☆capítulo 29☆

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                           Priscila
                                     Caliari

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       Menos de duas semanas para o maldito casamento de Carolyna, eu com certeza estaria pirando muito mais se não fosse o apoio que Mariana tem me dado, ela está sendo uma bela amiga.

   E adivinhem só uma coisa... essa palhaçada vai ser no Canadá, eu amaria ir para o Canadá, de verdade, mas por outros motivos. Eu amo aquele país, apesar que tem muito tempo que eu o visito. Iríamos hoje a noite mesmo.

   No momento eu estava com a Carolyna para avisar seus pais sobre o casamento da filha deles. Vocês devem estar se perguntando o porquê eu estar indo e não o engomadinho, certo? Simples, eu sou a única pessoa que consegue manter a Carol calma, além do mais o garotão lá está no país de origem dele.

   E bem, nesse tempo que passou Carolyna é eu temos nos aproximado bastante, ela ainda vive me manda indiretas sobre o fato de eu dormir com um monte de garotas, isso me incomoda. Qual é, ela não vê que eu nem tenho saído com mais ninguém? Eu só fico com ela o dia todo ou com Mari, nunca mais sai para festa alguma. Mas bem que a Mari me avisou que seria assim. Carolyna vai demorar a confiar em me.

     ‐-- Lyna, relaxa, é si uma conversa.

  Estacionei em frente a casa dos pais dela. Carolyna suspirou e mordeu os lábios inferior,  até parece que os pais dela são monstros, muito pelo contrario,  eles são ótimas pessoas,  o problema é que nunca acreditam que Carolyna conseguiria se virar sozinha e conseguir se independente. Para Alejandro e Fernanda, Carolyna sempre seria a Kaki deles.

    --- Eles vão pirar, pri.

Ela falou derrotada fazendo um beicinho fofo. Soltei meu cinto de segurança, me inclinei para o lado dela e a fiz olhar em meus olhos. É certo,  ela sempre se acalma quando faço isso.


   --- Eles vão ficar surpresos, mas não vão pirar.

  
    Tentei acalma-la para que ela pudesse parar de criar hipóteses de possíveis surtos dos pais, Carolyna deu um sorriso de lado e assentiu.  Lhe dei um abraço rápido antes de descer da carro junto com ela. Entrelacei nossas mãos e fomos em direção à porta da casa dos Borges. Ela apertava forte minha mão esquerda a cada passo mais perto da porta de entrada da casa de seus pais, eu sentia o quanto ela estava nervosa já que sua mão estava suada.

    --- Estou aqui, viu?

Falei com ela antes de tocar a campainha e ela assentiu. Toquei a campainha umas duas vezes e me afastei para esperar,  algum tempo depois,  Marta a empregada brasileira deles,  nos atendeu.

    
    --- Meninas, quanto tempo!

Ela exclamou surpresa ao nos ver ali, logo nos puxando para um abraço apertado. Carolyna ficou um pouco mais a calma, porém logo voltou a ficar nervosa quando o seu pai apareceu.

    --- Carolyna?

   Ele perguntou surpreso ao vê-la ali, devia fazer um tempo de Carolyna não visitava seus pais. Olhei para minha melhor amiga e pude vê-la engolir a saliva que se formou em sua boca, ela buscou meus olhos onde eu rapidamente sorri para ela, a tranquilizando.

     --- papá.

Ela falou um pouco sem jeito antes de sua direção abraçá-lo.

   --- Mi cariño, que saudade.

A Melhor Amiga da Noiva - capriOnde histórias criam vida. Descubra agora