Virei babá do filho do CEO

capítulo 4

Angel

   Eu me assusto com a voz do além, na verdade estava em minha frente. Fico raciocinando uns 5 segundos e levanto encarando o loiro abusado, pensei que não poderia piorar.

—Não sou sua querida, loirinho.—digo após pegar em sua mão para levantar.

   Antes que o loiro pudesse responder, Dean aparece correndo até nós gritando o nome do homem em minha frente. Ótimo, agora sei o nome do maluco que me ajudou.

—Titio Michael!!! —Dean corre e abraça a perna do homem.

   O loiro, que agora eu sei o nome, dá um sorriso gigante ao ver seu sobrinho e eu não pude deixar de reparar no sorriso daquele homem, tão lindo! Será que ele sabe o poder que tem com aquele sorriso?. Sério mesmo, o sorriso do Michael é magnífico e cativante, brilhou o corredor inteiro com o sorriso colgate.

   Manas e manos, não é atoa que o cara vive com rumores de namoro nas costas. A July piraria muito se estivesse no meu lugar, ahh docinho eu vou te contar tudo quando for para casa.

—Oi pequeno!! —Michael sorri e pega o menino no colo. —Olá de novo querida, sou Michael Crist. —estende a mão para me cumprimentar novamente.

—Sou Angelina Stolen, babá do Dean. Muito prazer, Senhor Crist.

   Michael coloca o Dean no chão, que sai correndo em disparada para o primeiro andar da casa, assim me deixando a sós com Michael. Legal hein.

   Percebo um par de olhos encarando meu decote, e claramente é o Michael. Ah que ótimo, além de abusado é pervertido que situação bacana em que eu me encontro, e nem com um decote absurdo eu estou. Valeu mãe pela genética de peituda gostosa, agora o pervertido do loiro não para de me encarar, ou melhor, meu decote.

—Perdeu algo aqui Michael? —digo arqueando a sobrancelha.

—Não senhora, aliás seios bonitos —diz sem vergonha alguma.

   No entanto, antes que eu falasse algo a porta do escritório abre do nada. Vejo a irritação na cara dele, isso não é nada bom.

—Michael o que você faz aqui em frente a minha porta e falando tão alto desse jeito?

   Quando ele me olhou daquela forma eu senti minhas pernas fraquejarem, como um coelho prestes a ser caçado. Na verdade, por mais que ele tenha dito o nome do loiro isso foi uma indireta pra mim também.

   Kai fixou o olhar no meu decote, assim como o amigo a uns poucos segundos atrás, e isso prova mais uma vez que todo homem é igualmente estúpido.

—Pode por favor parar de olhar meu decote? —digo ao Kai que não desvia o olhar.

   Respiro fundo e tento não surtar. Eles são idiota sem noção alguma, homem é uma desgraça. Puta que pariu, eles não podem ver um rabo de saia que já tão achando que podem tudo.

—Michael te encontro lá embaixo, tenho assuntos para resolver com essa aqui — diz curto e grosso.

   Michael obedece o amigo e sai chamando o nome do sobrinho que está lá embaixo brincando. Sinto que Kai gosta muito de dar ordens e eu não gosto nada disso, muito menos de obedecer.