Capítulo 1.

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todos os acontecimentos são estritamente fictícios e não se assemelham à realidade.

• não queria dar esse spoiler mas não é uma fanfic de traição, certo? em momento algum isso vai acontecer, as questões do jungkook vão se desenvolver ao longo da história. estou avisando porque muita gente não gosta inclusive eu.

• oii! tudo bem? essa é minha primeira fanfic, confesso que estou com ela na cabeça faz um tempo mas estava com medo de começar (?). enfim, aceito sugestões e também críticas, afinal estou apenas começando. espero que gostem da história, desejo a todos uma boa leitura! 💕💕👐🏻

• por favorr votem na história caso gostem, isso ajuda mtt !! 🩷🩷

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Aquele era um dia marcante para os jovens Jeon Jungkook e Park Jimin. Um dia traçado há uma eternidade atrás, marcado na linha tênue do destino que dividiam, em que seus fios vermelhos dariam finalmente, seu o primeiríssimo laço.

Ambos apenas, não sabiam disso ainda.

Park Jimin vinha de uma família insigne. Era um ômega muito especial e esperado desde antes de seu nascimento, e sempre fora muito agraciado durante toda sua vida. A família Park possuía terras que davam inveja em qualquer pessoa, seja ela de conhecimento a respeito, ou não. Eram lotes e lotes na região mais soberana da Coreia do Sul, onde o clima era agradável e o solo demasiadamente produtivo. Nesses locais, as produções iam de vinhedos a plantações diversas em largas escalas, mas Jimin não vivia em uma fazenda, nem mesmo sua família.

Moravam em uma área graciosa e privilegiada de Seul. Apesar de todo esse luxo e uma vida confortável, tinha muitos momentos de sua vida que não gostaria de se lembrar. Ser um ômega, no geral, era um castigo para todos que enfrentavam essa realidade, e para o loirinho, não era muito diferente. Foram milhares às vezes que o procuraram por interesses impróprios ou desmorais. Jimin aprendeu rápido que a sociedade era uma pirâmide e que cada vez mais, as pessoas lutavam para chegar ao topo, não importava que tipo de atrocidades precisariam cometer para isso. O loiro já estava no topo e sinceramente, apenas almejava manter sua integridade.

Jimin era o único filho que Park Hee-Soo e Park Bo-ra conseguiram ter, e ainda por cima era um ômega lúpus, portanto era como se fosse a joia mais rara de uma mina inteira, na vida dos pais. Sempre estudou nos melhores colégios e sempre soube de tudo que herdaria, mas nunca olhou nada disso com nenhum tipo de ganancia. Não era como as pessoas que conhecia, não sonhava em gerar um negócio que rendesse milhões ou executar viagens quase que, diplomáticas. O maior e o único sonho do loiro, era ter seus filhotinhos. Chegava a parecer besteira.

Bebês eram a coisa mais adorável do mundo. Eram amáveis e como uma simples tela branca pronta para se tornar uma obra de arte. Claramente poderiam ser sapecas e dar um trabalhinho, mas simplesmente sonhava em assumir essa responsabilidade. Imaginava como seria ter um barrigão e dividir momentos de amor, como seu pai dividia com sua mãe.

Quando pensava no futuro, criancinhas correndo pela casa era a primeira coisa que vinha em sua mente.

[ ... ]

Falando em "casa", a de Park, ultimamente, se encontrava bastante... peculiar. Já fazia algumas semanas desde que seus pais frequentavam festas e reuniões que, normalmente não aconteciam tanto e que não eram tão fascinantes. Sabia que, haviam se aproximado novas amizades que, pelo visto, estavam rendendo uma série de momentos.

Jimin apenas não esperava fazer parte disso.

Park Bo-ra pediu que o filho se unisse aos pais em uma conversa na sala de estar. Em questão de segundos, imaginou uma série de problemas que poderia ter causado, mas quando pensou melhor, percebeu que não tinha feito absolutamente nada de errado, nem nunca fazia, era apenas sua ansiedade. Quando o mesmo atendeu ao pedido, os dois se sentaram na frente do garoto e fizeram um silêncio breve.

