Capítulo 56

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HART

    Era assim que eu gostava de pegar Bron. Ele ajoelhado na minha frente com a língua para fora. Estávamos juntos há séculos e nunca havíamos nos cansado um do outro.

— Abra a boca — solto um grunhido.

Aqueles lindos olhos castanhos encontraram os meus de tom verde-floresta. O cabelo do macho caia pela testa franzida em antecipação.

Estávamos no estábulo na parte limpa onde se encontrávamos durante a troca de ronda da patrulha. Bron exalou quando puxei o zíper da minha calça e rapidamente coloquei meu pau dentro de sua boca.

Agarrei aqueles cabelos castanhos e me afundei dentro do calor e a umidade que revestia meu membro. Ele gemeu ao meu redor me fazendo pulsar em sua língua.

As bochechas dele afundaram enquanto ele engolia todo meu comprimento. Era assim todas as vezes. Fazia 502 anos que estávamos juntos e nunca pensei estar com outro macho além dele.

— Bron — rosnei, chamando seu nome quando ele começou a chupar as minhas bolas.

Puxei meu pau para cima e assisti aquela língua perversa lamber cada uma das minhas bolas. Revirei os olhos sentindo minhas pernas ceder e minha coluna enrijecer.

— Você quer que eu goze aonde? — indagou, sentindo o pau estremecer pronto para gozar.

— Na minha garganta, amor — Bron respondeu com a voz rouca e baixa.

Ele agarrou minhas coxas voltando com a boca desesperada por mim. Seu nariz encostava na minha pele enquanto me engolia até o talo.

Suas unhas arranharam minhas coxas musculosas quando gozei enterrado em sua garganta. Soltei um gemido fazendo a porta do estábulo estremecer.

— Você é perfeito, baby — murmurei, sentindo meu sangue correr mais rápido.

Bron continuava com meu pau em sua boca me olhando com os olhos semicerrados e brilhosos de excitação.

— Quer outra rodada? — minha voz estava rouca quando perguntei.

Tirei meu pau da sua boca quente e passei a coroa lubrificada em seus lábios.

— Bem que eu queria, mas tenho que patrulhar e cuidar da nossa Grã-Senhora — Bron respondeu, dando um beijo no meu membro e se erguendo do chão.

Fechei o zíper da minha calça ajeitando minhas roupas. Bron se ergueu do chão limpando as roupas e ajustando as armas na cintura.

Peguei ele pelo braço e puxei para perto de mim. Emoldurei aquele rosto lindo nas minhas mãos.

— Por favor, tome cuidado — beijei seus lábios sentindo meu gosto em sua boca. —, sabe que sem você eu não vivo.

Bron sorriu, corando. Eu amava isso, mesmo que depois de séculos ainda era como a primeira vez desde que o beijei durante um dos nossos primeiros Calanmai.

Éramos guerreiros e patrulheiros e vivíamos dessa forma desde que se conhecemos por machos adultos.

— Sempre voltarei para você — ele beijou meus lábios e depois meu pescoço.

Abracei o macho com força; uma mão em volta da sua cintura e a outra em sua nunca. Quase o perdi nos últimos dias durante o ataque. Tamlin salvou a vida de Bron e a curandeira da Corte Noturna salvou a vida dele após ficar gravemente ferido.

— Lembre-se que eu te amo — deslizo minha mão até sua mandíbula.

Nossos olhos se encontraram e ali deposito todos os meus sentimentos.

Corte de Sonhos e Luz | elucien (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora