•Capítulo 8

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Era um risco idiota, beijá-lo assim tão precipitadamente. Jeon percebeu isso no momento em que seus lábios encontraram os dele e Jimin ficou rígido como uma pedra de gelo. Maldição. Se aquele encontro terminasse mal, ele o assustaria e seus planos grandiosos
iriam por água abaixo antes mesmo de começarem. Isso significava que o desafio dele era muito simples. Ele tinha que garantir que aquele beijo fosse bom.

- Calma, mo chridhe. Devagar, agora.

Ele passou os lábios pela boca de Jimin em movimentos curtos, com todo carinho e paciência que um homem como ele podia reunir - que não era muita. Mas não demorou para que o Park correspondesse de uma maneira tímida e doce. Os lábios dele também procuraram os de Jungkook. As mesmas mãos que ele espalmou em seu peito para detê-lo agora agarravam suas lapelas, puxando-o para perto. Jimin abriu os lábios sob os dele e Jeon passou a língua entre eles. Um suspiro pequeno e encorajador veio do fundo da garganta do Park. Ele explorou a boca de Jimin toques lentos e lânguidos. E então sua paciência foi recompensada quando a língua dele tocou de leve a sua. Santo Deus. Jungkook sentiu que, por pouco, seus joelhos se dobraram. Sim. É assim que se faz.

Jimin estava começando a entender, jovem esperto. Quando Jungkook explorava, Jimin cedia. Quando ele tomava, Jimin se entregava. E então o Park retribuía da mesma forma. Jungkook poderia beijar Jimin durante horas ao lado daquele lago espelhado. Dias. Semanas e meses, talvez, enquanto as estações mudavam ao redor
deles. Havia algo de diferente nele. Um sabor que Jungkook conseguia identificar, um gosto que nunca tinha sentido em um beijo. Um certo tempero, doce e quente por inteiro.

O que quer que fosse, aquele gostinho o provocou, fez com que quisesse ir mais fundo, ser mais intenso. Como se Jeon pudesse capturá-lo, tornando-o dele.

Mas ele não queria assustá-lo. Depois de uma última e demorada passada de seus lábios nos dele, Jeon levantou a cabeça. Ele tinha esquecido que Jimin estava na ponta dos pés, equilibrado naquela pedra. Quando ele o soltou e recuou, ele cambaleou em sua direção. Seus corpos trombaram com um baque surdo. A maciez encontrou a força. Agindo por instinto, ele o pegou nos braços. Jungkook o sentiu por inteiro em seu corpo. Quente, curvilíneo, masculino e tão vivo debaixo daquela camisa branca e colete de alfaiataria cinza. Então Jimin ergueu os olhos para ele - aqueles olhos finos como de um filhote de gato, enfeitados por cílios longos - e abriu ligeiramente os lábios grosso, inchados pelo beijo.

Santo Deus. Os joelhos dele realmente cederam dessa vez. Jungkook acreditava mesmo no que tinha dito a ele, com tudo que ele tinha naquele lugar onde deveria existir um coração.

Amor não era nada além de uma mentira que as pessoas contavam para si mesmas. Mas desejo? Desejo era real e ele o estava sentindo. Por completo. Enquanto o segurava perto de si, Jeon sentiu seu sangue ser bombeado com um tipo violento e animal de necessidade. Algo que instigava reivindicação e posse. Jimin o deixou louco.

Com certeza era apenas porque ele tinha passado muito tempo
sem companhia. Jimin nem fazia o tipo dele. Se pudesse escolher, ele diria preferir um belo jovem escocês com
cabelos vermelhos e um brilho experiente no olhar. Não um aristocrata inglês tímido e decoroso que estava aprendendo a dar seu primeiro beijo.

Mas, por baixo da timidez e da frieza, Jimin possuía uma sensualidade natural e mundana. Jungkook não conseguiu evitar de pensar o que aquilo significaria na cama - onde as regras e as roupas seriam deixados de lado e a sensualidade o libertaria do
decoro.

Maldição. Ele estava de novo imaginando coisas a respeito dele.
Mas estava cansado disso, de imaginar. Fazia muito tempo que ele imaginava aquele homem. Um dia maldito após o outro, uma noite gelada após a outra. Durante anos.

Aquilo o tinha enlouquecido. Ele precisava vê-lo. Investigá-lo. Saboreá-lo. Todo. Ouvir os pequenos barulhos que Jimin fazia no momento de prazer. Só uma vez. Então a imaginação seria substituída por conhecimento e o Park não o assombraria mais.

Jeon o levantou da pedra e o colocou em pé no chão.

- Capitão Jeon Jungkook - ele disse, sonhador. - Eu qu...

- Jungkook - ele o corrigiu. - Acredito que é melhor você me chamar de Jungkook, daqui para frente.

- Sim. Eu imagino que sim. Jungkook.

- O que você ia dizer?

Ele meneou a cabeça.

- Não tenho ideia.

E Jimin aceitou aquilo como um bom sinal.

- É melhor eu ir me lavar e reunir os homens - ele disse. - Você pode começar a preparar a cerimônia.

- Eu acredito que uma semana seja tempo suficiente - o menor
disse. - Embora eu preferisse ter duas.

Ele sacudiu a cabeça.

- Não vou esperar uma semana.

- Alguns dias, então. Dê-me pelo menos isso. Eu... eu não tenho nada adequado para vestir.

- Eu não ligo para a cor do sua vestimenta, senhor. Tudo o que vou fazer é tirá-lo de você.

- Oh! - Jimin piscou várias vezes.

Jungkook sabia que precisava fazer logo aquilo. Se ele lhe desse tempo para pensar, o Park poderia decidir que não iria em frente.

Ele deu um olhar rápido para o sol, que mergulhava rapidamente
no horizonte verde.

- Você tem três horas. Vamos nos casar esta noite.

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Que Jungkook apressado em kkk

Oie, peço desculpas pela demora vou entrar de férias no final desse mês então vou ter bastante tempo pra escrever para vcs

Bjs ✨️🌙

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