•Capítulo 3

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Então, Jeon pensou, este é o jovem.
Finalmente, ele estava ao seu alcance. Park Jimin. Nas palavras dele mesmo, o maior pateta a respirar o ar da Inglaterra. Mas ele não estava mais na Inglaterra. E pelo modo como ficou pálido nos últimos segundos, ele desconfiou que ele também não estava mais respirando.

Ele deu um pequeno aperto na mão dele, o que o lembrou de respirar. Jimin inspirou fundo e a cor voltou ao rosto. Pronto, assim era melhor.

Para ser sincero, Jeon precisou de um momento para se recompor. Ele também tinha tirado seu fôlego. Jungkook passou muito tempo imaginando a aparência dele. Tempo demais ao longo dos anos. É claro que ele lhe enviou desenhos de todos os benditos cogumelos, lagartas e flores que existiam, mas nunca lhe enviou qualquer retrato dele próprio. Pelos deuses, ele era lindo. Muito mais bonito do que suas cartas o fizeram imaginar. Também era menor e mais delicado.

- Então... - ele disse -, isso significa que... você... eu... blééé.

Muito menos articulado, também. O olhar de Jungkook deslizou para a tia, que de algum modo era exatamente como ele sempre a imaginou. Ombros frágeis e olhos agitados.

- Será que nos permite alguns minutos a sós, tia TaeYeon? Posso chamá-la de tia TaeYeon?

- Mas... é claro que pode.

- Não -o noivo dele gemeu. - Por favor, não.

Jeon deu batidinhas no ombro dele.

- Tudo bem, tudo bem.

Tia TaeYeon se apressou em defender o sobrinho.

- Você precisa perdoar o meu Minie, Capitão. Durante muito tempo pensamos que você estivesse morto. Ele tem vestido luto desde então. Recebê-lo de volta assim... bem, é um grande choque. Ele está muito agitado.

- É compreensível - ele disse.

E era mesmo. Jungkook estaria surpreso, também, se uma pessoa que ele tivesse inventado e depois mentido a respeito por quase uma década aparecesse à sua porta, do nada, em uma bela tarde. Surpreso, chocado... talvez até receoso.

Na verdade, Park Jimin parecia estar aterrorizado.

- O que foi que você disse que queria, mo chridhe? Um cataplasma?

- Um elixir - tia TaeYeon disse. - Vou preparar um agora mesmo.

Assim que a tia saiu da sala, Jeon apertou o punho ao redor do pulso delgado de Jimin e o colocou em pé. O movimento pareceu ajudá-lo a encontrar a língua.

- Quem é você? - ele sussurrou.

- Pensei que já tivéssemos estabelecido isso.

- Você não tem escrúpulos? Aparecer aqui como um impostor, para assustar minha tia?

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