Capítulo LXXXV - Segredos da família Benson em Acapulco (parte I)

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Dito e feito. Ruslan e Helena tentam um contato com a mansão Benson. O que conseguem após algumas tentativas. E quem atende é a senhora Mônica.

"Helena! Como você está?", pergunta a senhora Valente depois de atender ao telefone. Após conversarem brevemente sobre as crianças e sobre como estão o pessoal do circo e da mansão Benson, Helena vai direto ao ponto: ela pergunta à senhora Valente se por um acaso viu fotos da nova amiga mexicana de Luna. Mônica responde que sim, viu fotos dela. "Algum problema com ela?", pergunta Mônica à Helena.

Helena então conta que viu na Internet umas fotos de Luna junto com a nova amiga mexicana dela e sente que ela pode ser muito perigosa. "E o que te faz pensar assim, Helena?", pergunta a senhora Mônica. Helena coloca Mônica a par de tudo. Conta que Sol, Bortė e Namšir mostraram a ela umas fotos de Luna com a nova amiga postadas em redes sociais e estas acharam que o rosto angelical dela esconde alguma coisa. Helena e o marido, assim como os pais de Bortė e Namšir, tiveram a mesma sensação ao verem uma foto dela.

"Então você acha que a Isabel pode ser uma companhia perigosa para a Luna e que possa estar a usando para algum fim funesto?", pergunta Mônica. Helena responde que sim, que não sabe o que se trata ao certo, mas que sente que há algo terrível pairando no ar. A senhora Valente invariavelmente se lembra de uma conversa recente que ela e o marido tiveram com Luna, sobre a diferença entre falsos amigos e inimigos honestos e o motivo pelo qual tipos como o Bison, o Coringa e o Rei do Crime valem mais que tipos como os tios de Sol e Luna.

"Concordo contigo, Mônica. Nós sabemos que o Bison, o Coringa e o Rei do Crime nunca esconderam ao mundo quem eles são de fato, ao passo que tipos como os tios da Luna e da Sol são um mar de hipocrisia", responde Helena. Então a senhora Valente responde que irá falar com Luna e ter uma conversa séria com ela sobre isso. "Tenho certeza de que a Luna cedo ou tarde irá descobrir quem é a dita cuja de fato", diz Helena. "Eu também, Helena. Tenho certeza que dia ela aprenderá a distinguir bem tais tipos", responde Mônica. "Ela aprenderá, Mônica. Aprenderá!", responde Helena. E assim termina a conversa entre mães preocupadas.

"E então amor, o que a mãe da Sol lhe contou?", pergunta Miguel. Mônica coloca o marido e o senhor Alfredo a par de tudo. "Quer dizer então que a amiga que a Luna conheceu em Acapulco...", pergunta Miguel. "Pode estar a enganando?", pergunta o senhor Alfredo. "Sim. E pensando bem, acho que eles têm razão. Esse rosto angelical e esse jeito de boazinha insuspeita, de fato, são no mínimo bem suspeitos", diz a senhora Valente.

Todos, obviamente, ficaram surpresos de verem Âmbar mais uma vez nos Sliders. Todos, menos Simón (que já sabe tudo de antemão, e inclusive aprova o fato de que Âmbar mantenha rivalidade com Luna dentro das pistas) e Matteo. Afinal, eles conhecem Âmbar muito bem e seu orgulho de rainha da pista que talvez o acompanhe até o seu ocaso.

Após o término da primeira série de apresentações, o trio Ingrid, Âmbar e Emília se dirige até Luna. E, por incrível que pareça, a parabeniza por seu desempenho na pista. "Parabéns, Luna. Hoje você foi muito bem. Mas espere só até as próximas apresentações, não vai ter a mesma sorte de hoje", diz Ingrid. "Nós é que vamos vencer", diz Emília. "Não cantem vitória antes da hora, garotas", responde Luna.

Minutos mais tarde, a senhora Valente tenta conversar com Luna. Tenta algumas vezes, até que de repente o celular é atendido. "Aleluia!", diz Mônica ao ver que a chamada foi atendida. Mas quem atende ao telefone não é Luna, e sim Delfina. Delfina conta que Luna, no presente momento, não está no quarto junto com ela. Que ela foi passear junto com Matteo para dar uma olhada na casa que a senhora Benson tinha em Acapulco. Segundo o que foi apurado, do hotel é possível chegar a essa casa com uns sete minutos de caminhada.

"Quer dizer então que você acha que a nova amiga da Luna é uma cobra traiçoeira?", pergunta Delfina. A senhora Valente responde que sim. "Não acha que você está sendo um tanto precipitada em emitir tal julgamento a respeito da Isabel, senhora Valente? Eu a achei tão legal e uma garota tão doce e meiga...", pergunta a morena. "É ai que está o perigo Delfina. Eu sinto que por trás da doçura dela há algo de muito errado. É intuição de mãe, sabe?", responde a mãe de Luna. "Sim, eu te entendo. Vou falar com a Juliana sobre isso, ela teve a mesma impressão que você e a irmã da Luna tiveram", responde a morena. "Ótimo, pode falar com a Juliana. Tenho certeza que ela será de grande ajuda", responde a senhora Valente. E assim a conversa se encerra.

Luna e Matteo entram na casa de veraneio que outrora era de Sharon, mas que agora está vaga. Logo é a vez de Simón e Ambar também chegarem ao local. Diferente da propriedade de Cancun que é um verdadeiro palácio, a propriedade de Acapulco é, digamos, mais modesta. Mas ainda assim trata-se de uma casa, com arquitetura em estilo Art Noveau, da qual qualquer um gostaria de viver, ou pelo menos passar uma temporada de férias.

Ao entrar na casa, Âmbar imediatamente se lembra de todas as vezes que esteve nessa casa junto com sua madrinha, e de o quão agradáveis foram aqueles dias e do quão bom era passar o tempo nessa casa. Já Luna, por seu turno, sente que essa casa lhe é familiar, apesar de nunca se lembrar de ter estado nela.

Toda a mobília da casa ainda está lá intacta, assim como um quadro da senhora Benson, similar ao que havia na mansão. Já Luna, Simón e Matteo se impressionam com a arquitetura da casa, e se perguntam o motivo pelo qual até hoje ninguém se interessou em comprá-la depois que Sharon perdeu a posição e o status que outrora tinha.

O quarteto vai a um dos quartos, e lá encontra umas caixas, com álbuns de fotos, revistas antigas e outras coisas mais. Todos por um acesso de curiosidade, as caixas são abertas. O que será que o quarteto irá encontrar?

A irmã perdida (Sou Luna temporada 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora