☆ Capítulo 2 ☆

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         Carolyna
                          Borges

♡♡♡♡♡

       Eu estava tendo um sonho confuso e estranho. Sentia alguma coisa errada com meu corpo, mas não sabia identificar se era minha imaginação ou realidade. O que era aquilo?
         Mordidas... mas que merda é essa? Quem está me mordendo?
       Abri os olhos assustada, dando de cara com uma Priscila me olhando com expressão  travessa no rosto enquanto distribuía mordidas por portes do meu corpo. Eu ofeguei, o susto tinha me feito perder o ar, mas eu estava feliz por ser apenas ela.
         
   --- Você está virando uma vampira, canibal, cadela ou alguma coisa assim e eu não estou sabendo?

        Minha voz saiu arrastada e ela gargalhou alto. Aaaaah! essa risada dela é tão contagiante e gostosa de se ouvir. Eu simplesmente amo o som, é relaxante e contagiante. Um dos meus favoritos no mundo.

   --- Vampira talvez.

   Brincou e se jogou sobre mim, fazendo-me rir de sua manha.

  --- Sai sua gorda.••• Empurrei ela que caiu ao meu lado da cama e fez bico. ••• --- Awwwn fica tão bebezão com esse biquinho.

      Apertei suas bochechas e ela bufou se fingindo de irritada.

  --- Você mágoa meus sentimentos assim, Borges.

    Levou uma das mãos até seu tórax e fez uma cara de sofrimento.

  --- Que dramática, meu Deus.

   A Empurrei de cima da cama rindo e ela caiu no chão me fazendo rir mais ainda. E espera... como eu vim para na cama?

   --- Me machucou, sua galinha.

   Resmungou enquanto levantava do chão e eu lhe dei língua.

  --- Coma eu vim parar na cama?

    Ignorei seus resmungos irritados observando-a volta para a cama enquanto eu tentava lembrar se tinha vindo para cama em algum momento da noite.
   
      --- Os duendes te trouxeram.

      Fez uma voz de narradora de filmes de terror e eu não aguentei, comecei a rir sendo acompanhada por ela. Priscila é simplesmente uma idiota quando quer, porém eu me divirto bastante com as besteiras que ela fala.

   ---  Gente, minha melhor amiga é o Peter Pan.

   Falei entre risadas e ela me olhou confusa.

  --- Por quê?

  --- Porque a senhorita... ••• Empurrei seu ombro e subi em cima dela, com as pernas ao lado de seu corpo, apoiando minhas mãos ao lado da sua cabeça e aproximei meu rosto do seu. Rocei nossos narizes, fazendo-a sorrir. ••• --- Não cresce nunca.

      Sem que eu percebesse, ela inverteu a posição comigo, ficando por cima agora. ••• --- Como anda sarcástica essa garota abusada.

         Fingiu surpresa e eu ri

--- Eu sarcástica? Não, nunca.

--- idiota.

            Rimos e continuamos brincando, isso clora até meu celular começar a tocar e Priscila levantar de cima de mim e me para atendê-lo.

  --- Me dá,  Sua cabeça de vento.

       Corri atrás dela, que saiu com o aparelho em mãos rindo enquanto corria pela casa. Não disse? Não crecer nunca.

A Melhor Amiga da Noiva - capriOnde histórias criam vida. Descubra agora