Viver nos Estados Unidos estava sendo incrível. Eu acabei de me formar na faculdade que sempre quis, tinha os melhores amigos que alguém poderia sonhar e tinha uma namorada que causava inveja em todos que nos viam. Ou quase todos, já que ela e meus...
Bom, não tenho muito o que falar de início, apenas peço para que confiem no processo ok? Tudo, e cada pequeno detalhe tem um porquê de estar ali.
Esse capítulo será narrado exclusivamente pelo Apo, e como vocês já sabem ele se passará em Las Vegas.
ALERTA +18: Todas as cenas descritas aqui não tem a intenção de ofender ou denegrir a imagem dos artistas. A história é feita de fã para fã e nada aqui condiz com a realidade.
Coloquem os cintos porque esse capítulo está uma verdadeira montanha russa...
Tenham uma boa leitura e encontro vocês nas notas finais...
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APO
Assim que me acomodo em meu assento, sinto o meu coração acelerar as batidas como um presságio ruim e aperto os dedos com força, para deter o tremor que parecia determinado a percorrer o meu sistema nervoso.
Eu iria enfrentar um longo período de voo, então eu deveria passar uma parte considerável dessas horas intermináveis dormindo, do contrário eu poderia facilmente surtar pela ansiedade de estar retornado a minha tão adorada Vegas.
Só que diferente do que pensei, eu não estava animado para isso.
O sentimento que de bom grado me acompanhava, era o de melancolia e pesar.
Coloco o celular em modo avião e fecho os olhos, tentando desacelerar o ritmo dos meus pensamentos, e parecendo cansado de trabalhar incansavelmente o meu cérebro desliga, se rendendo ao sono.
Acordo apenas para fazer a conexão rápida na França e enviar uma mensagem para a Freen, avisando que já iria embarcar para Las Vegas. Tento dormir pelo resto do percurso, mas sequer consigo pregar os olhos.
Quando finalmente desembarco, passo pela imigração, pegando a minha mala na esteira em seguida, e assim que passo pelas portas de vidro do hall enorme, os meus olhos encontram os traços que a tanto tempo não vejo.
Meu corpo trava no lugar ao descer os olhos pelo vestido curto e um pouco solto, que se agarrava a cintura da mulher delicada. Ela parecia procurar em volta e assim que gira o corpo em minha direção, notando a minha presença, ela corre rápido até mim, acabando com a distância que nos separava e jogando os braços em torno da minha cintura, enquanto afundava o rosto em meu peito.
O cheiro doce que tanto me afetava agora parecia inútil, mas tento não demonstrar a total falta de interesse do meu corpo.
- Você não disse que me encontraria no aeroporto. - Falo, assim que desfaço o nosso abraço e ela rapidamente entrelaça os nossos dedos, enquanto me puxa devagar em direção as portas.
