Capitulo 2: Ponto de Ignição

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A noite da tal despedida chegou, e Ramiro não podia estar menos animado, a ideia de estar num ambiente com pessoas que ele não era familiarizado o deixava desconfortável, mas não dava mais para voltar.

Ele tinha um plano bem bolado em sua mente, iria lá, sorriria para todos, beberia um pouco, arrumaria uma desculpa e iria embora. Fim.

Trajando um tênis branco, calça jeans escura e uma camisa azul, básico, porém confortável. Ia ao encontro do local combinado, preparando seu psicológico para as próximas horas mais difíceis de sua vida.

Em contrapartida, Kelvin se certificava que tudo sairia como planejado, Luana tinha contratado um organizador, mas o ruivo precisava de algo que o ajudasse se distrair até que os outros convidados e amigos chegassem, já que se ficasse parado a sensação de apreensão que o dominava há alguns dias o consumiria.

O tempo foi passando a festa iniciou-se, música alta, bebida a vontade e Kelvin finalmente se sentiu solto o suficiente para relaxar, a batida envolvente da música levava seu corpo, Luana estava ocupada dando atenção aos convidados e

Kelvin se encontrou na companhia de Flor e Iná que dançavam como nunca.
Na entrada da boate, o anfitrião recepcionava a todos, quando o convidado mais esperado cruza a entrada.

- Olha aí, e não é que veio mesmo. Achei que precisaria te trazer a força.- Rodrigo zombava do amigo que visivelmente não queria estar lá.

- Hahaha, muito engraçado viu, fique sabendo que só vim, pois não aguentaria te ouvir choramingando no meu ouvido.

— Vai lá aproveita, pega uma bebida que Jajá te encontro.

Ramiro se conformou com a situação, se já estava lá o que custa aproveitar, foi em direção ao bar, pediu uma dose de Rum e observou brevemente a pista de dança, voltando sua atenção ao funcionário a sua frente se perguntava mais uma vez o que estava fazendo ali, até que uma figura se fez presente ao lado dele, pedindo ao barman uma garrafa D'água, apesar do som alto pode ouvir a voz que perturbaria seu sono e virando para o lado viu aquele que seria a resposta para sua pergunta, ou a razão de todas as outras futuras.

       Pov. Kelvin

Não sabia que precisava passar uma noite dançando sem preocupações até agora, nunca me senti tão bem como hoje, e olha que nem bebi tanto assim, a música alta não me incomoda pelo contrário me incentiva a continuar, mas para isso eu preciso de água

Vou esbarrando e soltando pedidos de desculpas no caminho até o bar, torcendo para não estar cheio e curiosamente além de um casal que já havia sido servido havia apenas um homem, um grande homem, sério grande mesmo ou eu que sou pequeno? É, preciso de água mesmo.

No momento que peço minha água sinto um olhar em mim, e o até então desconhecido me encara e eu que não nego confronto o encaro de volta, é Kelvin, você tá fodido.
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E tá chegando a hora do chá

ℭ𝔞𝔰𝔲𝔞𝔩 - 𝔎𝔢𝔩𝔪𝔦𝔯𝔬 Onde histórias criam vida. Descubra agora