Resgate Capítulo 18

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Autora:Lucia Helena.
Capítulo revisado.

Lucas

Eu a acompanho com os olhos e fico ansioso. Merda, sinto falta da minha loira. Nos afastamos, e isso dói pra caramba. Eu a amo muito e sinto sua falta.

Ela para, senta e acaricia meu rosto.

— Me desculpa, amor, por favor — diz com lágrimas nos olhos.

— Não chora, minha loira. Eu te amo.

— Lucas, te amo.

Selamos com um beijo apaixonado. Agora me sinto em paz.

Helena

Eu e Alê também estamos frios e distantes.
Sinto que algo mudou e isso me deixa triste. Mas não vou ficar implorando. Se ele não me quiser, eu vou sobreviver — penso, agoniada.

Alexandre

Eu sinto sua presença antes de vê-la. E quando finalmente a vejo... que merda! Ela está com aquele olhar que não sei decifrar. Ando o mais rápido que consigo e, quando ela me vê, avanço direto para sua boca.

— Neném, eu te amo. Desculpa. Não vou mais ser negligente com você. Desculpa.

Eu a carrego no colo. Preciso dela, do seu amor. Preciso beijá-la como se minha vida dependesse disso — acho até que depende.

A levo pro meu (nosso) quarto. A urgência é enorme. Tiro toda minha roupa e avanço sobre ela. Quero tudo dela. Começo a beijá-la e tiro sua roupa também. E quando estamos num amasso delicioso... adivinha? Sim, a porta se abre... e que merda! É minha mãe!!

— Alexandre? Mas que safadeza é essa?!

A neném pula da cama igual uma gata e corre pro banheiro.

— Poxa, mãe, não podia esperar cinco minutos?

Cara, se olhar matasse, seria meu fim!!

Resolvo não desafiar a morte e me calo.

— Se recomponha e desçam. Surgiu uma novidade. Estamos no escritório.

— Primeiro foi sua irmã e o Lucas... mereço, viu?

Eita... acho que não fui o único que levou flagra! Mamãe tá brava (risos).

No hotel

Day

Eu e Sofia estávamos na escada, quando Rodrigo nos avisa que a vaca loira está subindo. Ufa! Finalmente!

Rodrigo

Eu já ia sair, quando a vejo. Loren. Ela finalmente deu as caras. Aviso as meninas, estou saindo. Vou ao meu apartamento, preciso tomar banho e dormir um pouco.

— Boa sorte, meninas.

O elevador se abre e Loren entra como um foguete na suíte, já gritando:

— Paola não atende o celular!

— Você está ligando desde quando? — pergunta o tal N.

— Estou ligando já tem uns dias.

— Nem a professora atende?

— Ninguém!

— Preciso saber se o menino está no cativeiro, pra que meu plano saia perfeito.

— Como saberei? Ela não atende!

— Vou mandar meus seguranças até a escola. Isso está muito estranho.

Fim da escuta.

Na escada, Sofia fica apreensiva. Que merda, preciso avisar meu primo.

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