SWEET ARROW {SHAWMILA}

Capítulo 60

Oie pessoas!! Desculpa o sumiço, errei, fui cabelinho!!

Eu simplesmente ando atolada de coisas para fazer!! Vou tentar terminar essa semana!! Mas vcs tem que comentar para me lembrar!!
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SHAWN

QUANDO CHEGUEI AO SALÃO DE RECEPÇÃO, EU ESTAVA FERvendo de ódio. Eu tinha sido jogado em uma cela, me entregaram um balde e minhas perguntas sobre quando eu veria a rainha receberam o silêncio como resposta. Nem sequer uma palavra.

Já se passara uma hora, eu esperava e caminhava de um lado para o outro. E então três horas, a luz do sol se movendo através da minúscula janela da minha cela. Eu poderia ficar aqui durante dias, semanas. Eu conhecia o jogo que ela estava jogando. Eu mesmo o havia jogado diversas vezes com prisioneiros. Deixar que esperem e temam pelo pior.

Talvez a tática dela estivesse funcionando.

Camila disse que a rainha me ouviria, mas quando? E mesmo quando isso acontecesse, será que ela realmente me daria ouvidos? Até onde os reinos tinham conhecimento, a torre da Vigília de Tor não passava de uma pequena mancha na paisagem. Tudo que eles sabiam sobre nós era o que o rei da Eislândia lhes havia contado, e ele não sabia de nada.

Eu estava farto de cumprir os termos do idiota do bisavô de Zayn — uma cidade inteira por uma rodada de bebida. Se algum dia eu saísse daqui, tomaria de volta a Boca do Inferno. Não mais seríamos reféns de uma dívida de jogo nem nos submeteríamos a um rei que não tinha qualquer interesse na cidade à qual ele sequer se dava ao trabalho de apoiar. Não mais seríamos ignorados.

Eu sentia como se aquela voz rugindo enfurecida na minha cabeça fosse a voz do meu pai.

Depois de pelo menos quatro horas, fui arrastado para fora da minha cela por dois guardas robustos que novamente nada tinham a me dizer além de cale a boca. Eles me arrastaram pelo posto militar avançado e me jogaram em um corredor vazio para esperar pela rainha, minhas mãos ainda amarradas atrás de mim. Mas ela não estava ali.

Vinte minutos se passaram. Depois, quarenta. O silêncio marcava a passagem do tempo. Esperar mais? A extremidade elevada da sala tinha dois corredores de cada lado. Eu esperava que alguém viesse, mas isso não aconteceu.

— Onde está a rainha? — berrei, por fim.

Nenhuma resposta.

Eu soltei uma litania de gritos, exigindo que alguém viesse. Ouvi um bebê chorando ao longe e depois ouvi passos. Passos ruidosos e cheios de fúria. O choro parou, mas um homem irrompeu por um dos corredores, seus flamejantes olhos azuis pousando em mim. Ele desceu os degraus pisando duro e cruzou a sala, agarrando-me pela camisa, quase me fazendo tirar os pés do chão. Ele me segurou bem perto de si, de modo que ficamos olho a olho.

— A rainha virá quando ela tiver que vir, mas se você acordar a minha filha mais uma vez, eu vou arrancar sua cabeça. Está entendendo?

— Quem é você? — perguntei.

— Um homem que dormiu muito pouco nas últimas quarenta e oito horas. Mas, para você, eu sou o rei Jaxon.

O rei de Dalbreck.

Eu também tinha ouvido rumores sobre ele, outra lenda de mais de três metros de altura — e com temperamento explosivo. Agora mesmo ele parecia um homem exausto e ensandecido. E também protetor. Ele soltou a minha camisa com um empurrão.

E então eu ouvi um farfalhar. Nós nos viramos. Quatro soldados saíam em fila do corredor à direita, oficiais de Dalbretch, conforme anunciavam seus uniformes, e então, logo atrás deles, mais oficiais, mas estes eram vendanos. Griz era um deles. Eles formaram uma fila diante de uma plataforma baixa, de frente para mim, carregando longas espadas nas laterais de seus corpos, e eu me perguntava se essa seria uma execução de improviso.