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📍 rio de janeiro, Brasil
VITÓRIA TOLENTINO
04/09/2022
' parabéns, maninho '

ACORDO SENTIDO OS BRAÇOS DELE AO REDOR DA MINHA CINTURA.

Hoje é o aniversário do meu irmão e eu e a Duda iremos acorda-lo com um super café da manhã para comemorar.

Na real, a casa toda está envolvida nessa "festinha". Deduzo que não se passam das 08h00 da manhã. E já consigo ouvir uns burburinhos na cozinha, no andar de baixo.

Gabriel agarra a minha cintura quando sente que estou me mexendo na cama, pronta para levantar.

Ele está morto, tadinho. Voltamos do salão de festa já se passavam das 5 da manhã e viemos, eu e ele, capotados dentro do carro.

— amor, eu preciso levantar para descer e ajudar nas coisas lá em baixo, Jajá eu volto — me viro de frente para ele ainda deitada em seu abraço, vejo um sorriso se formar em seu rosto sem ao menos abrir os olhos e logo os braços se afrouxam a minha cintura.

Me levanto rapidamente e vou ao banheiro, faço as higienes matinais e desço as escadas.

Lá em baixo, encontro a Duda terminando de encher os balões juntamente dos meninos. Tia Lindalva está juntamente da minha mãe e da tia rosa no interior da cozinha preparando um cafezinho, assim que sinto o cheiro do café passando me embrulha o estômago e eu sinto uma enorme vontade de vomitar.

— bom dia, filhota — meu pai chega por trás de mim apoiando uma das suas mãos em meu ombro — que cara é essa?!!

— bom dia, pai — respondo a ele, a essa altura do campeonato, após a sua pergunta inusitada, as três mulheres que antes falavam e riam demais, agora estão me encarando um certa preocupação.

Sinto uma nova onde de tortura me tomar conta é preciso me apoiar no meu pai para não cair no chão. Essa sensação do nada.

— você tá pálida Vitória, oque tá rolando?! — minha mãe se aproxima de mim me dando certo suporte até chegar a mesa de centro.

— eu estou bem, é só uma tortura matinal. Eu bebi ontem e não me lembro de ter comido muito na festa, deve ser por isso — respondo a pergunta da minha mãe.

— quer um remédio, querida?! — Lindalva me pergunta.

— não precisa, tia — respondo a ela — só vou tomar café e logo estarei bem novamente. Hoje é o aniversário do meu irmão, não posso ficar doente ou grogue por conta de remédios.

Minha mãe, tia Rose e tia Lindalva voltam aos afazeres de antes ainda com feições de preocupação. Eu realmente não sei se é por conta da fome mesmo, só não procuro ficar muito pensativa sobre o caso para não ficar paranóica.

Isso pode sim ser um sintoma de gravidez.

Só que prefiro acreditar que seja apenas a falta de alimento mesmo.

Duda já avia terminado de encher e organizar os balões quando eu adentro a sala de jantar. Os dois bebês estavam em suas respectivas cadeirinhas e abrem um sorrisão ao me ver entrar. Bom, era oque eu achava né. Só não tinha me dado conta que atrás de mim, descendo as escadas, estava o Gabriel. O cabelo cacheado todo bagunçado não negava oque aviamos feito ontem naquele quarto do salão e também não negava o tanto que ele dormiu.

INVISIBLE STRING✦ 𝚋𝚢 𝚐𝚊𝚋𝚒 𝚋𝚊𝚛𝚋𝚘𝚜𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora