☆Capítulo 35☆

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                       Carolyna
                                 Borges

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No momento em que eu contei a todo mundo que eu decidi morar no Canadá com o Austin, Priscila cuspiu o vinho que ela estava bebendo, o que fez todos a olharem sem entender. Eu também estava tão confusa quanto eles.

      --- Eu... é... eu, desculpa.

Ela se desculpou sem jeito se atrapalhando nas palavras, soltou a taça de vindo sobre a mesa e levantou-se, em seguida foi correndo para dentro de casa. Ela pareceu triste antes de sair dali, eu me senti mal por vê-la daquele jeito, mas eu não posso fuçar perto dela, não enquanto eu ainda gosto dela, talvez depois de uns anos eu esqueça ela e volte para perto dela outra vez. ( Pov/N: Ela ń é um objeto Carolyna para vc jogar e depois e buscar como se nada tivesse acontecido, ela é uma pessoa que tbm tem sentimento. Vc ta sendo covarde)

   --- Eu vou atrás dela.

Malu avisou e saiu da mesa acompanhanda por Mariana e Dani.

Depois dessa cena que muito gente não entendeu, todos voltaram a conversar. Eu quase nem prestava atenção no que falavam comigo,  apenas concordava quando me perguntavam algo...  eu só conseguia pensar no que Priscila estaria pensando e sentindo agora. Por mais que eu esteja me roendo por ela ser uma cafajeste que nunca vai mudar,  ela é minha melhor amiga, eu sempre cuidei dela, ela sempre cuido de mim. Vai doer ficar longe dela. Vai doer muito.

O resto do dia passou sem emoção,  não vi mais Priscila durante o dia. As meninas disseram que ela estava dormindo,  preferi não ir vê-la, não poderia fraquejar agora.  Ela me magoou,  eu acreditei nela, ela me fez acreditar nela. Por que ela disse que me queria daquela forma se ela não queria realmente?

Já de noite, eu ouvi um sermão de meus pais sobre essa ideia de me mudar para cá.  Ficamos um grande tempo discutindo sobre a minha vida, por isso que nós vivemos brigando, eles nunca me deixam crescer sozinha.

    --- Todo bem, você não é tão madura quanto eu achava que era, faça o que quiser.

Minha mãe disse por fim e saiu do quarto,  batendo com força a porta. Soltei um suspiro cansado e olhei para meu pai, já esperando ele dizer a mesma coisa.

   --- Papa olha...

Tentei falar, mais ele não deixou.

   --- Você tem certeza disso?

Ele perguntou perguntou e eu senti meu corpo se arrepiar,  certeza eu ano tenho, eu não quero mas eu ñ posso ficar perto dela, eu preciso ficar o mais longe de Nava lorque... ou melhor dizendo, longe da Priscila.

     --- Tenho, papa.

Minha voz saiu um pouco trêmula e ele suspirou. Pegou minha mão e deu um beijo suave nas costas dela.

     --- Eu espero que não se arrependa disso, mi hijá. Boa noite.

Me deu um beijo na testa e saiu do quarto. Me joquei na cama e fiquei pensando em tudo. Talvez eu esteja sendo impulsiva, mas eu não conseguiria tratar a Priscila da mesma forma como antes, não agora. Eu poderia acabar perdendo a amizade dela, só de cogitar essa hipótese eu sinto meu coração se quebrar e uma enorme vontade de chorar. Engoli o choro no momento em que ouvi batidas na porta.

     --- Entra.

Mandei enxugando o canto dos olhos rapidamente,  segundos depois Malu entrou no quarto.

    --- Eu ouvi a discussão, vim ver se está tudo bem.

Falou com a voz suave e sentou ao meu lado.

    --- Agora sim.

Deitei minha cabeça em seu ombro e ela fez um carinha no meu cabelo. Eu cresci com Malu, apesar de eu passar a maior parte do tempo com a Priscila,  Malu sempre foi minha irmã.

    --- Quero te levar em um lugar.

Ela disse depois de um tempo e eu a olhei curiosa.

   --- Onde?

   --- Você vai ver, vem comigo.

Levantei e esticou a mão para mim. Eu vou né, melhor que ficar aqui chorando a noite toda.

  A casa já estava silenciosa e nem era tão tarde assim. Estranhei, porém não questionei nada, não queria ver ninguém. Entramos nilum carinha, tipo aqueles de golfe, sabe?

    --- É tão longe assim?

Perguntei rindo então ela dava partida.

   --- Um pouco.

Ela respondeu e eu assenti. Me ajeitei melhor no banco e olhei para cima vendo as estrelas no céu. Automaticamente pensei em Priscila.

Merda de garota,  por que eu não posso simplesmente amar o Austin?

    --- Chegamos.

A voz de Malu me trouxe de volta a realidade. Meus olhos brilharam quando eu vi que estávamos de frente a um lugar que parecia uma cabana.

    --- Nossa!

Eu exclamei  boquiaberta e ela riu. Decemos do carrinho, eu estava admirando o lugar.

    --- Te trouxe aqui para você pensar  e ficar longe de todo mundo, eu sei que você quer fazer isso.

Ela explicou antes mesmo que eu falasse algo, eu sorri abertamente pra ela. Corri para os seus braços e me agarrei em seu pescoço, depois enchi seu rosto de beijos.

   --- Eu te amo cara, muito.

   --- Eu sei, Chancho, eu também te amo. Agora me solta antes que você me enfoque.

Ela pediu rindo e eu soltei, dando um sorriso de lado depois.

   
    --- Desculpa.

    --- Tudo bem. Amanhã eu venho te buscar, tá bom?

Eu assenti freneticamente. Me despedi dela e olhei de volta para a cabana. Era mesmo uma cabana.

Eu tenho pelo menos algumas horas longe de tudo, é tudo que eu preciso.  Ansiosa para conhecer lá dentro, eu rapidamente caminhei até a porta de entrada e entrei na cabana, estava tudo escuro. Cacei o interruptor e assim que o achei, apertei o botãozinho dele, acendeu as luzes. Meu queixo quase foi ao chão quando eu olhei em volta. Tinha uma mesa posta para dois com um candelabro em cima no centro da cabana,  uma garrafa de vinho perto dos pratos,  havia rosas brancas e vermelha espalhadas pelo chão. Tocava uma música baixa, Eu estava pensando o que era aquilo tudo, lua de mel adiantada?

  Andei um pouco pela cabana com extrema curiosidade, vi que tinha uma enorme cama de casal ali, que também estava coberta por rosas, só que rosas amarelas... Engraçado isso porque quem gosta de rosas amarelas é a... Oh meu Deus! Será que? Não, claro que não... ou sim?

  --- Por favor! Não foge mais de mim.

Ouvi aquela voz rouca inconfundível soar atrás de mim, senti meu corpo todo tremer e gelei. Era ela, ela estava ali.

        O que eu vou fazer agora?

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Oi, o capítulo de sexta.

Me desculpe qualquer erro na escrita.

Mais um capítulo entregue até o próximo.



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