•Capítulo 11

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Quando o raio explodiu no castelo, o coração de Jungkook deu um salto. E pela primeira vez em anos, o impulso inicial dele não foi acalmar Namjoon ou proteger seus homens. A atenção dele se voltou apenas para seu noivo. Ele o envolveu com os braços, puxou-o para
o peito e para o chão, no caso de alguma coisa acima deles se soltar e cair.

Assim que os lustres pararam de balançar e o perigo passou, ele se virou para falar com ele.

— Você está bem?

— Estou, é claro. O estrondo só me assustou.

Ele continuava tremendo. Mas Jungkook  acreditava que não era apenas por causa da tempestade. Durante toda a cerimônia, o desconforto dele foi palpável. Ele foi ficando cada vez mais pálido, e quando pronunciaram os votos, os olhos dele se recusaram a focar nos dele. Jimin não tinha exagerado quando disse não gostar de  reuniões sociais. E aquilo era apenas um casamento em um castelo na parte mais remota da Escócia que tinha reunido apenas doze pessoas. Quão pior seria, para ele, em um salão de bailes lotado em Londres?

Ele tinha se acostumado a pensar em Jimin  como um jovem
mimado ou petulante por inventar um namorado do jeito que fez.
Mas Jungkook começava a pensar se não haveria algo mais por trás daquilo.

Droga.

Ele estava fazendo conjecturas sobre ele de novo. As conjecturas acabavam nessa noite. E não importava se entre os
motivos dele para fazer aquilo estava a autoproteção. A responsabilidade de protegê-lo agora era dele. Ele tinha jurado isso diante de seus homens e de Deus, e, apesar de aquele casamento ser de conveniência, ele não era homem de fazer juramentos à toa.

Ele ajudou Jimin se levantar e percebeu como ele era pequeno e delicado. O rubor que subiu às faces dele e sua
respiração difícil se tornaram, de repente, motivo de preocupação
para ele. O que não fazia nenhum sentido, considerando que ele era
o vilão na vida de Jimin. Ele tinha acabado de obrigá-lo a entrar em
um casamento que ele não queria, e agora estava obcecado em protegê-lo?

Aquilo era ridículo. Mas não menos real...

— Você está bem? — ele perguntou enquanto o ajudava a ficar em pé.

— Só um pouco trêmulo. Talvez de ficar tanto tempo em pé.

Os homens estavam esperando uma festa. Música, comida, dança. Jungkook tinha pedido um banquete com vinho à cozinheira do castelo.

— Venha comigo — ele disse para o Jimin. — Vou levar você para cima.

— Vá devagar, por favor — o agora ex-Park sussurrou para ele. — Para eu conseguir acompanhá-lo.

— Isso não vai ser necessário, pois pretendo carregá-lo.

— Como um saco de aveia?

— Não... Como um noivo.

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