•Capítulo 22

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Jungkook deveria se afastar

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Jungkook deveria se afastar. Eles precisavam procurar abrigo. Mas
ele não conseguiu o soltá-lo. A chuva tinha colado a camisa e a calça à pele
dele, deixando pouco para a imaginação. Ele o via por inteiro, o
contorno perfeito de seu corpo — a pele pálida, os mamilos excitados, o tom azul dos lábios trêmulos. Ele estava vulnerável e trêmulo. Ele precisava de calor. E ele precisava disso. De segurá-lo. Protegê-lo. Sentir o coração de Jimin batendo perto do seu e saber que ele estava vivo. Porque, ainda que preferisse morrer antes de admitir, ele ficou assustado por um instante, quando Jimin a fundou no atoleiro.

Ele o puxou para perto para reconfortá-lo. Ele o beijou porque Jimin parecia querer que ele o fizesse. Mas então seu noivo tímido começou a beijá-lo e ele perdeu o controle de tudo. Os dedos de Jimin passeavam pelo cabelo molhado dele. A língua doce e hesitante dele acariciou a de Jeon. O desejo o atingiu em cheio. Ele ficou tonto com a sensação.

Jungkook apertou a mão nas costas dele, puxando-o por completo para si. Ele suspirou durante o beijo, contorcendo-se ainda mais
forte contra ele. Sua ereção se encostou com ereção dele e Jungkook sentiu
um tremor passando pelo músculo da coxa. Como ele o queria! Aquilo era loucura. Os dois estavam cobertos de turfa e lama até a cintura. Ele não poderia de jeito nenhum tirar a virtude dele ali, no chão, debaixo de chuva, no frio. Mas ele não conseguiam mais
aguentar a tensão crescente. Seu membro latejava em vão, preso
debaixo do tecido molhado de seu kilt. Ele estava desesperado por algum tipo de contato. Resistência. Toque. Calor. Ele precisava assumir o controle.

Com um movimento rápido, Jungkook o colocou de frente para ele e
ficou sobre ele, acomodando-se entre as coxas dele. Quando seu
membro finalmente encontrou o contato pelo qual ansiava, ele
gemeu de prazer. Jimin gritou de dor. Ele parou no mesmo instante. Apoiando-se nos antebraços, examinando a expressão assustada dela.

— O que aconteceu? Você está machucado?

— É a minha perna. Eu... eu a desloquei ao sair do atoleiro.

Oh! Ele estava machucado o tempo todo? E ele o atacou naquela encosta como se Jimin fosse uma ovelha e ele o últimolobo da Escócia?

— Não se preocupe. Vou levá-lo agora mesmo para o castelo.

Ele soltou o tecido extra que usava jogado por cima do ombro. Segurando Jimin perto do peito, ele o envolveu com esse tecido para mantê-lo aquecida. Em seguida, ele o pegou nos braços.

— Espero que saiba que você está arruinando suas chances de se deitar comigo — menor disse. — É impossível que eu consiga desprezá-lo quando você fica me beijando assim e me pegando no colo todo dia.

Ele fez uma expressão triste.

— Amanhã você pode aprender a me odiar de novo. Hoje você não vai chegar a lugar nenhum.

📖


Quando os dois voltaram ao castelo, molhados, enlameados e gelados, Jeon  começou a dar ordens ainda com Jimin  no colo. Ele orientou Jisso a trazer cobertores. A cozinheira recebeu ordem de começar a esquentar água para um banho. E ele insistiu que Jin, seu médico de campanha, examinasse a perna de Jimin.

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