───── 𝐊𝐋𝐀𝐔𝐒 𝐃𝐄𝐀𝐃!

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𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐆𝐈𝐋𝐁𝐄𝐑𝐓

Sai do banheiro um tempo depois, com o meu cabelo seco e com um penteado, os fios da frente sendo presos atrás, simples mas da maneira que eu queria. Guardei o secador no quarto e desci as escadas, atrás de todos. A primeira pessoa que eu encontrei foi Elena, que parecia estar aborrecida com algo. Ela havia me dito que Jenna não queria mais ficar na casa onde havíamos a deixado e, que ela queria a todo custo voltar a nossa casa e Elena não teve outra escolha além de deixar. Ficamos esperando os outros aparecerem enquanto conversamos sobre coisas aleatórias e Bonnie apareceu, ela estava deslumbrante, com um vestido vermelho que combinava muito com ela.

— Estou com o look correto para assassinar Mikael no baile da sua família? – ela indagou, rindo. – Eu tenho que contar algo a...

Bonnie foi interrompida por Stefan que disse que Damon havia ido buscar o carro dele na garagem e que podíamos nos dividir nos dois carros. Falei que ia procurá-lo mas, Stefan impediu.

— Temos que tomar cuidado hoje. Não sabemos o que Klaus quer. Elijah reapareceu e até onde sabemos, ele quer a mesma coisa que nós...

— ...Que seria? – perguntei, vendo todos em silêncio.

Klaus morto. – Stefan respondeu em tom baixo e eu engoli seco. – Nos encontramos hoje e, foi desagradável.

— Por que foram falar com ele? – Elena franziu o cenho, questionando.

— Eu conheci minha mãe, Elena. – Bonnie interrompeu a frase do Stefan.

Elena sorriu animada, indo abraçar a Bonnie, mas a morena não sorria, ela se mantinha séria e desconfortável com a situação. Bonnie se soltou de Elena poucos segundos depois, me fitando com a respiração pesada.

— Nós abrimos o caixão. – ela disse e Stefan arregalou o olho. Eu e Elena não expressamos quaisquer reações, já que não tínhamos entendido. – Abrimos o caixão onde estava Esther Mikaelson, a mãe de Klaus. Só nós podíamos abrir, porque uma bruxa Bennett manteve o corpo dela em perfeito estado e ela, nós e Elijah queremos Klaus morto então vamos matá-lo.

Hoje. – Damon surgiu atrás de Stefan, abrindo a porta da casa.

— E em que momento vocês estavam pretendendo me contar que iriam matar ele exatamente? Quando o plano já estivesse em execução? – perguntei cruzando os braços. – Eu só queria que vocês fossem sinceros comigo e falassem que o plano ia além de matar apenas o Mikael.

— Nós estamos sendo sinceros. – Bonnie retrucou.

— Vocês passaram o dia inteiro comigo, podiam ter falado. – cerrei os olhos.

— Eu tive que esconder isso da Elena também, Esther. – Stefan se defendeu, vendo Elena ainda me olhando com pena.

— Eu não quero ir pra uma festa pra ver Klaus sendo morto. – expliquei, vendo a impaciência deles. – Sei que odeiam Klaus, eu também não gosto dele, mas ele não me deu motivos suficientes para matá-lo.

Eu não estava mentindo, eu não queria ir mesmo para aquele baile se fosse para Klaus ser morto. Eles eram idiotas de pensar que aquele plano iria dar certo. Esther e Elijah podiam fazer o que fosse para matar ele, mas jamais conseguiriam, Klaus era inteligente, sorrateiro e forte. Só não queria ver ninguém morto quando a merda feder.

— Tenho certeza que ele só está esperando a hora certa para te apresentar todos os motivos possíveis. – Damon sorriu irônico.

Andei passos a frente de cabeça baixa, vendo todos continuarem no mesmo lugar.

— Então? – parei, olhando a todos com as mãos erguidas e uma expressão confusa, fazendo com que todos saíssem desconfortáveis pela pequena discussão.

Stefan e Elena foram no carro de Stefan, Bonnie disse que preferia ir com eles também, sei que ela estava envergonhada por esconder isso de mim. Damon se adiantou em abrir a porta de seu carro pra mim e eu me sentei e ele se sentou no banco do motorista. Respirei fundo ainda olhando pra frente, tentando me acalmar e não pensar no pior.

— Eu só queria explicar o quão idiota vocês estão sendo... – suspirei. – Só acho que poderiam ter me avisado antes.

— Ei... Olha pra mim. – ele puxou meu rosto, fazendo-me olhar em seus olhos. – Nós vamos ficar bem.

Observei como ele estava atraente naquele terno, com seus cabelos jogados para trás e um sorriso confortante no rosto. Toquei seu rosto, sorrindo. Ere era lindo, atraente e encantador. Simplesmente Damon era tudo que eu procurei: Um maluco tão louco quanto eu.

— Obriga... – ia falar, mas ele me interrompeu.

Senti o toque de seus lábios intensos no meu e outra vez eu senti aquele frio na barriga e meu coração a milhão. Passei minhas mãos por sua nuca, ele tocava meu pescoço e minha cintura com força, como se não quisesse que eu saísse de lá por nada. Contudo, fomos interrompidos pela buzina do carro de Stefan. Me larguei de Damon, com os olhos arregalados, ele me olhou rindo e caímos na gargalhada.

Me arrumei no banco, fingindo plenitude depois dessa situação ainda com vergonha. Eu e Damon ficamos conversando o resto da viagem, era bom ter ele ao meu lado nessas situações, mesmo que eu soubesse que ele seria o primeiro a enfiar uma estaca no coração de Klaus.

— Você considera Klaus como seu irmão? – ele questionou, me fazendo suspirar.

— Não sei. Ele pode ser meu irmão, não é?

— Mas isso não faz sentido.

E desde quando as coisas fazem sentido em Mystic Falls, Damon? – respondi, vendo-o balançar a cabeça positivamente,

— Mesmo assim, sinto muito que você tenha que perdê-lo. – ele falou e sua mão direita tocou a minha. Entrelacei nossos dedos, admirando seu rosto enquanto ele observava o caminho. – Pense que talvez seja melhor assim.

— Vocês tem que matá-lo mesmo? – perguntei, sentindo um certo incômodo em pensar que ele seria morto.

Damon não respondeu, estava com uma expressão séria e avistei a casa que parecia estar em festa, logo associei a casa dos Mikaelson. Damon estacionou o carro onde estavam muitos outros parados lá e eu ia abrir a porta para descer mas, ele correu para abrir a porta pra mim.

— Não seja tão cavalheiro assim, estamos no século 21. – falei, me inclinando para frente e pegando sua mão para sair do carro.

Estou fazendo o mínimo, não aja como se eu fosse qualquer namoradinho seu. – ele provocou e eu me levantei sorrindo, deixando um beijo em seus lábios.

A marca do batom havia ficado, hesitei em tirar, me divertindo mas passei meu polegar pelos seus lábios molhados, tirando a marca vermelha. Passei a mão pelo vestido, o arrumando e me olhei no retrovisor do carro. Ele esticou o braço, parando a mão em frente a seu peito e eu passei a mão por dentro, andando até a porta da casa.

xoxo, vi.

𝐅𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄. 'ᵈᵃᵐᵒⁿ ˢᵃˡᵛᵃᵗᵒʳᵉOnde histórias criam vida. Descubra agora