Desespero

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- Eu também te amo Walz! - Priscilla envolveu o corpo da melhor amiga nos braços, apertando com carinho.

- Ei, assim eu fico com ciumes! - Natalie se fez presente na sala, abraçando a Luisa assim que a esposa largou a latina.

-Hey Nath, que saudades! - Luisa cumprimentou a amiga que sorriu. - Fiquem avontade, mi casa es su casa.- as três mulheres riram.

- Já sabe o resultado? - Priscilla perguntou, e antes que Luísa pudesse dizer alguma coisa, foi interrompida
pela irmä.

- Luh! - Sofia exclamou feliz ao entrar na casa da Irmä, circulando a cintura de Luisa, abraçando com carinho.

- Sofia! Meu amor que saudades. - Luisa apertou o corpo gordinho da irmã contra o seu, acariciando os seus cabelos.

- Mi hija!

- Mama! - A latina largou o corpo da irmã e grudou o da mãe, inalandoo cheiro materno que a muitos dias
não sentia, Luisa sentiu seus olhos marejarem, mas segurou a vontade de chorar por esta na presença de todos.

Ela sentiu muito a falta de sua mãe durante o luto.

Quando Paco morreu não lhe restou ninguém, apenas o vazio dentro de si. Dulce entrou em depressão e Luisa tão pequena teve que se virar, sorte a dela que tinha Carlota por perto, por certo
tempo.

- Esta tudo bem filha? - Dulce sussurrou no ouvido da garota que assentiu mesmo com dificuldade, soltando-se do corpo da mãe, sorrindo pra ela.

- Tudo ótimo mãe, Oi Ucker. - Natalie abraçou o homem musculoso de quase dois metros de altura, embora já estava um pouCO velho, Christopher era um
homem muito bonito, não era atoa que Sofia era maravilhosa.

- Oi minha menina, como está? - acariciou as costasda mulher que se sentia uma criança sendo tão
mimada.

- Estou bem, Priscilla, as meninas não vem? - Natalie perguntou quando todas as pessoas da sala andavam em passos curtos ate a ala de jantar.

- Alice está com a garganta raspando e Kevin faz aniversário hoje, então Gabriella pediu desculpas. - Luisa
assentiu pela resposta de Priscilla.- E Valentina, plantão.

- Ela me disse.

Nada mais foi dito, quando a família de Luisa entrou na sala, acompanhados das amigas do casal, Anahi e Priscilla não se suportavam, e ficavam se olhando feio o tempo todo.

- Eai cabrito, como vai? - Priscilla riu do amigo apertando a mão dele.

- Vou bem ansioso Priscilla e vocs? - esperou a resposta e logo foi abraçar a sogra, a cunhada, Natalie, e falar com Ucker.

Logo as pessoas estavam em volta da grande mesa de jantar, Anahi exigia a Rodrigo que sentasse na ponta da mesa, mas óbvio, do lado oposto em queo casal costumava sentar.

Rodrigo puxou a cadeira ao lado da quina para que Luisa sentasse, mas ela logo negou, se sentando por conta própria na ponta, onde sempre sentava,
geralmente quando sua sogra não estava ali.

Anahi deu um olhar ameaçador para o filho, que temeu olhando para a esposa.

- Não quer sentar ao lado da sua mãe amor? - Luisa percebeu a jogada da mais velha, rindo por dentro, seu marido exigia na presença da mãe um poder que ele nunca tinha.

- Não meu bem, estou confortável no meu lugar de sempre. - Luisa sorriu acariciando a mão cheia de veias do rapaz, que sorriu amarelo e se sentou ao lado da sogra.

- Então.. Como esta fazendo para trabalhar agora Luh? - Natalie perguntou para a amiga que sorriu
tirando o olhar da sogra que a encarava com um pouco de desconforto e se direcionou a Natalie.

Um Caminho Para O Destino (VALU)Onde histórias criam vida. Descubra agora