Capítulo 76

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Corte Diurna

Dias depois...

     Hoje era a festa de celebração da parceria dos pais de Lucien.

Uma sacerdotisa os uniu para sempre com uma fita dourada entre os pulsos do Grão-Senhor e da mais nova Grã-Senhora da Corte Diurna.

Era fim de tarde durante inverno, no entanto, o dia estava delicioso com um céu azul-claro sem nuvens. O pôr do sol iluminava o casal feliz daquele dia.

Elain estava no banco da frente em pé, com o braço musculoso de Lucien envolta da sua cintura. Seus olhos estavam cheias de lágrimas ao ver a felicidade dos seus sogros.

Helion usava uma túnica branca com sandália com fios de ouro até as panturrilhas. Um bracelete em forma de cobra banhado em ouro contornava seu braço definido.

A coroa em formato de sol com pontas pontiagudas brilhavam sem sua cabeça sobre os fios dos seus cabelos lisos na altura dos ombros em tom de ônix.

A mãe de Lucien usava um vestido carmesim com um decote generoso e justo em seu corpo. A pele de porcelana da fêmea brilhava em felicidade.

Ela usava uma tiara dourada enfeitando a cabeça. E os cabelos ruivos, que eram muito cacheados, caiam por suas costas.

— Mal posso esperar para ser a nossa vez — Lucien falou em seu ouvido.

Elain olhou para o lado vendo seu parceiro em uma túnica branca com detalhes e botões dourados. A gola era um pequeno V que deixava o peito exposto.

A calça era um tom de creme com botas em um tom mais escuro que ia até seus joelhos. Já a Elain usava um vestido amarelo com decote canoa justo no corpo.

Seu cabelo estava trançado com uma rosa enfeitiçado seus cabelos castanho-dourados. Usava brincos em formato de sol e também a pulseira que havia ganhado de presente dele no solstício de inverno.

— Podemos usar a sacerdotisa agora mesmo — um pico de adrenalina tomou conta do seu corpo quando insinuou aquilo.

Lucien riu maliciosamente contra seu ouvido.

— Tão ansiosa para se prender a mim — ele beijou sua têmpora fazendo seu sangue ferver. — Se me contassem meses atrás que a Elain Archeron estaria louca para se tornar minha esposa e parceira, eu teria gargalhado em resposta.

Elain deu uma leve cotovelada nele, mas abriu um sorrisinho na direção dele.

— Não seja convencido — tentou não rir. — Se não, tiro esse anel e jogo no lindo rio ao nosso lado.

Lucien olhou para o rio, que estava perto de todos os convidados. Centenas de pessoas estavam lá para a celebração.

— Vou fazer um espetáculo então, porque iria me atirar no rio atrás do anel que um dia fora da minha avó — ele falou.

Elain não sabia que era dos ancestrais de Lucien. Por um momento, sentiu vergonha de ter dito aquilo, mas ela não sabia. E ficou mais surpresa ainda por ele dizer sobre "sua avó".

Sabia que Lucien estava passando mais tempo com Helion; treinando com ele e sabendo mais sobre a sua ancestralidade.

Elain olhou para o lindo anel em seu dedo anelar. Era a coisa mais linda que já ganhará e se encaixava perfeitamente em seu dedo.

Era algo de extremo valor para ela, mas agora também tinha o peso da herança e legado da família da Corte Diurna.

— Não deveria ser de Ginna? — perguntou Elain, olhando agora para os pais dele.

Corte de Sonhos e Luz | elucien (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora