Capítulo 12

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Hey, pessoas.. como estão?
Sumi né? Vcs tem q me perturbar para postar, pq se não eu vou enrolar o máximo que de!!

Dêem uma revisada no capítulo anterior, para lembrarem de onde pararam, e é isso...

BOA LEITURA!!!

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Camila

Acordei com um peso me mantendo imóvel. Senti o calor de outra pele sobre a minha. A mão de alguém na minha boca.

— Shhh. Não se mexa. — O rosto de Shawn pairava próximo ao meu...

Tentei me soltar, mas o peso dele me prendeu com ainda mais força. E foi então que eu ouvi. Passos. O esmagar de folhas. Uma respiração.

Shawn pressionou sua boca perto do meu ouvido. Um sussurro mínimo.

— Não se mova, não importa o que aconteça.

Um alvoroçar de folhas e passos descuidados, tão pesados que pareciam não se incomodar com o barulho que faziam.

O céu acima de nós ainda estava escuro, apenas tingido com a alvorada, a silhueta escura das árvores mal esboçando seu contorno acima de nós. O rosto de Shawn era uma sombra perto da minha, e seu coração batia forte junto ao meu peito.

Alguma coisa grande se movia pesada e desajeitadamente na nossa direção, agigantando-se como uma montanha negra e balouçante. Cada pisada fazia meu corpo inteiro tremer.

Shawn não podia falar agora, a criatura estava perto demais, mas consegui sentir a tensão em seus músculos me pedindo para que eu ficasse parada. Algo que ia contra todos os meus instintos. Corra, Camila, esconda-se.

Porém, fiquei imóvel sob o peso dele, o suor escorrendo entre os nossos corpos. A criatura farejou o ar e, quando nos viu, abriu a bocarra, uma caverna escancarada, cheia de dentes imensos, e um terrível rugido atravessou a floresta.

Meus músculos ficaram tensos, mas Shawn me segurou com firmeza, imóvel. A criatura se aproximou, chegou tão perto que a respiração pesada tocou nossas peles, um cheiro repulsivo e sufocante, como se dela emergissem todas as fornalhas do inferno. Um murmúrio vibrou como um aviso, sua boca sentindo o gosto do ar, nossos gostos, sua língua rolando por nossa pele. A criatura soltou uma bufada, como que desapontada, desviou-se e foi embora.

Permanecemos imóveis enquanto a aurora se insinuava sobre nós; quando os passos da criatura haviam por fim desaparecido, Shawn soltou o ar que estivera prendendo por muito tempo e tirou a mão da minha boca.

Ele olhou para mim, nossos rostos ainda próximos, e o momento se partiu, em descompasso, tropeçando em longos e paralisados segundos, seu peito ainda pulsando junto ao meu. Ele piscou, como se finalmente recuperasse o foco, e rolou para o lado, deitando próximo de mim.

— Eu não pretendia esmagar você. — disse ele. — Não tive tempo de acordá-la. Você está bem?

Será que eu estava bem? O medo se dissipava, transformando-se em maré baixa, e, ainda assim, minha pulsação estava a mil. Eu ainda sentia a pressão do corpo dele sobre o meu e o calor de sua pele.

— Sim. — falei com a voz rouca. — O que era aquilo?

Ele explicou que se tratava de um urso candok e que eles preferiam peixe a pessoas, mas que não tinha como fugir deles nem matá-los caso percebessem alguém como uma ameaça. Se a pessoa não fizesse nenhum movimento súbito, eles geralmente a deixavam em paz.

Geralmente.

Agora eu me sentia como Hailey, entendia sua necessidade de certezas quando o assunto eram os racaas e suas preferências em termos de carne — especialmente porque eu ainda tinha a lembrança da língua molhada e infernal do urso degustando meu rosto.

— Devemos ir embora, caso ele volte. — disse Shawn, pondo-se de pé. Ele deu dois passos, tropeçou e caiu, com a corrente sendo puxada bruscamente entre nós dois. Shawn soltou um xingamento. — Esqueci dessa coisa.

Ele ficou em pé e apanhou sua camisa na rocha onde havia sido deixada para secar na noite anterior. Fiquei observando enquanto ele a vestia, vendo as penas tatuadas em sua pele desaparecendo sob o tecido, e pensei em como ele havia se esquecido da corrente e do peso morto ao qual ele estava preso, embora, ainda assim, tenha ficado em cima de mim, tentando me proteger.

****

No decorrer dos dias que vieram, chegamos a um ritmo surpreendentemente confortável e descontraído. Silêncios eram raros, e por isso eu era grata.

Ele me contou sobre outros animais que viviam nesta região, muitos deles mortais, que eu ainda não tinha tido o prazer de conhecer. Ele esperava encontrar um bando de meimóis pelo caminho, um sinal que apontasse para a presença de um pássaro suculento e saboroso que fazia túneis sob o solo na região. Ele olhou para a ponta afiada de seu cajado improvisado, dizendo que não era difícil empalar o pássaro.

— Como é que você sabe tanto sobre esta região? — perguntei, indicando o horizonte com um gesto amplo da minha mão.

—É território dos Mendes.

— Tão longe? Este lugar deve ficar a mais de cento e cinquenta quilômetros da torre da Vigília de Tor.

— Possivelmente.

Soltei um grunhido, mas não disse mais nada. Meu silêncio era tão incômodo quanto um cutucão.

Por fim, ele soltou um suspiro e um sorriso sardônico repuxou sua boca.

— Tudo bem, Camila de Brightmist, diga-me: qual é exatamente a sua definição de ladrão?

Seu tom não era de raiva. Parecia mais uma súplica para me entender, e eu me perguntava se ele estivera ponderando sobre isso desde que o chamei de ladrão, há alguns dias.

— Para os vendanos, a definição de ladrão em nada difere de outros povos. São aqueles que tomam coisas que não lhes pertencem.

— Por exemplo?

— Gado.

— Você está se referindo ao gado shorthorn que tomamos dos vendanos? Aquilo foi pagamento por terem invadido nosso território.

— Vocês não tinham o direito de pegar nem mesmo um shorthorn, mas fizeram muito mais do que isso. Vocês lhes tomaram tudo. Queimaram os campos. Destruíram os cercados dos animais. Tomaram seus suprimentos e mantimentos. — Ele balançou a cabeça em negativa.

— Um shorthorn. Foi só isso. Todo o resto que você disse são os vendanos aumentando o que realmente aconteceu.

— Eu mesma vi os danos.

— Então outras pessoas fizeram tudo isso. Não nós.

Olhei de relance para o perfil dele, me perguntando se estaria mentindo. Uma veia se contorcia em seu pescoço, e ele parecia absorto com o que eu disse. A notícia o deixou perturbado. Ou talvez fosse apenas eu quem o perturbava. Não deixei barato.

— E quanto às caravanas de mercadores que vocês atacaram?

— Apenas sob determinadas circunstâncias, quando atravessam nosso território.

— Você quer dizer quando cruzam o seu caminho. — Ele parou de andar e olhou para mim.

— Isso também. — Não havia nenhum pedido de desculpas na expressão dele. Seu tom tranquilo já não estava mais lá.

— Mas as fronteiras de vocês não são definidas. Vocês nem deveriam ter assentamentos no Cam Lanteux, para começo de conversa. Vocês estão violando a lei, violando os antigos tratados. Como podem se autoproclamar donos de tudo?

— Bem, talvez os antigos tratados em momento algum tenham se dado ao trabalho de nos consultar. A torre da Vigília de Tor existe há mais tempo do que qualquer reino — inclusive Venda. E, sim, nós temos fronteiras, mas talvez nossas linhas sejam desenhadas de forma diferente das linhas de vocês. Elas se estendem até onde for necessário para nos sentirmos seguros. Temos vivido segundo as nossas leis e sobrevivemos por meio delas por séculos. Venda não tem direito algum de se meter nisso.

