Viver nos Estados Unidos estava sendo incrível. Eu acabei de me formar na faculdade que sempre quis, tinha os melhores amigos que alguém poderia sonhar e tinha uma namorada que causava inveja em todos que nos viam. Ou quase todos, já que ela e meus...
Desculpem a hora que o capítulo está saindo, eu deveria ter postado mais cedo, porém hoje foi um pouco corrido por aqui. Porém, consegui. 😅
Preparados?
Por que eu vi muitos surtos devido ao último capítulo, e vocês vão ter uma visão privilegiada de como o Mile pensa, e talvez entendam algumas atitudes dele também.
Espero que estejam prontos, por que esse capítulo está uma verdadeira montanha russa, e tem muitos momentos que fico toda boba... 🥹
Capítulo narrado pelo Mile meus amores, aproveitem a leitura e nos vemos nas notas finais...
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MILE
Sem pensar mais sobre a merda que isso daria depois, eu rompo os meus limites ao puxá-lo pela cintura e grudar os nossos lábios com volúpia, sentindo ele estremecer com o contato e agarrar os meus fios com força, sugando a minha boca como se ela fosse um bote salva-vidas em meio ao oceano.
Sinto o corpo dele amolecer em meus braços, que encontram o caminho da cintura estreita enquanto toda a minha mente se torna um borrão inteligível. O Apo agarra os fios da minha nuca, me puxando ainda mais na direção dele, se entregando ao ósculo como se ansiasse por ele a muito tempo.
Uma onda de eletricidade percorre o meu corpo, arrepiando-me por inteiro assim que as nossas línguas se entrelaçam e dançam em sincronia, enquanto o meu coração galopava alto em meu peito em níveis tão absurdos que cogitei estar sofrendo um infarto.
Subo a minha mão, até encaixar ela na nuca do Apo, assumindo com ganas o controle daquele beijo, enquanto a outra mão permanece em sua cintura, evidenciando a minha posse sobre ele naquele momento.
Ele parecia derreter-se diante de mim, completamente devoto dos meus toques, tanto quanto eu me entregava a ele, como nunca tinha feito com nenhum outro homem.
CHEGA MILE, CHEGAAA.
A minha mente gritava histérica, mas tudo o que eu menos queria naquele momento era parar o que eu tinha começado. Ao contrário das exigências do meu cérebro, eu nos grudei ainda mais, desafiando as leis da física e pouco importava a chuva que caia impiedosa sobre nós. Ela estava sendo a única testemunha da queda de um dos meus limites rígidos.
Meu corpo incendiava em cada lugar onde os seus dedos trêmulos percorriam. Sinto o meu sangue correr apressado nas veias e todo o meu interior arder, e naquele momento nada mais importava.
Naquele instante existia apenas nós dois, sentindo em todos os ossos e na pele, os efeitos que tínhamos um sobre o outro.
Os dedos quentes do Apo deslizam para dentro da minha camisa, e então eu sinto as unhas dele arranharem as minhas costas, me deixando ainda mais desnorteado do que já estava. Sinto tudo ferver dentro de mim, enquanto o ar começa a fazer falta.