— Jimin, querido, é o seguinte... Você já atingiu sua maioridade. Não encontrou sua alma-gêmea ainda e sinceramente, filho, é difícil, são pequenos os casos.. Abandonando a modestia, você sabe do potencial que tem e de tudo que você possui enquanto estamos vivos, e o quanto terá pelo resto da sua vida se tudo se manter assim. Visando garantir um futuro confortável para você, e um avanço ainda mais significativo de tudo que toda nossa família batalhou para manter depois de todos esses anos.. encontramos um alfa de uma família à altura e você irá se casar.

A mulher finalizou, observando o corpo do filho murchar. O coraçãozinho de Jimin disparou e seu corpo inteiro entrou em desespero, como se todas as suas engrenagens estivessem parando. Se tornaria marido? Se casaria com uma pessoa que nem mesmo conhecia? Não, não.

Para Jimin, isso.. não era uma hipótese.

[ Dois meses depois ]
         Jeon Jungkook.

Jeon Jungkook finalmente pisava na Coreia depois de quatro anos vivendo nos Estados Unidos, pois finalizou sua faculdade. Ele sabia, que sua vida inteira já estava plenamente moldada aqui. Tinha mais do que um emprego, carregava um certo sobrenome, um certo sangue e agora, também um certo noivo. Tudo minuciosamente pensado, certo?

O alfa já tinha plena consciência de que um casamento seria arranjado para si antes mesmo de deixar o pais.
O pai já havia lhe informado e também, a menos que não encontrasse alguma pessoa - que dificilmente seria aprovada pela família - era óbvio. Jungkook também nunca teve exigências para absolutamente nada. Desde a abominável morte de sua mãe quando tinha seus seis anos, se tornou uma criança "madura" e agora, um adulto completamente silencioso e até mesmo, indiferente. Era um alfa de grande porte, um lúpus excessivamente belo e ainda por cima um Jeon; sendo ele o mais velho dos filhos quatro de Jeon Han-Chul. E sinceramente, o único que de fato era seu.

Mas essas eram outras questões.

Quando adentrou a grande residência, exausto depois de tentas horas de voo, apenas desejava arrancar suas roupas do corpo e dormir. Sabia que no dia seguinte teria de ir para a empresa do pai, que em breve seria totalmente sua, junto com todos os hotéis e todas lojas. No entanto, encontrou suas irmãzinhas que correram para abraçá-lo e, no final do corredor, seu progenitor parado com as mãos na frente do corpo. Sempre muito formal, claro.

— Eu pensando que estava planejando abandonar tudo. Nem sentiu falta do seu pai, né? — O alfa mais velho proferiu, sorrindo com seus dentes fortes e amarelos, envolvendo o "garoto" nos braços. Jungkook não retribuiu, apenas deixou leves batidas em suas costas e observou o homem afastar o contato depois de uns segundos, sem disfarçar sua plena felicidade. Não por vê-lo, não se deixe enganar.

— Estou aqui agora. — Respondeu firme, dando de ombros.

— Pela manhã, visite o alfaiate e em seguida, o cabeleireiro. Amanhã à noite conhecerá seu marido em um evento que planejei no hotel, e o casório acontecerá terça-feira que vem. Não faz ideia como está me dando orgulho, garoto. — Han-Chul falou triunfoso. Escutar um "tudo bem?" ou um "está cansado?" às vezes era bom. Apenas estavam voltando a rotina de ordens.

Afinal, de quem era a conquista? De Jungkook? Ou de Han-Chul?

Só saberiam na noite seguinte, dentro de vinte e quatro horas distantes.

Os dois garotos demoraram para dormir naquele dia. Tudo poderia estar em completo silêncio, mas ambas as mentes estavam berrando uma diversidade de coisas. Passado, presente e futuro.

A única diferença era que pensavam em coisas completamente diferentes.

As batidas do seu coração. - JIKOOK ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora