Resgate Capítulo 29

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Autora:Lucia Helena .

Capítulo revisado.

Trigêmeos e a Reconciliação.

Chegou o dia da consulta. Claro que estou ansioso. Entro com a neném direto para o consultório, minha mãe nos acompanha. Darla e Dorinha ficam na recepção.

As perguntas de sempre, e logo seguimos para a sala de ultrassonografia. A neném arregala os olhos e exclama, surpresa:

— Oh, céus! Como isso aconteceu!?

— O que foi, neném?

— Como você conseguiu colocar mais um bebê em mim, Alexandre??

— O quê?!

A médica sorri, tranquila:

— Acalmem-se, os dois. O terceiro bebê estava escondidinho atrás dos irmãos, por isso não vimos esse ou essa levadinha!

— Caraca! É sério, doutora? Três bebês? Isso que eu chamo de potência! — exclamo, mas sou imediatamente fuzilado pelo olhar sério da minha mãe e da neném.

— Que emoção... Três netinhos! — minha mãe solta, visivelmente emocionada.

Voltamos para a sala da consulta. A doutora nos dá uma enxurrada de orientações, vitaminas, recomenda repouso, nada de estresse — cuidados redobrados. Saímos do consultório com as meninas exultantes. Eu, feliz... e preocupado. A barriga vai crescer rápido, e essa merda precisa acabar logo. Meus bebês não podem e não vão correr risco.

☆.。.:HELENA °☆.

Três bebês? Eu tô em choque. Feliz, claro, mas muito assustada também. O medo se arrasta no meu peito — por mim, pelos nossos filhos, por Darla, pelos meus irmãozinhos... É tanto risco.

**** Alexandre ****

Chegamos em casa, e foi aquela euforia. Levo minha neném pro quarto, cuido dela, mimo, dou carinho. Quando ela finalmente pega no sono, saio pra correr — preciso espairecer.

Tô com a cabeça cheia quando... trombo numa garota.

— Nossa, moça, desculpa!

Era uma loira. Gata. Muito gata. Mas algo nela acendeu um alerta.

Ela começa a dar mole. Sabe quando a luz vermelha pisca na mente?

Sinto cheiro de armadilha. Ligo o celular discretamente — Lucas deve estar ouvindo, já que temos o sistema ligado no quarto dele.

— Pode trombar em mim quando quiser, viu? Que homem... nossa!

Armação. Com cheiro de merda.

— Você se machucou, moça?

— Não, mas... se quiser, pode me machucar. Amarrar. Fazer o que quiser.

Que porra é essa?

— Você nem me conhece e já tá se oferecendo? Olha, sou casado. E muito bem casado. Não estou disponível.

— Eu sei ser discreta... e dizem que todo homem tem fetiche por loiras como eu.

— Não é o meu caso. Meu fetiche é por morenas. E não tô interessado.

Tento sair. Ela me segura. Todos os meus sentidos gritam.

— Calma! Deixa eu te agradecer direito...

— Moça, desculpa. Não tô interessado.

Ela entra no meu caminho de novo. Aí, já irritado, arrasto ela pro canto.

— Nossa! Adoro homem agressivo...

— Escuta bem: eu não sou de machucar mulher, mas você já tá me tirando do sério. Fala logo quem te mandou!

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