A Melhor Amiga da Noiva - capri

• Capítulo 38 •

Olha eu de novo, rápido não?

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                         Carolyna
                                     Borges

Meio hora antes do horário que a Priscila me pediu para estar pronta eu acordei e fui me arrumar, tomei banho rápido e vesti minha roupa com a mesma rapidez.

   --- A pri pediu que eu viesse te avisar que ela está esperando lá embaixo.

  --- Obrigada Mari, avisa a ela que eu estou descendo.

Disse e ela assentiu. Fechei a porta e fui pegar a bolsa que eu separei para levar, com alguns produtos de higiene e uma muda de roupa limpa.

   --- Está linda. ••• ela me elogiou sorrindo e me estendeu o buquê. ••• --- Para você, amor.

Peguei as flores e levei até o nariz para inalar aquele doce aroma que exalavam.

  --- Por que tão perfeita?

Perguntei de forma admirada e ela sorriu sem jeito dando de ombros.

   --- Aliás, você está realmente linda.

Ela voltou a me elogiar depois que já estávamos sentadas no carrinho de golfe, eu senti meu rosto corar.

   --- Obrigada amor, você também está.

Ela sorriu e me olhou por uns segundos, daquele jeito sedutor que só ela tem. Algum tempo depois, com muito custo nós chegamos na cabana, digo isso por que Priscila quase saia com o carrinho da pista já que eu fiquei arranhado suas coxas descobertas por causa do short que ela estava usando.

    --- Meu Deus, espera a gente entrar pelo menos, amor.

Ela falou rindo depois que parou o carro, Priscila me empurrou para o lado e desceu correndo para dentro da cabana. Não disse? Criança toda vida.

   --- Te peguei Peter pan.

Gritei ao entrar na cabana e pular em suas costas, Priscila riu e rodou comigo.

   --- Agora chega antes que você vomite em mim.

Ela disse me colocando no chão. Tive que me apoiar nela, pois ainda estava um pouco tonta o que fez ela rir.

   --- A intenção é te deixar assim depois do jantar.

Falou de forma maliciosa e eu lhe mostrei a língua, ela sorriu e mordeu a pontinha dela me fazendo rir.

   --- Idiota.

   --- Tua idiota.

Sorri e dei-lhe um beijo suave. Ela pegou minha mão e nos levou até a mesa, onde estava uma caixa de pizza e uma garrafa de coca.

    --- Pizza?

    --- Eu queria fazer uma coisa diferente, vou deixar as coisas românticas para quando voltarmos para casa.

Ela disse dando de ombros, deixando-me boquiaberta, aquela ali é mesmo a minha Priscila?

   --- Coisas românticas? Você?

  Perguntei com uma sobrancelha arqueada e apoiei meus cotovelos na mesa para olhar em seus olhos. Ela corou e eu senti vontade de morder aquela bochechas rosadas.

    --- Hã... é... você né... merece, sabe?

Começou a falar coisas desconexas se atrapalhando com as palavras, acabei rindo de seu nervosismo.

    --- Sei, É bom te ver assim, sabia?

    --- Eu gosto de ficar assim.

Ela ficou na mesma posição que eu e ficamos nos olhando por um tempo.