— E quanto a vocês se intrometerem? Os negócios que vocês exploram na Boca do Inferno? Também é uma de suas leis?

A cor se acentuou em suas têmporas.

— A Boca do Inferno foi nossa muito tempo antes de se tornar parte da Eislândia. Erguemos a cidade dos escombros e ruínas, e protegemos todo mundo que vive lá. Ninguém se beneficia à custa dos outros.

— Protegeram todo mundo de quê?

Ele olhou para baixo, para a corrente entre nós.

— Quer que eu faça uma lista? Nosso mundo é diferente do seu. Minha família não precisa explicar nada a Venda.

Eu estava preparada para discutir mais, para ressaltar que a Boca do Inferno estava localizada no território da Eislândia, e que era jurisdição deles protegê-la como julgassem adequado — isso não cabia aos Mendes, que extraíam dinheiro na base do medo —, mas tentei me lembrar de que meu objetivo primário não era educá-lo, mas obter informações, e a ira dele estava crescendo. Logo voltaríamos ao silêncio.

Ele já havia me contado a história dos Mendes, mas agora eu me perguntava sobre sua família, que ele havia mencionado mais de uma vez e que representava um impulso motivador em sua vida. Eu contemplava a possibilidade de conhecer uma família inteira de brutamontes marginais, que possivelmente haviam acolhido um traidor fugitivo. Para que propósito eles lhe dariam refúgio? Parecia que tudo se tratava de uma transação para os Mendes. Nada era de graça. O que será que eles estariam ganhando com isso?

Amaciei meu tom de voz, tentando redirecionar a conversa. Eu já havia reconhecido seus tiques — a linha reta e firme de seus lábios, suas narinas dilatadas, os músculos do pescoço ficando tensos, seus largos ombros sendo puxados para trás. Seu orgulho e ego gigantesco quando falava de sua família era sua fraqueza, e eu precisava entender isso porque, para uma ladra, entender e explorar as falhas e desvantagens de seu oponente era a primeira regra do jogo. E ele era meu oponente. Eu precisava lembrar a mim mesma disso, porque ele acabou não sendo o que eu esperava que fosse, e alguma parte de mim o achava…

Eu não sabia ao certo qual era a palavra. Talvez o termo mais seguro fosse intrigante.

Porém, enquanto ele falava de sua família, essas características não pareciam uma fraqueza, de forma alguma. Talvez fosse apenas a mera quantidade de familiares que me impressionava. Ninguém tinha uma família assim tão grande em Venda. Nunca. Além da mãe, ele tinha seis irmãos e três irmãs. Também havia tias, tios, primos e primas. A maior parte vivia na cidade. Ele me disse seus nomes, mas eram muitos para que eu conseguisse me lembrar de todos, exceto por alguns. Niall e Titus eram seus irmãos mais velhos, Aaliyah, sua irmã, era a mais velha deles, e Nash e Lydia, que tinham apenas seis e sete anos de idade, eram as mais jovens — ainda novos demais para participarem de reuniões familiares.

Essas reuniões eram um evento formal em que todos se juntavam em volta de uma mesa para tomar decisões a respeito dos negócios familiares. Eles faziam votações para as decisões de maior importância.

— E tem o Brian também. — disse Shawn. — Ele é um outro irmão. Tem a mesma idade que eu, dezenove anos. Meus pais o acolheram quando ele tinha apenas três anos, depois que os pais de Brian morreram. Nós somos a única família que ele já conheceu. Ele também participa das votações.

— E qual é o seu papel nisso tudo?

— Sendo o Patrei, eu tomo a decisão final.

— Você pode invalidar os votos da família?

— Sim… Se eu estivesse lá, mas, como você deve ter notado, eu nem mesmo passei um dia inteiro como Patrei ainda.

— E esse é o problema que você acha que eu causei.

Sua resposta foi um silêncio afirmativo, mas depois ele disse:

— Eu não deveria ter seguido por aquela viela sozinho, mas esperava encontrar apenas você, nada de caçadores, então eu dispensei os meus straza.

