───── 𝐒𝐔𝐍

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𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐆𝐈𝐋𝐁𝐄𝐑𝐓

Eu fiquei quieta pensando se eu deveria dizer e pensei no Jeremy, com certeza ele iria me matar, mas eu estava encurralada.

— Eu te digo no caminho. – falei e ele sorriu, entrando na casa de novo e voltando com a chave do carro.

Ele abriu a porta pra eu entrar e eu me sentei, ele deu a volta e se sentou no banco do motorista, dando partida no carro e se distanciando da casa. O vento bateu em meus cabelos, a brisa estava boa, principalmente naquele calor que estava, o sol estava me matando...

— Então? – ele perguntou e eu suspirei, desviando o olhar e evitando olhar nos olhos dele.

— Como você consegue andar no sol? – indaguei de volta e ele engoliu seco, freando o carro com força e me fazendo quase voar.

— O que você disse?

— Pela sua reação, tenho certeza que você ouviu. – falei, evitando transparecer medo. – Como?

Ele não falou nada.

Eu entendi o recado e pensei se eu ainda ficaria viva depois disso. Pensei em me jogar do carro em movimento no mínimo umas cinco vezes, mas pensei na possibilidade dele me deixar viver. E fiquei atenta no caminho, vendo se ele realmente estava me levando para a escola, o caminho por enquanto estava certo.

E fomos pra lá, mas antes de me deixar sair, ele segurou meu braço.

— Me escuta, vai viver essa vida merda de adolescente, tá? Isso não é pra você. Depois que entra, não dá pra sair mais e você não vai querer entrar nisso.

— Eu preciso dizer outra vez que não preciso de babá? – falei aborrecida e ele saiu do carro e vindo pra minha frente. – E não adianta fazer me esquecer, não sei como você faz isso, mas não vai adiantar nada. – eu me adiantei, tentando o persuadir.

Ele passou a mão nos cabelos, revirando o olho.

— Eu não consigo te hipnotizar. – eu franzi a testa ao ouvir aquilo. – Parece que a adolescente espertinha e independente não sabe de tudo. Essa pulseira que a Elena te deu tem verbena. – ele falou arrogante e me prendeu contra o carro. – E vou repetir de novo: Você não vai entrar nisso.

— Já percebi que não tenho alternativa, mas você pela sua reação assustada, eu estou fudida e acabei de entrar nisso mesmo sem você querer. – falei sorrindo sem os dentes.

— Você sabe mais o que?

— Caroline, Stefan, Katherine, Mason...

— Espera, o que? – ele perguntou. – O que sabe sobre Katherine e Mason?

— Sei que Mason é lobisomem e a tal da Katherine se passa pela Elena.

Ele suspirou aliviado.

— Fica de boca calada sobre isso e pode ir fingir que tem uma vida feliz de adolescente que anima os jogos. – ele pediu e eu assenti.

— Tudo bem, Damon. Contei porque sabia que podia confiar em você. – eu tentei explicar.

— Você não deveria confiar em mim, sou um vampiro. – ele disse irônico e eu ri.

— Eu não tenho uma vida normal mais, então posso sim, Salvatore. Você vai vir me buscar? – sorri, esperando um "sim".

Ele me olhou sorrindo sarcástico e eu desmanchei o sorriso, já sabia que aquele sorriso significava um não bem feio.

— Você não precisa de babá. – ele entrou no carro novamente, dando partida e me deixando pra trás.

Merda. Que vampiro filha da puta.

xoxo, vi.

˚ ♡ ⋆。˚ ↬ digam o que estão achando!!!

𝐅𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄. 'ᵈᵃᵐᵒⁿ ˢᵃˡᵛᵃᵗᵒʳᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora