Angelina Stolen
—Ahhhh estou cheia —toco em minha barriga.
—Você comeu só um pedaço de bolo, come mais! —Dean oferece animado e elétrico.
Quem diabos deu doce pra criança?. Olho em volta e vejo o Kai com dois pedaços de bolo no prato, meu Deus! Não é possível que esse homem não pensa, tal pai tal filho.
—Chega de bolo para vocês dois! Tiana, leva o Dean para banhar por favor. Irei arrumar a bagunça. —amarro o cabelo e tiro os pratinhos da mesinha de estar.
—Eu te ajudo — Kai aparece atrás de mim e coloca a mão no mesmo prato que eu.
Fico tão surpresa que mal noto ele bloqueando minha passagem. Kai coloca o prato na mesa e me encara de forma estranha, será que tem algo em meu rosto?. Deve ser resto de bolo, que vergonha.
—Você merece presente melhor que esse colar...—olha para os meus lábios.
Ele me deixa sem palavras e eu não sei o que fazer, muito menos dizer. Kai parece estar esperando uma objeção da minha parte, mas sinceramente não tenho nenhuma. No fundo eu sei que quero isso...me sinto péssima por querer isso é melhor eu esquecer e sair daqui...
Kai agarra minha cintura e me beija. Seus lábios com gosto de chocolate. Bem doce mas não é nenhum pouco enjoativo. É nosso...terceiro beijo eu acho, mas ajo como se fosse o primeiro.
—Eu te dei tempo de fugir, me empurrar e negar...não me impediu então te beijei. —coça a nuca. Ele parece nervoso.
Meu rosto está quente, provável que esteja corado demasiadamente, me sinto uma tola. Não consigo encará-lo, que infantilidade Angelina. Coloco minha mão no rosto para diminuir a vergonha.
—Ei —as mãos macias de Kai retiram as minhas do meu rosto. — Seu rosto é muito lindo para ser tampado.
Kai acaricia meu rosto e desce a mão para a minha cintura, seu toque me deixa mais nervosa. Ele sabe muito bem disso. Está bem, quer jogar? Vamos jogar.
—Mesmo? — sento na bancada da cozinha e o puxo mais perto pelo crucifixo em seu pescoço.
Ele sorri e passa a língua nos próprios lábios, idiota. Ele agarra minha coxa e eu nem tento o parar, eu sou mais idiota que ele por deixá-lo fazer isso. Quem se importa? É meu aniversário.
—Finalmente, estava com tédio da Angel boa samaritana — sussura em meu ouvido. Suas mãos sobem mais.
—Gosta mais de qual? — sorrio.
—A Angel com tesão de 5 gerações. — ri e beija meu pescoço mordendo minha clavícula.
Ele se afasta e tranca a porta da cozinha para garantir que ninguém entre, nem que eu saia. Sou sua presa, cavei meu próprio túmulo. BANDEIRA VERMELHA, meu cérebro diz.
—Desde quando é religioso? — sorrio e ele se apressa para vir em minha direção.
—Você não me conhece, arco-íris. —passa as costas da mão em meu rosto. —Quero limpar meus pecados com sua água benta — toca na minha calcinha.
Merda. Ele já viu que tá molhada, inferno. Eu tô fodida. Ou ele vai me foder, tanto faz. Eu tô morrendo de vergonha, socorro.
—Já? Nem te toquei — faz cara triste. —Quer que eu faça o "pai nosso" também? — lambe o dedo e sorri. Safado.
—Virou padre agora? —tento esconder a vergonha com um sorriso.
—Sim — pisca para mim e beija minha coxa. —Prazer, sou o Padre Kai. — abre espaço entre minhas pernas e fica no meio. —Quer confessar seus pecados?
Coloco a mão tampando a boca em completo choque, eu escutei isso mesmo?. Eu estou sonhando, não é possível.
—Ajoelhou tem que rezar, Angelina — morde a alça do meu sutiã e consegue arrebentar.
Anotado, comprar um sutiã mais resistente. Esse homem tá mais para um animal do que à um ser humano.
—Você tá maluco? — falo com dificuldade.
—O quê? É a virgem Maria desde quando? — arqueia a sobrancelha.
Sinto uma raiva subir dentro de mim e bater na cara desse homem. Desço da bancada empurrando o Kai para a parede.
—Já disse que não sou seu brinquedo sexual, Kai Mori.
—Eu posso ser o seu, sem problemas — tira a camiseta e cola nossos corpos.
Puta merda. Eu tô na merda. Sabem a frase "Se não sabe brincar, não desce pro play?" Poisé, estou nessa situação agora. Eu joguei lenha na fogueira e pisei nela acesa, pois bem essa é minha consequência. Esse padre que tá mais para Lúcifer, querendo me fuder na cozinha.
Aperto seus ombros, estão mais para pedra. O tanto que ele deve malhar é brincadeira, caralho. Essa geladeira de homem me levanta como se eu fosse a pessoa mais leve do planeta. Onde infernos ele está me levando?.
Ele atravessa a sala de estar, comigo ainda em seu colo, e percebo que não há ninguém pelo menos não vou ser pega desse jeito. Kai sobe as escadas e anda apressadamente para o seu quarto, ao chegar sou jogada na cama como uma boneca. Ele fica por cima de mim e me encara de um jeito esquisito.
—É melhor começar a orar, peça perdão pelos seus pecados e pelo que vai te acontecer agora. — sorri e chupa meu pescoço.
Seus olhos negros intensos me olhando fixamente. Sua voz calma e tentadoramente pecaminosa, soando dentro do quarto, faz com que eu me sinta entre o paraíso e o purgatório.
Junto as mãos em cima dos meus seios e começo a rezar. Não sou do tipo religiosa mas algo em sua voz...foi como "mestre mandou" eu só fiz.
—Perdoe-me pelos meus pecados, padre — sorrio.
Kai se inclina, seu crucifixo bate em meu rosto mas ele não se importa. Sua voz ficando mais baixa e grave.
—Eu te perdoo...mas você tem que me dar algo em troca. — morde meus lábios.
—O que quer? — pergunto nervosa.
Os seus olhos negros e brilhantes que refletem sua personalidade fria, tornam-se quentes e predadores .
— Eu quero você pra mim, inteira e do avesso — morde minha orelha e beija meu pescoço.
Meu chefe me olha por mais um momento, seus olhos se iluminando com desejo, antes de rasgar minha blusa branca e jogar em qualquer outro lugar. Ele é maluco e estou entrando em sua loucura.
—Então me diga, você é minha garota? —pergunta sensualmente
—Kai... —meu coração está acelerado para um caralho.
Ele sorri de um jeito perigoso, mas ao mesmo tempo sedutor. Ele é o maior filha da puta que eu conheço, e a melhor parte disso é: eu o quero mais que tudo nesse momento. Porque ele sabe o que quero e se garante em me dar tudo o que eu quiser.
—Você...eu quero você. —respondo e toco seu rosto.
//Se houver algo escrito errado por favor ignorem, eu vou arrumando ao longo do tempo 💗💖📖💌 aproveitem//
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Virei babá do filho do CEO
RomanceAngelina Stolen, para os mais próximos Angel, é uma jovem meiga, desastrada e dona do próprio nariz. Depois de uma série de problemas ela arranja um emprego como Babá do filho do seu futuro chefe. Kai Mori é um homem que demonstra frieza na frente...