Enfrentando o Medo

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"Você é tão bonita e eu amo essa vista... Minha garota, minha garota, minha garota... Você vai ser o meu mundo, meu  mundo, meu mundo..."
Girl In Red - We Fell In Love In Octuber

Venti se agarrava a Lumine, o cheiro de maçãs pairava ao redor deles e o bardo não hesitou em beijar a loira nos lábios impetuosamente e em algum momento os dois acabaram rolando na grama macia entre as macieiras.

— Eu fiz besteira - Lumine diz entre um beijo e outro - eu estava com medo mas não estou mais...

— Você não precisa se desculpar - ele diz segurando o rosto dela carinhosamente - eu quase enlouqueci sem você...

— Eu prometo que isso não vai acontecer de novo.

As mãos dele agarram a cintura dela e os dois riem, apenas felizes de estarem ali juntos novamente. Não era fácil explicar aquela sensação de alívio e saudade ou o fato dos corações de ambos baterem exatamente no mesmo ritmo, ou nada parecer tão bonito quanto aquele pequeno momento em que as pontes entre eles voltavam a ficar inteiras. Tudo ali parecia repentinamente um sonho bom que ambos compartilhavam: a luz de um por do sol filtrada pelas copas das macieiras, o cheiro doce e fresco das maçãs, as borboletas voando, os esquilos brincando nas árvores, a grama macia e de um verde brilhante que cobria o chão, o sorriso de Venti totalmente direcionado a Lumine juntos com seus olhos verdes que pareciam brilhar como cristais de esmeralda "é perfeito" Lumine pensa.

— Eu poderia ficar aqui pra sempre, nesse exato momento... - ela diz baixinho.

— Não é preciso - Venti diz - podemos fazer mais momentos tão bons e até melhores que esse desde que estejamos juntos.

Ele toca os fios dourados dela com carinho, por um segundo apenas admirando o rosto de Lumine.

— Vamos - o bardo diz repentinamente ficando de pé e abraçando a loira - preciso te levar pra casa.

Sem hesitar ele flutua suavemente com o vento, usando seu domínio sobre o elemento pra levar os dois pelos céus até pousar suavemente no quarto de Lumine. Tão logo estão ali ele beija a loira com devoção e a mesma devolve a altura, as línguas de ambos entrelaçando devagar enquanto as roupas eram tiradas suavemente. Pra ambos parecia apenas natural o calor e o toque um do outro, como se tivessem feito aquilo a vida inteira e provavelmente esse era o caso. Lumine amava a familiaridade e a forma travessa que ele ria aliviado apenas por estar ali com ela mais uma vez, aquele puxão familiar da ligação entre eles aquecendo o coração da loira que derretia a cada toque. Assim que sentiu a maciez da cama em suas costas nuas não demorou até que o bardo se colocasse acima dela, ele parecia tão surrealmente feliz quanto ela e logo voltam a se beijar enquanto as mãos dele delicadamente travavam suas curvas, Venti conhecia muito bem o corpo dela e nunca se cansava daquilo.

O bardo beija o rosto dela todo, seus lábios tocando carinhosamente as bochechas, a testa, o queixo, a ponta do nariz de Lumine antes de fazer um caminho do pescoço ao ombro direito dela descendo pelos braços até o dorso da mão apenas pra beijar os nós dos dedos dela um por um e fazer o mesmo no braço e mão direita. Ele não tinha terminado ainda visto que beijou o vale entre os seios dela e cada um dos mamilos antes de seguir pela barriga dela e seguir caminho pela perna direita e beijar sua coxa, seu joelho e seu pé antes de fazer o mesmo na perna direita. Não havia um centímetro sequer de Lumine que Venti não queria adorar e tocar e beijar, tanto quanto fosse possível até que ela se cansasse e pedisse pra ele parar.

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