Capítulo 31

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Laís Menezes
     📍 Rússia/ Moscou 🇷🇺 08:00 Am
Um mês depois.

Damon: Chuta com firmeza. - Ele fala pela milésima vez.

Eu chuto com mais firmeza e na altura certa me defendendo dele.
Um mês nessa merda eu não aguento mais, já tentei pegar alguém celular ou manda qualquer sinal possível para Pedro.

Mais nada dar certo esse filha da puta do Damon não sai da minha cola nem por um segundo. Hoje vim treinar cedo. Estou até que melhorando mas eu não gostava de ir nem na academia. Essa porra ta difícil viu.

Damon: Você está mais lenta hoje, quer uma tapinha na cara para acorda? - Fala cheio de sorriso.

Gostava mais quando ele não fazia graça e nem falava nada. Ele que me treina sozinho. Depois que um dos soldados dele me deu uma surra daquelas por que eu mandei ele se foder ele não me deixa perto de ninguém.

Todas as coisas que escutei dele é até difícil de acreditar que é o mesmo homem aqui na minha frente. Anjo da morte agora dar sorrisos lindos?... Merda o sorriso desse babaca não é relevante tenho que pedir para ir no banheiro.

Eu observei os horários das cozinheiras a semanas. Tem uma senhora que sempre vai para o banheiro fuma cigarro e fofoca com uma amiga no celular.

Ontem enquanto eu almoçava na cantina escutei ela procurando seu celular, outra funcionária que achou. Preciso só entra nesse banheiro e pega esse celular.

Tento desvia dos murro que Damon está tentando me dar, ele acha que não estou prestando atenção. Acerto um murro na sua barriga e ele sorri gostando de eu está revidando.

Laís: Você ama apanhar né anjinho?. - Falo o apelido que lhe dei depois que ele começou a me chama de princesa em Russo e eu não suporto que me chame assim. Só descobrir que era isso por causa de Vinícius, o garoto já está aprendendo a língua deles. Acho que ate já sabe falar fluente só paga de doido.

Damon: Não comece Printsessa você sabe que não aguenta. - Diz com a sua voz grossa e a cara fechada voltou.

Acerto um chute agora no seu peito fazendo ele ir para trás mas não muito. Sei não não aguento com ele só quero mostra que aprendi alguma coisa e que não sei só apanha. Aproveito que ele me encara sem acreditar que lhe chute e lhe dou um murro na cabeça e eu dou com toda força que eu tenho.

Amaria fazer ele cair mas não é isso que acontece e quando ele me encara vejo o verdadeiro anjo da morte. O homem é como uma pedra, totalmente impenetrável, nem ao menos parece ter vida em seus olhos, em nenhum momento senti emoção através deles, como se fosse uma pessoa morta por dentro, com um único princípio: ser o rei da Bratva.

Esse é o Damon do qual eu tenho que lembrar, não o que sorri para mim do nada. Espero ele vim pra cima de mim mais isso não acontece, ele tira as luvas e as joga no chão e se vira de costa indo em direção da porta.

Damon: Continua treinando Laís.- Sua voz é autoritária e eu pego o saco de areia para continuar treinando.

A porta se abre em quanto dou vários murro no saco. Paro para olhar quem é e vejo Vinícius botando as luvas de boxe.

Vinícius: O que a senhora fez agora?. Ele chegou lá na sala de aula ordenado para vim treinar com você. - Fala me olhando com o sorriso branco estampado no rosto.

Laís: E por que acha que eu fiz alguma coisa?. - Volto a soca o saco de areia com força. - Estamos treinando e ele do nada saiu da sala. Ele é bipolar isso sim. - Vinícius puxa o saco me forçando a para e eu encaro ele seria.

Ligados pela dor Onde histórias criam vida. Descubra agora