O grupo passou o resto do dia retornando o que os marrentos haviam roubado. Ada e Bianca não conversaram mais aquele dia, mas uma trégua parecia ter se formado quando Bruce perguntou como as coisas foram e Ada respondeu que foi tudo bem.
Quando finalmente terminaram o serviço Bianca se despediu do grupo dizendo que informaria seu contato de que eles eram mais do que capazes de cumprir a missão.
- Fiquem preparados e estudem bem a região, falhar não é uma opção. Se demonstrarem mais do que vi hoje tenho certeza de que tudo ocorrerá da maneira adequada. – Disse a guerreira em seu tom sóbrio, mas não havia mais desdém na forma que os tratava.
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No pouco tempo que se passou Ada continuou treinando e cada vez mais aquilo trazia paz para si, aquilo nunca fora um habito, contudo os últimos meses o tinham mudado. Não mais era apenas um garoto que treinava porque seu pai tinha mandado, agora, mais o que nunca ele tinha encontrado a razão de estar se tornando mais forte.
Quando Bianca retornou Ada estava focado, Ingrid exalava confiança e Bruce já não era mais o homem quebrado que ele conheceu no bar a noite. Ele podia ver no amigo tudo que já tinha visto antes, as preocupações, a dor e a melancolia ainda estavam lá, porem Bruce estava diferente estava mais forte e já não se afogava mais naqueles sentimentos.
Quando o grupo se encontrou com a unidade da Armada os soldados descarregavam a carga do trem para um pequeno caminhão. Bianca fez as apresentações entre grupo e o Tenente e sua esquadra.
- Bruce, Ingrid e Ada estes são o Tenente Medeiros e seus homens, eles foram os encarregados de trazer a máquina até trindade em segurança. Tenente estes são os mercenários que cidade indicou para o serviço colaborativo. – Bianca se referiu ao tenente com grande respeito e admiração.
Antes que que conseguissem prosseguir com a apresentações a atenção do grupo foi roubada para outra maquina que era descarregada do trem. De um dos vagões surgiram paras mecânicas que sustentavam um pequeno canhão. Bruce e o tenente se encaram e Ada foi capaz de sentir que o ambiente já não era mais tão amistoso.
- Minhas suspeitas estavam corretas então. – Disse Bruce com frieza em sua voz. – Os uniformes pretos ao em vez de azul e uma arma de guerra. Vocês não são apenas armada, são Excalibur. O que fazem a força tarefa do primeiro ministro carregando carga para uma vila no interior do continente?
- O que faz uma lenda dos cruzados em uma vila no interior do continente? – Retrucou o tenente rapidamente. – Não vim aqui bisbilhotar e aconselho que faça o mesmo. Estamos aqui pois essa carga tem risco de ser tomada por pessoas muito perigosas e o primeiro ministro considerou essa tarefa como competência da Excalibur.
Ada observou Bruce não se dar ao trabalho de responder o tenente. Bruce conduziu o grupo para retaguarda onde escoltariam a maquina até a cidade junto com os soldados. Assim que a distância entre eles e os soldados impedisse de compreender a conversa Bianca se virou para Bruce claramente ansiosa.
-Que pensa que está fazendo? Questionando um membro da Excalibur daquele jeito? – Disse a guerreira controlando-se ao máximo para não exaltar a voz. – Talvez quando você era alguma coisa nos cruzados você tivesse autoridade para isso, mas agora é só um mercenário. Não arruíne essa oportunidade.
- Este trabalho acabou de ficar muito mais complicado do que era. – Disse Bruce também tentando não ser ouvido pelos soldados. – Excalibur não é confiável.
- O que é isso? Algum tipo de rivalidade entre cruzados e armada? – Bianca olhava repetidamente para ver se os solados prestavam atenção neles. – A Excalibur é a mais alta elite dentro da armada. São os melhores soldados os mais leais a Constela.
- São os mais leais ao primeiro ministro, algo bem diferente de ser leal a Constela.
Ingrid se aproximou dos outros três para falar sem ser ouvida.
- Eles são esquisitos. Bruce está certo, tem alguma cosia estranha aqui. – Disse Ingrid enquanto seus olhos se fixavam nos soldados.
- Agora você também? – Bianca suspirou e em seguida olhou para Ada esperando o que ele iria dizer.
- Não olhe para mim, até 10 min atrás eu nem sabia que o primeiro ministro tinha soldados dentro da armada. – Falou Ada enquanto flexionou os ombros rapidamente.
- Seus corações estão batendo devagar de mais e eles cheiram esquisito. Fora que não ouvi nenhum deles falar nada até agora além do tal do Medeiros. – Explicou Ingrid se aproximando de Bruce.
- Eles têm uma arma de guerra. Automatos bélicos são praticamente ilegais aquele canhão não está aqui para proteger merda nenhuma eles querem destruir algo ou alguém. – Argumentou Bruce esperando que Bianca compreendesse a situação.
- Vocês são conspiracionistas, criando teorias ridículas. – Disse Bianca irritada. – Vou explicar para que entendam e parem com essas fantasias. Existem ladrões de tecnologia que vivem atacando cargas da armada. Aquele canhão é só para intimidar, manter esse tipinho longe. Entenderam?
- Somos uma isca, nós e a máquina. Existem outras formas de levar essa carga de maneira mais segura, eles questão chamando atenção. Querem que venham. Desenharam um alvo em nossas costas. – Disse Bruce mais afirmativo do que nunca. – Não baixem a guarda para absolutamente ninguém.
- Certo!– Exclamaram Ingrid e Ada em uníssono.
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Amaldiçoados
FantasyEm Constela um continente cheio de perigos, magia e ciências peculiares as pessoas tentam a sorte das mais diversas formas . Adael um garoto de 16 anos que está fugindo de seu passado, vive na pequena vila de Trindade onde tenta ganhar a vida escon...