Capítulo 59

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OIEEE
FALTA POUQUÍSSIMO PARA ENCERRARMOS ISSO AQ!!
Eu disse que ia voltar. finjam que ainda não é meia-noite!! Rsrsrs

Boa leitura!!
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CAMILA

OLHEIROS SEGUIRAM CAVALGANDO ADIANTE, DE MODO QUE AS notícias haviam se espalhado bem antes de nossa chegada. No momento em que nos aproximamos dos portões de Marabella, grandes multidões haviam se reunido ali.

Soldados ladeavam nosso caminho para manter as pessoas afastadas, porém a maior parte da multidão estava imóvel e surpreendentemente em silêncio. Era como se uma nuvem negra e mortal houvesse recaído sobre nós, como se fantasmas cavalgassem ao nosso lado. Esses não eram prisioneiros que eles algum dia esperavam ver. Muitos estavam boquiabertos. Com os olhos brilhando. Um homem tão grande quanto Griz chorava. Podia ser que eles não tivessem reconhecido Beaufort e Torback, mas eles conheciam o governador Sarva e o chievdar Kardos. Fiquei observando enquanto os rostos espantados se enchiam de terror e, depois, de ódio. Sem dúvida, muitos haviam vivenciado perdas nas mãos desses homens ou conheciam alguém que passara por isso. Sarva e Kardos olhavam diretamente para a frente, recusando-se a encontrar o olhar daqueles que os contemplavam.

Beaufort começou a olhar ao redor, inclinando a cabeça para trás, nervoso.

— Ainda esperando um resgate? — perguntei.

Ele olhou para mim, e foi então que eu vi terror de verdade. Ele jamais havia esperado enfrentar a rainha novamente — não nos termos dela, pelo menos. Ele achara que sua paciência lhe traria recompensas mais uma vez e que nunca se depararia com esse destino.

— Acabou, capitão. Ninguém virá salvá-lo. Este é o fim da linha.

O rosto dele se contorceu como se estivesse lutando contra essa verdade e, por fim, seu lábio se ergueu em um rosnado enquanto ele me escrutinava. Ele balançou a cabeça com repulsa.

— Por causa de um lixo de rua inútil. Por causa de uma porcaria como você.

Isso mesmo. Por causa de alguém como eu.

Uma gota de suor escorria por sua cicatriz em forma de meia-lua.

— Isso não está acabado, nunca estará. Não agora. Uma porta foi destrancada. Mais pessoas como eu sempre haverão de vir.

— Talvez sim. Porém, mais pessoas como eu sempre estarão lá para impedi-las.

Ele olhou por cima do ombro uma última vez, como se ainda tivesse esperanças, mas tudo o que viu foram as multidões vendanas se aproximando, fechando o cerco, apagando a trilha atrás dele.

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Segurei o registro das prisões com força na minha mão. Como líder da missão, era meu trabalho apresentar à rainha os nomes dos prisioneiros que foram entregues à custódia do carcereiro. Ela os abordaria posteriormente.

Sentei-me em um banco de pedra do lado de fora de sua câmara pessoal, à espera, mexendo o joelho para cima e para baixo. Passei o dedo no talo de dente-de-leão em meu bolso, que fora comprado de um mercador ali perto das muralhas do posto militar.

Uma criada abriu a porta, e eu fiquei de pé em um pulo.

— A rainha a receberá agora. — disse ela.

Fui escoltada para dentro e a criada saiu. A sala estava fresca e parcamente iluminada. A doce fragrância de rosas pairava no ar. Por causa das cortinas fechadas, a princípio eu não a vi.

SWEET ARROW         {SHAWMILA}Onde histórias criam vida. Descubra agora