— Straza?

Ele me explicou que os straza eram guardas pessoais. A família inteira tinha.

— Você tem tantos inimigos assim?

— Quando temos poder, temos inimigos. — foi a resposta dele. — E você? Você tem família?

Senti um aperto na garganta. Desde que eu perdi a minha mãe, família para mim era apenas um inconveniente, uma desvantagem. Até mesmo me tornar próxima de Hailey e Ariana parecia um risco terrível. O mundo era muito mais seguro quando tínhamos apenas nós mesmos a perder.

— Sim. — foi a minha resposta. — Eu tenho família. Meu pai e minha mãe moram em Venda.

— Como eles são?

Busquei uma resposta, algo que o fizesse parar com as perguntas.

— Felizes. Contentes. E muito orgulhosos de sua única filha. — falei, e então mudei o rumo da conversa.

****

Embora a fome não fosse uma estranha para mim, nossas buscas por alimentos tinham sido escassas, de modo que fiquei para lá de contente quando chegamos a um riacho e eu avistei talos de dente-de-leão crescendo em suas margens. Fiquei surpresa por ele não conhecer a planta.

Em Venda, eram como uma guloseima de verão crescendo em amplos matagais, nos brejos. Eu e minha mãe costumávamos colhê-las no exterior das muralhas da cidade.

"Faça um desejo, Camila. A cada uma que você pegar, faça um desejo para amanhã, para o dia seguinte e para o próximo. Um deles sempre haverá de se tornar realidade."

A magia dos desejos, é claro, residia apenas no ato de fazê-los, pescando um anseio oculto lá no fundo de nós, moldando-o em palavras para que se tornasse realidade e jogando-o em um misterioso desconhecido que talvez, apenas talvez, estivesse ouvindo.

Até mesmo aos seis anos de idade eu sabia que desejos não se tornavam realidade, mas eu os fazia mesmo assim. A sensação de fazê-los era plena e selvagem, tão indulgente e maravilhosa quanto um raro jantar de pombos e chirivias. Por alguns minutos, um desejo me colocava uma espada na mão e me concedia poder sobre a crueldade do nosso mundo.

Peguei várias plantinhas, fazendo desejos em silêncio a cada uma que colhia. Shawn olhou para meu punhado de talos como se fossem ervas daninhas.

— O que eles fazem além de conceder desejos?

Era óbvio que ele nunca tinha ficado sem ter o que comer por um dia na vida, muito menos por uma semana inteira.

— Você vai ver. — foi a minha resposta.

Sentamos na margem, refrescando nossos tornozelos no riacho, e eu lhe disse para mascar o talo.

— Não coma o talo, apenas engula seu suco.

Expliquei-lhe que o suco não era diferente do néctar e tão nutritivo quanto.

— Mas a verdadeira magia reside nisto. — falei e peguei o talo suculento que eu havia mastigado, abrindo-o para que ficasse esticado e plano. — Dê-me seu tornozelo. — eu disse, apontando para aquele que estava acorrentado ao meu.

Ele tirou o pé do riacho e eu deslizei o talo esticado sob a algema, onde sua pele estava cortada.

— Você já vai sentir a diferença. — falei. — Isso tem… — Olhei de relance para ele e me deparei com seus olhos focados em mim, e não no tornozelo.

Fiquei paralisada, pensando que ele estava prestes a dizer alguma coisa. Nossos olhares permaneceram firmes um no do outro, e havia perguntas nos olhos dele, mas não do tipo que eu teria como responder. Minha respiração parou, ficando presa no meu peito.

— É esquisito, não? — disse ele.

— O quê? — respondi com uma pergunta, a voz baixa demais.

— Esses momentos em que não estamos nos odiando.

