Capítulo 22.

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Jeon Jungkook estava com o sangue fervendo. Ele tirou a destra de Jimin e segurou o volante com força, para se concentrar. Sua mente também estava dando teto preto e ele estava muito perto de jogar o carro em algum canto e subir em cima dele. O ômega, tentando aliviar sua própria dor, adentrou a mão na própria calça e começou a se masturbar, mas não era suficiente. Ele precisava de Jeon. O homem rebolava contra o banco e nada parecia suficiente. E o alfa lúpus tentava não olhar, mas era impossível. Ele estava maluco e Jeon Jungkook queria se jogar naquela loucura.

— Doí m-muito! Jungkook-ssi por f-favor! — Jimin chorou novamente, e continuou esfregando o próprio pau com mais força. Seu heat era muito diferente quando tomava suas medicações. Jungkook avançou pelo menos dois sinais seguidos naquele segundo.

— Estamos perto amor, estamos chegando. — Avisou, e mordeu os próprios lábios. Ele não conseguia parar de fungar, não conseguia sentir o cheiro penetrando em sua pele. Nunca tinha sentido algo tão intenso e enlouquecedor. Era diferente de tudo que já tinha acontecido para ambos. O tempo todo, seu alfa queria agir. Queria pegar Park ali mesmo e sacia-lo, mas não podia.

Ao chegarem, Jeon e Park se soltaram dos cintos e Jimin no mesmo segundo tentou ir até ele, novamente. Jungkook permitiu e deixou o loiro sentar em seu colo, e assim saíram do carro com facilidade, pois o alfa se levantou com ambos. Ele trancou o carro e sentiu Jimin começar a beijar seu pescoço, arranhar sua camisa e tentar tocar seu peitoral, tudo isso tentando chegar até o elevador. Graças a Deus ele estava no andar, e assim que apertou, as portas se abriram. Sozinhos, o moreno finalmente beijou o ômega e perdeu todos os seus sentidos. Colocou o mesmo contra as paredes do elevador e sentiu o corpinho rebolando desesperado contra si, em um ósculo deveras intenso. Jeon Jungkook subiu suas mãos e tocou suas nádegas, ouvindo o mesmo gemer alto em resposta. Nunca tinha visto Jimin assim em toda sua vida. Ele era um ômega atrevido mas nesse momento estava completamente fora de si mesmo.

O alfa puxou a camisa dele enquanto Jimin se distraia tentando fazer o mesmo, sem separar o beijo. Park não estava conseguindo e continuou se esforçando, queria o corpo dele, precisava senti-lô. Chegaram ao topo do prédio e deixaram o elevador, e Jungkook separou ambas as bocas e rapidamente, com reconhecimento facial, abriu a porta. Jimin gemeu em dor e em tristeza quando ele separou o contato.

O alfa trancou a porta e caminhou com ele até o quarto, ou pelo menos tentou. Ao entrarem, Jimin já estava sem camisa e ele também, elas ficaram largadas pelo chão. Jungkook largou os pertences em uma mesa e ascendeu o abajur ao chegarem no quarto, colocando Jimin na cama e ficando em cima de si. Tinha sido um percurso muito difícil e complicado. Pareceu uma eternidade para de fato estarem nesse colchão agora. Fato era que nenhum dos dois contava com isso. A previsão era que fosse chegar apenas no fim do mês, assim que retornarem para a Coreia do Sul. Não haviam planejado nada. Estavam vivendo o aqui e agora.

— Você está tão gostoso hoje, Googie.. — Park falou, pegando os lábios dele para si novamente. O alfa estava se esforçando para não se entregar à luxúria e a sedução daquele ômega. Precisava ter muita calma com Jimin. Não tinha noção da própria força mas claramente tinha uma noção. Park era um lúpus e nunca ajudou um alfa no hut, precisava de muitos cuidados. Ele já estava tentando desabotoar sua calça, mas Jeon retirou suas mãos dali. Possivelmente eles tinham horas pela frente. No cio, ficavam insaciáveis. Possivelmente teriam sua última conversa descente e sã agora.

— Jimin-ssi.. eu não vou conseguir resistir por muito tempo. Você precisa me dizer se eu machucar você, não guarde e insista em falar, também me diga se estiver cansado... Eu sou seu, Mimi. — Ele falou, tentando fazer Park olhar em seus olhos, para saber que havia entendido a mensagem. Ele olhou, e então assentiu. Jimin estava com muita dor, muito desejo, mas também estava vidrado dele. Não queria enrolar, Park estava com muita dor, ainda mais sendo alguém tão sensível, era uma dor que um alfa jamais saberia como é e talvez nem mesmo aguentasse.

As batidas do seu coração. - JIKOOK ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora