18|amor.

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[Pra tirar a tristeza da notícia que saiu hoje, Antônio vai dar uma festa de noivado com a Agatha....)

Dois meses já tinha se passado, Caio tinha completado um ano e Irene estava com 6 meses de gestação.

Quando Irene acordou, sentiu falta de alguma coisa e logo notou a falta de Antônio. Ela estava no quarto, somente com o enteado na cama.

Caio acordou no início da manhã mas voltou a dormir, ela se levantou com cuidado para não acordar o pequeno e foi tomar um banho para despertar.

Já se passava das 11h, só depois que ela saiu do manhã notou um café da manhã que tinha ali. Juntamente com uma mamadeira que continha a vitamina favorita de Caio, banana.

Lá tinha um prato com um pedaço torta de morango, suco de laranja, alguns tipos de frutas e uma torrada com geleia. Além disso ela notou um bilhete.

"Precisei sair cedo, desculpas por não acordar com vocês.
Quando eu chegar iremos descobrir o sexo do nosso bebê, bom dia meu amor.

Com carinho, Antônio."

Irene esboçou um sorriso após ler e começou a tomar café com cuidado, não queria acordar o menino. Hoje eles iriam voltar na doutora Clara para finalmente descobrir se iriam ter uma menina ou menino. Irene era desastrada com bandejas então preferiu não se arriscar descendo com ela sozinha, ainda mais com a barriga que começava a atrapalhar sua visão.

Quando desceu foi guiada pelo cheiro da comida, então decidiu que iria ajudar a preparar o almoço.

- Bom dia meninas. ‐ Irene disse, entrando no ambiente.

- Bom dia dona Irene. - Deide disse sorrindo para mulher.

- Bom dia Irene.

- Angelina pra você é dona Irene viu!

- Dormiu bem dona Irene? - Deide perguntou tentando quebra o clima ruim da cozinha.

- Com Antônio roncando daquele jeito, não tem como dormir muito bem querida. - fez uma carreta fazendo a mulher gargalhar.

- Dona Agatha não reclamava dele roncando...

- Que bom que eu não sou a Agatha então. - Irene falou se aproximando da cozinheira. - Ela está morta, a dona nessa casa sou eu portanto não teste minha paciência. Está liberada por hoje Angelina, não quero te aturar.

- Mas ainda preciso terminar o almoço....

- Eu termino o almoço pro meu marido, saia agora. - ela interrompeu a mulher, que logo saiu da cozinha deixando ela e Deide sozinhas. - Que cheiro maravilhoso! - falou olhando pras panelas.

- Doutor Antônio pediu pra fazer carne assada. - Deide respondeu.

- Posso ajudar? - abriu um largo sorriso.

- Não precisa Dona Irene, eu acho que o patrão não iria gostar. - ela respondeu receosa.

- Ele não precisa gostar, além do mais eu quero ajudar! - choramingou fazendo um pequeno bico. - Essa casa é enorme mas não tem o que fazer dentro dela, não quero ficar sentada olhando revistas que eu não gosto. Caio está dormindo e Antônio não tá aqui.

Deide não questionou mais, apenas acenou com a cabeça. Pediu que Irene levasse bem as mãos e prendesse o cabelo.

Ela cuidou de cortar alguns legumes, Deide fazia o arroz. Irene sorria animada em finalmente poder fazer algo na casa, sabia que sempre que estivesse entediada poderia vir até a cozinha.

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