XXI- Verdades

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Dylan Clark:

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Dylan Clark:

Era dia, acordei com a visão ainda embaçada tentando me acostumar com a luz que invadia o quarto. Levou alguns minutos para eu acordar completamente, e de repente uma preguiça do caramba tomou meu corpo.

Eu estava de braços abertos na cama e só depois vim olhar para meu lado e sentir falta de uma coisa, na verdade uma pessoa.
Helena Morgan.

Me perguntava onde ela poderia está, passei a mão pelos lençóis e senti que ainda estavam quentes, então ela saiu a pouco tempo. O cobertor estava todo embolado, mas ainda cobria minhas pernas e minha cintura. E com isso o flashback da noite passada invadiu minha cabeça, cada sorriso, cada palavra, cada momento... sorri bobo com isso.

Senti meu coração aquecer por um momento e uma pergunta surgiu na minha mente.

Isso era real?

Mas é claro que sim. E a prova disso era meu corpo nu e os restos das minhas roupas que estavam jogadas no canto da parede. Mas o principal não estava lá, a mulher que me cedeu seu corpo e confiou em mim para guiá-la.

Decido catar minhas roupas e tentar me vestir para saber onde estava Lena, ela não pode ter sumido assim.

Desci as escadas ainda meio desajeitado e sentir um cheiro gostoso invadir minhas narinas, nessa hora minha barriga roncou nem lembro quando foi a última vez que comi.

Fui caminhando até a cozinha com passos lentos e calmos, até reconhecer a silhueta da mulher que estava dançando. Olhei para ela e vi que a mesma estava com uma camisa minha, a mesma de ontem na verdade, era perceptível, estava amassada mas ainda dava para usar.

Sorri e vou chegando perto dela, ela estava tão concentrada nas coisas que assim que peguei em sua cintura a mesma gritou.

- Ahh!!! - ela se virou soltando tudo que estava em mãos. - Quer me matar do coração, Dylan!?

Ri com sua atitude.

- Não mesmo. - abracei ela que ainda estava zangada. - Quando acordei e não vi você, achei que tivesse ido embora.

Ela olhou para mim e sorriu colocando as mãos do lado do meu rosto.

- Achou mesmo que eu iria sair assim? - ela riu.

Pensei um pouco e era verdade, não tinha por quê ela sair, além do mais, pra onde ela iria?

- Tá com fome? - ela perguntou pegando um prato com torradas e panquecas.

Minha barriga resmungou só de sentir o cheiro.

- Sabe, eu fiz com o que eu achei, falta só o suco. - a mesma foi até a geladeira pegando um líquido amarelo que estava numa garrafa de vidro. - Você gosta de suco de laranja?

Assenti e me sentei à mesa.

Começamos a comer, mas o silêncio prevalecia naquele ambiente, Helena parecia pensar em algo, mas uma coisa chamou minha atenção. Ela estava inquieta na cadeira.

Eʀᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂. Sᴇᴍᴘʀᴇ ғᴏɪ ᴠᴏᴄᴇ̂Onde histórias criam vida. Descubra agora