☆Capítulo 31☆

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                          Carolyna
                                     Borges

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     Senti uma movimentação diferente e meu corpo ser levantado da poltrona onde eu estava deitada, abri meus olhos assustada, mas relaxei quando vi que estava no colo de Priscila.

     --- Não quis te acordar.

Ela falou sorrindo e continuou andando comigo em seu colo, me levando para fora do avião.

     --- Você deve estar cansada, pri, pode me colocar no chão.

Falei bocejando e ela riu baixinho.

     --- Eu estou de boa, já você que parece bem cansada. Além do mais você é leve, não tem problema.

Fiquei a estudando com os olhos por um tempo, pude confirmar que ela não me soltaria tão cedo. E de verdade? Eu nem queria que ela fizesse isso. Apenas fechei os olhos na intenção de dormir mais um pouco,  me aconcheguei mais nos braços da minha prica,  com um sorriso tímido e feliz.

Não sei quanto tempo eu dormir,  mas quando eu acordei percebi que estava dentro de um quarto. Olhei em volta querendo descobrir onde estava sem sucesso.  Ali era um espaço bem fresco e arejado, os lençóis macios de algodão me faziam sentir vontade de dormir o resto da semana.  A enorme janela que dá vista para a parte de trás daquela casa, me emocionou. Vi uma poltrona branca perto da cama, automaticamente sorri ao ver Priscila sentada ali, dormindo um pouco desajeitada e um livro aberto sobre o colo. Ela deve ter pegado no sono, ela sempre faz isso.

Me sentei na cama e tirei o edredom de cima de minha pernas. Pude notar que estava vestida com um dos meus pijamas,  tenho certeza que ela trocou minha roupa antes de me colocar na cama, eu realmente apaguei.  Fui me arrastando sobre o colchão,  até ficar sentada na ponta da cama bem próxima de onde ela estava dormindo.  Acariciei seu rosto com cuidado,  ela rapidamente reagiu aos meus toques,  suas pálpebras se mexeram um pouco antes dela soltar um longo suspiro.  Ela é tão linda, como alguém consegue ser tão linda assim dormindo?

Ela abriu os olhos lentamente e piscou algumas vezes se acostumando com a claridade que estava ali. Assim que me viu olhando para ela, abriu um sorriso e respirou fundo,  bocejando lentamente.

    --- Soninho em...

Falei de forma manhosa e ela assentiu, me puxando para o seu colo, sentei de frente para ela, que escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

    --- Nem percebi quando peguei no sono.

Ela falou mais rouca do que o normal ainda sonolenta, seus dedos faziam desenhos imaginário na minha barriga por debaixo da blusa, fazendo-me morder o lábio para não rir, estava fazendo cócegas.

    --- Onde nós estamos?

    --- Na casa do Austin.

Respondeu e eu bocejei.  Aconcheguei ela melhor em meus braços e alisei suas costas com carinho dando alguns tapinhas, como se eu estivesse a ninando.

    --- Assim eu vou dormir de novo, pequena.

Ela falou com a voz começando a embargar de sono, eu sorri.

     --- Vamos tomar um banho então, para acordar?

Perguntei  e ela tirou a cabeça do meu pescoço,  olhou para mim e assentiu.  Percebi que ali só estava a mala dela e procurei a minha pelo quarto, porém não a achei.


     --- Cadê minha mala?

Perguntei confusa enquanto percorria o espaço com os olhos.

    --- Está no quarto que você vai dormir,  esse aqui é o meu. E como eu estava com você no colo, preferi te trazer pra cá.

Explicou e deu de ombros tirando a blusa antes de ir para o banheiro.  Fiz o mesmo que ela e terminei de me despir antes mesmo de chegar no box, onde Priscila já estava embaixo do chuveiro e passava as mãos no rosto lentamente.  Fiquei a olhando admirada durante um tempo, corei quando ela percebeu meu olhar sobre ela.

     --- Eu não seu porque você ainda cora quando eu pego você  me encarando.

Ela falou divertida e eu revirei os olhos.  Entrei no banho junto com ela e não consegui parar de olhar o corpo sela, tentava ao máximo disfarçar ou desviar o olhar,  era quase impossível controlar minha vontade de agarrar ela, sentir o corpo dela junto ao meu outra vez. Os lábios suaves e cuidadosos dela tocando minha pele, os toques extremamente carinhosos... Eu nunca esqueceria aquela noite, nunca mesmo.  Porém,  ela parece nem se lembrar,  vez ou outra ela me olha como naquela noite,  eu até sinto uma enorme vontade de conversar com ela sobre... mas não quero arriscar,  perder a amizade dela está fora de cogitação.



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   Olha foi bem rápido não?

   Como vocês estão?

Ai ai essa  Carolyna.

  Mais um capítulo entregue até o próximo.

  Me desculpe qualquer erro na escrita.

  Tchau.

A Melhor Amiga da Noiva - capriOnde histórias criam vida. Descubra agora