Viver nos Estados Unidos estava sendo incrível. Eu acabei de me formar na faculdade que sempre quis, tinha os melhores amigos que alguém poderia sonhar e tinha uma namorada que causava inveja em todos que nos viam. Ou quase todos, já que ela e meus...
Primeiramente, vamos a uma explicação simples que eu preciso que vocês entendam antes de ler o capítulo, que diz respeito ao pet play.
PET PLAY: É uma prática muito comum e boa parte dos praticantes adoram o jogo, já que ele consegue expressar uma das maiores forma de submissão, onde o submisso interpretará o papel de algum bichinho de estimação e o dominador será seu adestrador/dono, mas o que eu quero que entendam é que o jogo não tem nada a ver com zoofilia (Que é visto como abominação no bdsm) Por que apesar de retratar um bichinho, ainda é um ser humano ali. A prática não precisa ter sexo em si, pode ser apenas um jogo de dominação, sem o contato sexual de fato, ele vem como um jogo para sair da rotina, libertar seus desejos e fantasias reprimidas de forma leve. Ele varia em intensidades de acordo com a vontade dos praticantes, podendo ser bem brando com apenas carinhos ou lambidas e pode ser intenso para os que são adeptos ao sadomasoquismo, já que podem inserir o uso de palmadas, chicotadas e humilhações. LEMBRANDO QUE ASSIM COMO OUTRAS PRÁTICAS, O PET PLAY PRECISA RESPEITAR A SSC (São, Seguro e Consensual).
Lembrando também que no BDSM todo tipo de prática, traço de personalidade ou fetiche não é julgado, se você sente prazer é o que importa, e ninguém tem o direito de te julgar.
ALERTA+18: Todas as cenas descritas aqui não tem a intenção de ofender ou denegrir a imagem dos artistas. A história é feita de fã para fã e nada aqui condiz com a realidade.
Esse capítulo será narrado exclusivamente pelo Mile. Então espero que tenham uma boa leitura.
Nos vemos nas notas finais...
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MILE
Respiro fundo enquanto meus olhos correm pelos detalhes atualizados da versão Premium da IA, e bebo mais um dos copos de café americano que me mantiveram em pé o dia inteiro. Consigo sentir a veia pulsando em minha testa pelo uso excessivo do meu cérebro, que trabalha movido pelas altas doses de cafeína.
Bufo irritado por mais um erro no sistema, entro no arquivo vendo os responsáveis por toda aquela bagunça e ligo para a equipe número seis, lhes dando um prazo para organizar aquilo ou amanhã estarão todos assinando a demissão no RH.
Abro a gaveta e pego um dos meus cigarros, acendendo e deixando a nicotina impregnar meus pulmões e aliviar meu estresse. Levanto, indo até as enormes janelas de vidro e continuo tragando até meus músculos começarem a relaxar, porém o universo parece decidido a testar meu nível de paciência, por que meu celular toca no mesmo momento.
- Pode falar. - Disparo quando atendo a ligação do Build.
- Mile, temos um problema urgente com a filial de Xangai. - Reprimo a vontade de jogar o celular contra a parede. - O governo negou a abertura por descumprimento das regras básicas de construção da cidade.
