𝐅𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐈𝐍𝐄. 'ᵈᵃᵐᵒⁿ ˢᵃˡᵛᵃᵗᵒʳᵉ

───── 𝐍𝐄𝐖 𝐌𝐈𝐊𝐀𝐄𝐋𝐒𝐎𝐍

𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐑 𝐌𝐈𝐊𝐀𝐄𝐋𝐒𝐎𝐍

— Klaus, eu preciso ir agora. – avisei.

— Tudo bem, mas prometa que tentará conseguir a pedra.

— Klaus Mikaelson está me pedindo ajuda? – fingi surpresa, abrindo a boca.

Ele revirou o olho.

— Pensei que você já tivesse notado que para mim, você é minha irmã. – ele falou e eu ri irônica.

— Notei naquele dia que você nos levou para ver nossa família em caixões que você mesmo os colocou. – provoquei.

— Mas, infelizmente não posso fazer isso com você. Se eu colocar uma adaga em seu coração, você morre.

— Infelizmente, Klaus? – perguntei rindo.

— Só tenta achar a pedra. – ele disse sério.

Eu assenti e fui sair, mas ele puxou meu braço.

— E me avise quando encontrar com Katerina Petrova. E não a deixe te abalar, pode me chamar se ela te incomodar.

— Você está falando da Katherine? – perguntei arqueando a sobrancelha.

— Ah, esse é o novo nome dela, havia esquecido. – ele sorriu. – Mas é ela mesmo, Esther Mikaelson.

Sorri alegre.

Gostei de como soa Esther Mikaelson.

— Vai logo! – Klaus riu e eu sai rindo também.

Matt me observou até eu chegar na porta do Grill, quando sai, ele surgiu atrás de mim. A rua estava vazia, eu estava com fome e Matt estava com cara de quem estava prestes a me perturbar.

Ele deu passos até chegar perto de mim e me avaliou lentamente de cima a baixo, levantei as sobrancelhas esperando alguma coisa, contudo ele não disse nada. Estralei os dedos em seu rosto, fazendo-o abrir a boca.

— O que fazia com Klaus? – ele perguntou.

— Presumo eu, que não é da sua conta. – sorri e logo após revirei os olhos.

— Você sabe o que ele é? – ele perguntou pela segunda vez.

— Presumo eu, novamente, que sim. – dei ênfase novamente, deixando claro minha insatisfação.

— Você é irmã da Elena e eu não posso deixar você se meter com esse tipo de gente. – ele proliferou.

Eu dei uma risada, acompanhando a confusão em seu olhar.

— Matt, vai embora, antes que eu seja obrigada a fazer você mesmo se retirar.

— O que aconteceu com você? – ele se aproximou, mas eu dei passos apressados para trás. – Você era uma pessoa tão pura.

— A imortalidade faz isso com as pessoas. – sorri, vendo-o se assustar.

— A imortalidade? – ele repetiu incrédulo.