Capítulo 21.

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A jovem mulher estava acompanhada do alfa lúpus e sua mãe. Mesmo nascidos no mesmo ano, ele aparentava ter mais idade. Ele era observador e usava de sua "superioridade." Para ela, era lindo. Apavorava todos menos ela. A mãe apalpou a barriga da filha, depois que o resultado saiu e se mostrou a favor. Positivo, ela estava grávida. Ela chorava de emoção e ele também estava com os olhos arejados. O homem a olhava como se a agradecesse. Ele sabia que ela não falharia. A mais velha dali os olhava com receio.

— Estamos grávidos, estamos mesmo! — Ela sorria e comemorava. O Jeon observou a barriga volumosa e concordou com orgulho. Oh, sim.

Jeon Jungkook nascido nove meses posteriores aquele acontecimento, neste momento encarava os livros-razão da empresa do pai. Procurou nos hotéis, em pequenos terrenos e pequenas transações. De repetente havia um gap nos livros e as contas contábeis não pareciam completas. Tinham chegado mais cedo. O lúpus Jungkook não sabia até onde aquele homem sabia do que estava xeretando através de sua orelha, mas ele não tinha controle de uma coisa: seus pensamentos. E Jeon havia pago uma certa propina para que os funcionários não alertassem que ele havia pego aqueles cadernos.

Era tarde e ele via e revia. Procurou nomes, datas, locais. Nada era viável. À ligação aconteceu a pouco tempo e era a mesma de sempre. Era uma ligação de rotina. Jungkook se perguntava se seria um problema quando elas parassem de acontecer. Ou se, se sentiria livre. Possivelmente não. Jamais estaria.

O celular tocou de novo e ele acordou do transe. Acabou vendo o horário antes de atende-la. Bufou quando teve sua atenção desvinculada, mas viu que era seu marido. Deveria estar em casa com ele, detestava deixar seu Jimin só. Ao mesmo tempo, não poderia levar aquelas coisas para casa e muito menos seus problemas, eles ficavam da porta para fora. Sua atenção toral era Park Jimin. Eles ficariam em seu cofre que apenas Jaewon sabia que existia.

Até agora.

— Estou subindo. — Park avisou, assim que ele atendeu. O moreno franziu o cenho e se perguntou para onde. Ele tinha vindo busca-lo? E estava subindo?

— Você está aqui? — Jeon perguntou e ele desligou no mesmo momento. O ômega surgiu chegou no andar e o alfa pode sentir seu cheiro de longe, tal qual sua presença. Os poucos funcionários que estavam ali, todos adiantando trabalhos ou esperando outros colegas para ter carona, fizeram uma referência para Jimin, e ficaram surpresos ao ve-lo, mas nem precisavam, já que era marido do chefe. Aquele homem tinha uma postura elegante, movimentos lentos e delicados e um sorriso belo, perceberam assim que ele desejou boa noite a todos. Jaewon, o secretário, havia sido dispensado por Jungkook horas mais cedo, antes de ficar alienado em seus planos, então Jimin apenas entrou. O marido estava agora, de pé. Fechava alguns livros, mas sorriu assim que o viu. Jimin sorriu também, sapeca.

O ômega deu uma corridinha até si e foi para trás da mesa. Jeon Jungkook segurou sua cintura e automaticamente o beijou. Em meio a todos os estresses e tormentos, ele era sua luz. Ultimamente Jimin parecia estar melhorando. Ele ficou muito esquisito e magoado depois do chá de bebê dos Kim, Jungkook tentou muito conversar mas ele não quis. Mas, quando Jungkook falou que um certo loirinho tinha o ensinado a compartilhar seus sentimentos e dores para eles diminuírem, Jimin notou que não seguiu o próprio conselho. Ele preferiu desabafar com Jeongyeon e Ga-ram.

Jungkook estava sem terno, mas de colete de alfaiataria azul-marinho que deixava seu peitoral forte ainda mais marcado. Quando separaram, Jimin estava segurando sua gravata com carinho. Depois que se aproximaram e de fato consideraram um ao outro como esposos, era o ômega quem vinha arrumando a gravata dele para trabalhar.

— Que surpresa maravilhosa. — Jungkook falou, deixando um selinho nos lábios de Jimin. Ele sorriu.

— Eu tenho outra surpresa.. Não! Duas na verdade.. Mas tem uma coisa ruim. Talvez você não goste muito. — Jimin disse, e ele começou a deixar uma dezena de beijinhos em si. Jungkook franziu o cenho e tombou levemente a cabeça. Park acabou sorrindo porque estava muito feliz. Era uma novidade parcialmente incrível, e a outra era um bônus. Dependia muito do ponto de vista dele.. talvez ele se incomodasse até certo ponto. Mas o loirinho estava feliz.

As batidas do seu coração. - JIKOOK ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora