☎️| 017 - Talvez um recomeço?

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  O ano era 1972, mesmo ano que aconteceu a queda do avião em Cordilheira dos Andes

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  O ano era 1972, mesmo ano que aconteceu a queda do avião em Cordilheira dos Andes. Onde somente 16 sobreviveram. Não se falava mais nada nos jornais, a não ser essa fatalidade. Porém, o garotinho que brincava no jardim de sua casa, era novo demais para se importar com isso. Quando estava na escola, horas atrás, contava os minutos para chegar em casa para brincar com seus brinquedos e comer o famoso bolo de chocolate que sua mãe fazia. Por mais que adorasse comer, ele era bem magro para sua idade. Tão alto e com as pernas grandes que sempre quando usava bermudas e deixavam elas amostra, recebia zombamentos de seus colegas de classe.

    Ele tentava não ligar para isso. Não tinha muitos amigos na escola, nem irmãos, então passava o tempo todo sozinho. Se aventurando pelo jardim ou brincando com seus carrinhos de madeira. Tinha apenas 11 anos, mas se sentia bastante esperto para sua idade. Conseguia resolver operações matemáticas que eram consideradas avançadas para o ano escolar que estava. Por isso os pais dele tinha certo orgulho do garotinho prodígio.

    — Ramon, lave suas mãos e vem almoçar! — sua mãe gritou da janela, fazendo ele erguer o rosto para olhá-la.

    A casa onde eles moravam era enorme. Tão grande que todos que passavam na rua paravam para ver. A família de Ramon era muito rica, mas isso não deixava que eles perdessem a humildade.

    — Já vou, mamãe! — ele respondeu, se levantando da grama e indo correndo para a porta principal.

    Mas um barulho fez com que ele se virasse para trás. Alguém tinha conseguido abrir o portão de ferro que contornava todo o jardim.

    Um homem alto e forte, bem forte. Não havia cabelo em sua cabeça, e seus olhos eram de um tom forte de verde, fazendo com que Ramon olhasse diretamente para o seu rosto. O homem começou a andar na direção do menino, que ainda estava parado. Levou a mão no bolso da calça larga que estava vestido e tirou de lá uma arma carregada.

    — Entre agora para casa, menino. — ele ordenou quando já estava frente a frente com o garotinho.

    Ramon não entendeu muito bem, mas fez o que homem pediu. Abriu a porta de entrada e abriu espaço para o grandalhão passar.

Tecle 2 para matar | Concluído Onde histórias criam vida. Descubra agora