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DOIS DIAS DEPOIS
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Ariel estava sentada no sofá fazia dois dias que não falava ou tinha notícias de Cristina, ela sabia que teria que ir atrás dela para ouvir o outro lado da história, mas a verdade era que Ariel não queria ver a irmã. 

Por mais que quisesse, não conseguia entender como ela impediu que Fiorella se aproximasse dela ou que ela soubesse da existência da própria mãe. 

Assim como não entende como a mãe Ana, a mulher mais doce do mundo, impediu que as duas fossem criadas pela mãe de sangue. 

Talvez Cristina não fosse completamente uma mocinha, era horrível pensar que a própria irmã fosse alguém cruel e dar esse título a ela é como se Ariel estivesse cometendo um crime. 

A campainha tocou e Ariel se levantou indo até a porta abrindo a. 

— Oi, Ariel — disse Douglas. — Podemos conversar? 

— Olha se a Cristina te mandou aqui...

— A Cristina não me mandou aqui, a verdade é que ela nem sabe que vim a sua irmã acha que eu estou na delegacia. 

Ariel se afastou da entrada e Douglas entrou, ela fechou a porta e olhou para ele. 

— Quer beber alguma coisa? 

— Não. 

— Então senta, fica à vontade.

Ariel e Douglas se sentaram um ao lado do outro. 

— Está sozinha?

— Sim. 

Douglas a olhou e notou que Ariel estava abalada, mas Cristina estava dando pena. 

— Eu não vou te perguntar como você está se sentindo porque eu sei...

— Será? — interrompeu Ariel. — Eu fui enganada pelas três pessoas que eu mais amei em toda a minha vida. 

— Eu sei — acenou Douglas. 

— A mãe Ana, você e a minha irmã, as pessoas na qual eu sempre confiei, sabia que eu confiava cegamente em vocês de olhos fechados, não é? 

Ariel riu. 

— Porque eu tinha confiança em vocês, achava que nunca mentiria para mim porque eu cresci ouvindo que poderia confiar e que vocês me amavam e que cuidaria de mim sempre, mas eu me enganei feio em relação a você Douglas e a Cristina e ainda tem a mãe Ana que impediu que eu tivesse uma mãe e um pai. 

— Ariel, a Ana sempre fez de tudo por você e pela sua irmã, é injusto você pensar que ela faria algo para ferir vocês duas. 

— Eu não sei de mais nada, Douglas. 

— Ariel, eu sei que você está se sentindo enganada por mim, pela sua irmã e pela Ana e eu não estou aqui para dizer que o que fizemos foi certo porque não foi. 

— Pelo menos você reconhece isso. 

— Reconheço — acenou Douglas. — Mas eu amo a sua irmã e quando ela me disse aflita que você queria visitar o túmulo da sua mãe, eu me ofereci a ajudar ela com isso e um cara fez o trabalho e foi errado...

— Então todo mundo estava me fazendo de idiota rindo da minha cara enquanto eu chorava no túmulo de uma mãe que nunca existiu. 

— Ninguém riu de você, Ariel, pelo amor de Deus, você acha mesmo que faríamos isso? Você e o Nico são as pessoas mais importantes para mim e para Cristina e se erramos com você e com ele foi tentando acertar e é isso que tentamos todos esses anos.

Amores Doentios |+18| |Concluída|Onde histórias criam vida. Descubra agora