Engoli em seco e desviei os olhos, mas parecia que não havia mais para onde olhar. Aquele instante só foi ficando cada vez mais desconfortável, e meu maxilar doía de tanto que eu o tensionava. Ele estava certo, era esquisito. Não era algo em que eu fosse boa. Eu era boa em sair correndo, fugir, desaparecer. Não nisso. Não em confrontá-lo repetidas vezes, sem nunca estarmos a mais de um metro de distância um do outro, e eu odiava o fato de que, na verdade, eu o achava… atraente.

Eu não deveria ter gostado dele de modo algum. E eu também odiava as outras coisas que havia notado nele, coisinhas que chamavam a minha atenção, como quando seus cabelos caíam sobre os olhos quando ele se curvava para acender a fogueira, a curva interessante que sua sobrancelha direita fazia quando ele estava com raiva, o jeito como a luz captava a barba por fazer em seu queixo.

Eu era uma especialista em detalhes, mas não gostava dos detalhes que via. E odiava o fato de achá-lo atraente. Não apenas sua aparência, mas a confiança em seus passos, o olhar conspirador, sua arrogância, sua maldita voz. Eu odiava as borboletas que se mexiam na minha barriga quando eu o pegava olhando para mim. Eu não era Ariana!

Talvez, acima de tudo, eu odiava o fato de encontrar alguma bondade nele. Odiava ter ficado com um nó na garganta naquela primeira noite, quando me dei conta de que ele estava tentando me ajudar a dormir, como vinha fazendo todas as noites desde então. Aqueles que eu havia enganado e roubado no passado nunca tinham sido bondosos. Assim, era fácil fazê-los de tolos e furtá-los.

— Você estava dizendo… que o talo tem…? — ele me perguntou.

Eu sabia que ele estava tentando fazer com que eu pensasse em algo coerente e, assim, ficasse ocupada.

— Propriedades curativas. Ele tem propriedades curativas.

— Toma, deixe-me colocar este aqui no seu tornozelo.

— Eu consigo fazer isso sozinha. — falei e peguei o talo mascado dele, manuseando-o e virando-o repetidas vezes, enquanto o pressionava no meu tornozelo.

— Eu acho que você já está com ele na posição certa. — disse Shawn, e eu finalmente parei de movêlo.

Ficamos ali sentados por silenciosos minutos, mascando mais talos e quebrando vários outros para enfiarmos nos bolsos. Ele se inclinou para a frente, olhando o próprio tornozelo.

— Não arde mais. Obrigado.

A voz dele. Ouvi bondade ali e não tinha como entender errado. Assenti, e por fim me recompus o suficiente para olhar para ele.

— Obrigada você também.

— Por…?

— Por me manter imóvel quando o candok veio para cima de nós. — foi a minha resposta. — Eu poderia ter virado o café da manhã dele.

Shawn torceu a boca.

— Sem chance. Uma mordida e ele teria cuspido você fora. Não é doce o bastante, não chega nem perto.

Suprimi um sorriso. Eu ficava muito mais à vontade com os seus comentários depreciativos.

Ele se pôs de pé e estendeu a mão para me ajudar.

— Deveríamos ir andando, Camila de Brightmist. — Segurei sua mão e me levantei.

— Parece que você gosta de me chamar assim. Por quê?

— Porque eu não tenho certeza de que esse seja seu verdadeiro nome. Você parece ter muitas faces ocultas — malabarismos, charadas, derrubar rapazes e ameaçar cortar seus belos pescoços.

Fiz uma careta e sacudi a cabeça, medindo o pescoço dele.

— Não é assim tão belo.

Ele esfregou o pescoço como se estivesse ofendido.

— Alguma outra carta escondida na manga sobre a qual eu deveria saber?

— Se eu contasse, não seria divertido, seria?

— Eu deveria ficar preocupado com isso?

— Provavelmente.


— Alguma outra carta escondida na manga sobre a qual eu deveria saber?
— Se eu contasse, não seria divertido, seria?
— Eu deveria ficar preocupado com isso?
— Provavelmente

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É isso..
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SWEET ARROW         {SHAWMILA}Onde histórias criam vida. Descubra agora