Capítulo 27

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Bryan Vicente/ Portuga
📍 Ilhabela SP

Forcei meus olhos, apertando as pálpebras, abrindo-as e olhando para o teto do quarto, ouço um suspiro suave vindo do meu lado, lentamente viro o meu rosto, observando a mulher de longos cabelos negros esparramados em meu travesseiro.

Ela tem os lábios carnudos um pouco abertos, como se ele fizesse um coração, os cílios negros fechados, fazendo uma cortina em seu rosto.

Ontem definitivamente foi a noite mais prazerosa que já tive, se pudesse, repetia todas as noites.

Com essa mulher maravilhosa eu viveria para sempre! 

Nem acredito que acabei de pensar nisso. Me levanto da cama devagar. Pego meu celular em cima da escrivaninha vejo que já são 7h da manhã. Tomo um banho gelado e quando estou saindo do banheiro Maressa está sentada na cama coçando os olhos.

Portuga: Ainda é cedo linda pode continuar dormindo, tenho que ir pra a reunião agora, mas volto antes de anoitecer. - Me aproximo perto dela com a toalha enrolada na cintura e me abaixo um pouco para lhe dar um selinho.

Maressa: Vou fica sozinha aqui? - Fala manhosa.

Portuga: Tem de tudo nessa mansão linda, ate um SPA, se não quiser ficar aqui pode ir na praia os seguranças vão ficar de olho em você. - Ela se deita na cama de novo e se espreguiça.

Maressa: Você volta para almoçar pelo menos? - Pergunta com a voz ainda manhosa.

Portuga: Acredito que sim linda, umas 14h da tarde já devo está aqui. - Falo indo para o closet me trocar.

Me visto rapidão, dou um beijo em Maressa que já quase dormindo de novo. Meu carro já está na frente de casa como pedi ontem. Entro no carro dizendo para os soldados e os seguranças da casa ficarem ligeiros em tudo.

Espero que Salvador aceite minhas vontades. Ele já tá ligado que eu não curto essa parada de ta mandando na minha vida e nas minha escolhas. Gosto tudo do meu jeito e nem quero ideia, cheguei onde eu cheguei sendo assim e não vou fazer diferente.

Chego no endereço que Salvador mandou, é uma mansão ainda maior da que eu estou. Estacionado o carro, desço e vou em direção da casa. Os seguranças já me conhece e só faz abrir a porta.

Assim que entro escuto uma voz. Vejo Salvador com uma xícara de café na mão, ele está conversando com Fábio.

Salvador: Bom dia garoto.- Ele sempre chamou eu e Pedro assim, antes eu ficava puto, agora sei que é a forma dele de demostrar carinho. - Só procura quando precisa, faz tanto tempo que não vem me ver que nem sabia que estava tomando bomba. - Eu sento do seu lado no sofá e Fábio está na poltrona fumando um cigarro na minha frente.

Portuga: Que porra de bomba? Tás ficando veio e doido é? E eu lá sou homem de tomar bomba. - Falo e ele ri. - Isso aqui treino pesado. - Digo mostrando meus músculos. - E eu não vim antes por quê estava pensando nas minha escolhas e cheio de coisa pra resolver . - Fico sério e ele me escara com o sorriso de sempre no rosto.

Salvador: Eu sei, por isso deixei que viesse me procurar. Então me diga do que você precisa que chamou até o Fábio. - Toma o último gole do seu café e bota a xícara na mesa na sua frente.

Portuga: Sequestraram Laís. - Falo vendo ele ajeitar a postura e me encarar sério.

Explico tudo, só não conto que estou tão obcecado por uma mulher e que vou fazer de tudo por ela. Quando falo sobre Lorenzo Russo Fábio nega com a cabeça e fala.

Ligados pela dor Onde histórias criam vida. Descubra agora