Harry Potter - Bloco Universal

Os Criadores

Regulus corria o mais rápido possível, procurando pelo irmão em meio aquele caos de comensais. As informações enviadas alertavam o perigo que corriam, mas ele precisava ajudar.

Por quê, mesmo que demorassem a descobrir, preferia morrer como um herói no futuro.

Os acontecimentos deveriam levá-los até ela, custe o que custar.

🔮

Lyra, Tiago e Fred se preparavam para entrar no departamento de mistérios. Os guardas da entrada revezavam a cada trinta minutos, dando-lhes uma brecha para entrar sem muito alarde.
A poção ainda fazia efeito, quando se esconderam por debaixo da capa de invisibilidade e atravessaram o grande salão da recepção.

Com uma cópia dos possíveis encantamentos espalhados pelo local, o trio tentava desviar dos pontos, até chegarem na sala que continham os artefatos mágicos dos últimos séculos.

_ Acham que estará aqui? - Fred questiona.

_ Ao menos algum protótipo, algo que nos leve aos verdadeiros. - Lyra explica.

_ De acordo com a explicação deles, os dois vira-tempos tinham estéticas diferentes. Acredito que nem eles perceberam a mudança, em 1977. - Tiago pontua, lendo as anotações de Lily e Hermione no pergaminho.

_ Tia Hermione disse que todos foram destruídos há anos.

_ Não quero duvidar, mas acredita mesmo que ela contaria tudo para nós? Os adultos são complicados, Fred. - Potter diz, liderando o caminho pela frente. _ Lumus!

A luz que saia da varinha, iluminava o corredor escuro da enorme sala. Como esperado, não haviam vira-tempos dispostos nas prateleiras daquela seção, mas Lyra sentia que algo não estava certo.
Antes que pudesse dizer algo, sentiu uma forte dor de cabeça a atingir, fazendo-a se inclinar para frente com as mãos da cabeça.

_ Lyra! - Tiago corre até ela, preocupado. _ O que aconteceu? Você está bem?

Lyra olhava para Hermione à sua frente, admirando a inteligência da mais velha. Porem, tinha de reconhecer que não fez tanto esforço para se esconder também.

_ Sei que não é deste tempo. Então, poderia me dizer o que faz aqui? - a Ministra perguntava, exalando calma e poder, perante aos seus subordinados e a mais nova prisioneira.

_ Estou aqui para salvar meu namorado. - diz simples. _ Lamento ter causado um transtorno com meus ajudantes, mas preciso que me solte agora.

_ Acha que a deixarei sair daqui? Após confessar que é a culpada?

_ Culpada? - ri. _ Meus passageiros são inofensivos.

_ Está se ouvindo? - pergunta sem acreditar. _ Trouxe comensais para este tempo, colocando em risco sua própria vida! E ainda me diz serem inofensivos?

_ Creio ter cometido um erro, Sra.Granger. Pois, comensais da morte não fazer parte do meu plano.

_ O que quer dizer com isto?