Capítulo 5.

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// oiii, mto obg pra pessoa que votou na fic, fiquei mtt feliz 🩷🫶🏻👐🏻 vamos pra história.

O ômega lúpus acordou no dia altamente dolorido.
As costas apertavam, a cabeça latejava e as pernas estavam praticamente moídas. Sabia que não estava sozinho, pois o cheiro inigualável de Jeon Jungkook estava presente no ambiente e isso fez com que o loiro sentasse na cama com rapidez, despertando no pulo. Ao fazê-lo, o outro acabou se virando ao perceber a movimentação, percebendo à feição de letargia que Jimin carregava, além dos cabelos zoneados.

— Bom dia, Jimin. — Jungkook ditou com sua casual formalidade e Park se deu conta de tudo. Bom, não de tudo, mas sim da parte que tinha ficado bebâdo no próprio casamento e que não se recordava como tinha chegado em casa. Com isso, puxou rapidamente as cobertas e se olhou, percebendo que vestia uma camisa que não conhecia e suas pernas estavam nuas, ou seja. apenas a cueca era sua própria. Os olhos do ômega arregalaram, pouco se importando com Jungkook atento a si, tocando o próprio rosto como se não se conhecesse mais.

— Não é o que você está pensando. — Jungkook disse novamente, já tendo uma noção da preocupação de Jimin naquele momento. O ômega o mirou, ainda assustado com tudo e quem sabe desentendido, fazendo que o alfa repetisse, mas em outras palavras.

— Jimin, eu não vi você nú e muito menos fizemos sexo.

Tais palavras quase mataram o garoto, fazendo com que puxasse as cobertas novamente, envergonhado. Porém o esconderijo durou pouco, pois o estômago de Jimin gritou mais alto e de repente sua garganta dava altos indícios de que algo estava por vir, fazendo com que corresse até o banheiro, empurrando Jeon que anteriormente estava na porta. Iria fecha-lá antes de vomitar, tentou empurrar a porta com o pé assim que se agachou, mas Jeon fez uma força oposta e obviamente muito maior, entrando no local. Park não pode impedir porque estava muito ocupado colocando todos os rins para fora, mas Jungkook se agachou ao seu lado e pegou uma toalha de rosto no armário, ficando ao lado do ômega a todo momento, mesmo que fosse extremamente nojento. Contava com isso, tinha preparado remédios para enjoo, dor e ressaca, sabia que tinha parcial culpa pela maneira que ele bebeu, porque acabou sendo duro com o ômega durante a dança mas bom.. eles estavam esperando Jimin na mesa de café da manhã, não na cama.

— Me desculpe! — O loiro começou, assim que terminou de vomitar e deu a descarga, limpando a própria boca com a toalha que ele o entregou, com os olhos molhados. — Você deve estar furioso, eu entendo, mas peço por favor me perdoe por ter feito isso no nosso casamento.. Eu deveria ter me comportado, essa foi nossa maior impressão e eu devo ter fudido com tudo, eu sinto muito mesmo.

Se lamentou, e Jeon apenas se levantou e o auxiliou a fazer o mesmo, que dessa vez lavou a boca a começou a escovar os dentes. Meu deus, era o primeiro dia de casados, primeiro dia de convivência e tinha feito a maior nojeira.. Era um merda, merecia qualquer coisa que saísse de Jungkook naquele momento!

— Com que frequência você bebe? — Jungkook questionou, e Park tentava ler o que se passava naquela cabeça.

— Eu.. eu não bebo muito.. só quando estou muito ansioso ou saio com meus amigos.. — Jimin respondeu, tentando dar uma boa e sincera resposta, ainda ocupado com os dentes.

— Com que frequência você está muito ansioso ou sai com amigos? — A pergunta voltou, mas em outra formulação, uma MUITO mais cruel.

— Eu.. eu tomo remédios controlados e não tenho muitos amigos... — Esboçou tudo que tinha para se defender, percebendo que deveria ter ficado calado, se lembrava bem do que ele ordenou na noite anterior, que parasse de beber. Cansado dessa atmosfera e dos próprios erros, ao finalizar a escovação, deixou o banheiro e se sentou na cama, tendo novamente, o alfa lhe perseguindo e também deixando o local, mas parando em sua frente com as mãos no bolso, em uma posição levemente assustadora, mas atraente. Sentiu novamente vergonha das coxas e pernas expostas, mas depois que ele o viu vomitar, se perguntou se o corpo era mesmo a coisa mais vergonhosa de tudo isso. Optou por abraçar as próprias pernas, também em busca de conforto.

As batidas do seu coração. - JIKOOK ABO Onde histórias criam vida. Descubra agora