Viver nos Estados Unidos estava sendo incrível. Eu acabei de me formar na faculdade que sempre quis, tinha os melhores amigos que alguém poderia sonhar e tinha uma namorada que causava inveja em todos que nos viam. Ou quase todos, já que ela e meus...
Eu já expliquei o porquê da demora para sair esse capítulo no Instagram, mas para aqueles que não acompanham na outra rede, eu planejei escrever até certo ponto da narrativa porém decidi incluir outros acontecimentos nesse capítulo, de modo que uni dois em um, por isso a demora para soltar ele.
Em compensação, soltei vários spoiler's e desde já aviso que este capítulo está ENORME...
Narrado majoritariamente pelo Apo, mas também temos o ponto de vista do Mile.
ALERTA +18: Todas as cenas descritas aqui não tem a intenção de ofender ou denegrir a imagem dos artistas. A história é feita de fã para fã e nada aqui condiz com a realidade.
Se acomodem da melhor forma, curtam o momento e aproveitem a leitura, nos vemos nas notas finais...
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APO
Dizer que eu estava lidando bem com os meus receios referentes a noite de domingo, seria uma enorme piada. A realidade é que eu estava as portas de um surto.
Quando senti o Mile parar próximo as escadas do avião, e ouvi o apelido tão comum para ele ser direcionado a quem quer que esteja do outro lado da ligação, fez o meu estômago se agitar.
Encaro com a sobrancelha arqueada o Mile, e parecendo sentir o meu olhar nada furtivo ele sorri em minha direção.
- Quem é? - Questiono, vendo ele apenas virar a tela em minha direção, fazendo o nome do Kan brilhar no contato da ligação. - Por que está mandando ele ir até a sua casa?
Vejo o Mile erguer um dedo, pedindo que eu espere alguns instantes e não consigo impedir um revirar de olhos diante do comando mudo.
- O que acha das nove horas? - A voz dele chega aos meus ouvidos e um tanto impaciente eu começo a bater o pé no chão, indicando o meu nervosismo referente aquela ligação, e também com aquele encontro. - Excelente, te vejo em algumas horas, baby.
- Por que pediu para ele ir até a mansão? - Pergunto novamente quando ele coloca o celular no bolso e me puxa para finalmente adentrarmos o jatinho.
- Já é sábado na Tailândia, gatinho. - A frase não me traz o esclarecimento necessário, e quando nos acomodamos nas poltronas confortáveis uma ao lado da outra, o Mile abre um sorriso sugestivo em minha direção. - Precisamos que você se adapte a nos ver juntos.
- Mile, eu já vi vocês com roupas bem reveladoras naquela noite na Olympus. - Reviro os olhos e o som da risada rouca dele, me faz pensar por mais alguns segundos e arregalar os olhos de forma automática. - Espera, está me dizendo que você vai levar ele até a mansão para que eu o veja nu?
- Essa é a ideia. - Ele dá de ombros como se o assunto fosse o mais corriqueiro do dia, como se ver alguém sem roupas fosse um cumprimento qualquer, uma simples saudação.
