Capítulo 20

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Pedro/ Perigo

Só foi Vicente ir embora com a garotas que eu me desliguei, sempre é assim quando tenho que torturar ou matar pessoas eu fico no modo robótico como Laís sempre fala.

Sou a porra de um traficante, assassino que não gosta de machucar pessoas. Eu sei, hipocrisia demais. Quando estou sentado de frente dos computadores hackeando é tudo mais fácil.

Agora eu não estou conseguindo virar um robô e foca na porra do tiroteio. Tivemos que mudar a rota a Bope com a porra do mapa do morro, estão até se sentindo mais espertinhos.

Portuga: Entra aí no beco e vamos pra aquele pico. - Ele não precisa explicar que pico é, sempre quando queremos sumir íamos pra lá, da para ver a boca principal e se alguém se aproximar leva um tiro de sniper na cara por que temos total controle e visão de lá.

Não falo nada, nem consigo se eu abrir a boca pra fala irei fraquejar e agora não é a hora.

( No que porra você pode me ajudar agora Leticia? me diz?- Gritei na sua cara e ela recuou. - Só volta pra cama fica calada e me deixa achar a minha mulher. ) 

Me arrependi assim que falei isso, o tanto que ela ficou magoada foi rapidamente notável. A dor nos seus olhos não sai da porra da minha mente. Ta me desconcentrado demais. Se despedi daquele jeito foi mais tortura ainda.

( Leticia: Volta bem, você tem que salvar a sua mulher.) - O beijo que ela me da na bochecha é rápido e eu ainda tento segurar a sua cintura mas ela se afasta rápido. E quando a encaro seus lábios estão vermelhos do sangue que está por todo meu corpo.

Ela é uma loba seu olhar penetrante é a prova disso!

Portuga: Já tenho um na mira e agora preciso de você Pedro. - Ele fala tocando no meu ombro e eu seguro a arma com força.- Agora você precisa me proteger posso contar com você? - Ele sempre sabe o que falar e o que fazer quando se trata de mim.

É automático, posiciono o sniper e miro, assim que vejo o primeiro alvo atiro vendo ele cair no chão, os seus parceiros ficam sem saber de onde veio o tiro com isso portuga aproveita e matar mais dois.

O tiroteio fica mais intenso, eles tentam subir com o tanque mais os soldados que estão embaixo só com lança granada não deixa nada passa.

E do nada uma explosão forte eu e Vicente se joga no chão para de proteger das pedras que voa para todos os lados. Só uma coisa pode te causado isso e eu sei bem o que foi. Desde a última invasão da BOPE eu enchi a matinha de explosivo.

Cabeça fez o que tinha que ser feito, eles iam conseguir invadir a rocinha e isso nunca vai acontecer, não em quanto eu e portuga tivermos vivos. Votamos para posição os poucos policiais que ficou esta só puxando os feriados. Tão recuando. bando de fracote achei que eles ia ser mais resistente por acha que tinha o mapa e isso ia se tornar mais fácil.

Mas com uma explosão já fez eles recua são mermo um mando de mane medroso. Se eles vim de novo vou bota bomba a cada canto. 

Vamos pra boca e agora é a pior hora, ver quantos de nós morreu. Não estou com cabeça pra isso e preciso de um banho e volto para saber o que portuga descobriu lá na salinha.

Perigo: Precisamos ir pra casa, deixa que cabeça resolve tudo aqui, ele sabe como funciona e é confiável, acho até que merece um cargo melhor, mas isso fica pra outra hora. - Falo quando entramos no seu escritório na boca.

Cabeça: Eu achava que ia ser uma explosão de leve mas a  porra do meu ouvido tá apitando até agora. - Chega no escritório coçando o ouvido.

Ligados pela dor Onde histórias criam vida. Descubra agora