Always You - O Badboy da minha vida

Surpresa

Oh meu Deus, eu sou uma tola
Continuo voltando para você
Eu sou tão estúpida por você
Eu sou tão estúpida por você
Você é tão ruim para minha saúde
Mas eu simplesmente não consigo me conter

STUPID - Tate Macrae

Olivia MeestersLondres, Inglaterra

Deixei um bilhete preso na geladeira avisando para Noah que estava indo para a cafeteria, e que avisaria ao dono que ele não se sentia bem.

Estava angustiada em deixá-lo sozinho depois de bater na minha porta durante a madrugada, após ter uma briga com o irmão mais velho.

Fazia uma semana desde que Chris chegou, e por mais que ainda não tivesse tido a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, sentia pena da descrição que o meu amigo citava.

As horas na cafeteria se arrastaram como se não houvesse um fim.

Mandei uma mensagem para Jade, explicando que não poderia fazer a nossa rotineira chamada de vídeo esta noite, pois estava ajudando alguém.

Minha melhor amiga ficou com ciúmes quando contei sobre Noah, mas no momento em que bateu os olhos nele, em uma das nossas chamadas, ela também adorou o nosso "caçula", como o apelidou.

Voltei para casa, encontrando tudo no mesmo lugar.

O quarto que agora parecia ser dele estava perfeitamente arrumado, sem nenhum sinal do meu novo inglês favorito.

Olivia:
Onde você está:

Noah:
Voltei para casa

Olivia:
Está tudo bem?

Noah:
Para falar a verdade não
Ele está chapado e bêbado de novo
Não sei o que fazer

Olivia:
Seu pai não pode ajudar?

Noah:
Ele saiu

Olivia:
Você não pode interná-lo em uma clínica ou algo assim?

Noah:
Não sem consentimento, como ele é maior de idade e não teve uma overdose...
Isso é um inferno

Olivia:
Quer vir para cá?

Noah:
Mesmo que ele seja um idiota, não quero deixá-lo sozinho
Se acontecer algo e eu estiver fora, não vou me perdoar

Olivia:
Quer que eu vá para aí então?

Noah:
Faria isso?

Olivia:
Chego em vinte minutos

Enfiei uma muda de roupas dentro de uma mochila, a minha escova de dentes e o celular. Antes mesmo que os vinte minutos acabassem, já estava batendo na porta do casarão antigo, já que eram apenas algumas quadras de distância.

Noah abriu a porta com um sorriso triste no rosto, e me deu um abraço apertado assim que entrei.

— Obrigado por vir. — Sussurrou.