Helena Morgan, levava uma vida muito complicada depois que seu filho Hugo nasceu, desde então tem vivido como pode. Porém, isso nunca lhe foi levada como motivo para não sorrir e deixar de tentar ver o lado bom que a vida trás.
Um dia sem saber o mo...
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Helena Morgan:
Dylan estava concentrado no volante, enquanto eu olhava para a janela do carro, não acreditando ainda que estavamos saindo. Só nós.
O caminho para o restaurante foi bem tranquilo, conversamos sobre alguns assuntos relacionados ao trabalho e algumas coisas aleatórias. O rádio estava ligado e Dylan começou a cantarolar, uma coisa que me surpreendeu bastante.
Soltei uma risada baixa que chamou a sua atenção.
- O que foi? - ele perguntou olhando para mim.
- Não sabia que você gostava de cantar. - falei sorrindo.
Ele sorriu e descansou a mão na minha perna.
- Tem muitas coisas que eu gosto de fazer, senhorita Morgan. - disse sorrindo voltando a olhar o trânsito.
Poucos minutos depois havíamos chegado, Dylan saiu do carro, rodeiou o mesmo e abriu a porta pra mim. Fofo.
- Obrigada. - pousei minha mão na sua e o mesmo me puxou, fechando e trancando o carro logo em seguida.
Olhei para o restaurante era lindo, simplesmente maravilhoso. Tinha uma entrada enorme, com portas de vidro e algumas luzes iluminavam o prédio.
Fiquei de boca entreaberta e Dylan começou a rir.
- É lindo. - falei ainda hipnotizada.
Ele se aproximou um pouco mais de mim, ainda segurando minha mão.
- Isso é só por fora, vamos entrar? - ele perguntou me puxando.
Me recompôs e entramos.
Assim que pisei, me deparei com muitas mesas lindas espalhadas de uma forma organizada e lustres aparentemente caros no teto do local. O ambiente era agradável, uma música clássica tocava de fundo. Haviam alguns casais que conversavam e outros jantando.
- Vamos. - Dylan me guiava até nossa mesa.
Sentamos e o garçom veio. - Por favor, um Brunello di Montalcino. - ditou.
O garçom assentiu e saiu.
- Ele entendeu o que você disse? - perguntei.
O mesmo riu e me deu o cardápio que estava encima da mesa.
- Tome, pode escolher o que você quiser. - Dylan falou me entregando.
Abri o cardápio e me assustei. - Você tem certeza. - sorri sem graça.
- Claro, peça o que quiser. - ele sorriu de volta.
- Tá bom, não diga que eu não avisei.
Ele riu e assentiu.
O garçom voltou com uma garrafa de vinho que Dylan havia pedido, olhei para o rótulo, e deduzi que era extremamente caro. Ele serviu a bebida nas taças e foi embora.
