XVIII- Reencontros

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Esse é o problema da dor. Ela precisa ser sentida.
A Culpa é das Estrelas, John Green

— A Culpa é das Estrelas, John Green —

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Noah Clarck:

Já fazia mais de duas semanas que eu não via Lena pelo prédio, confesso que eu ainda estava abalado com tudo que descobri, e sempre que eu olhava para ela, não conseguia imaginar que Hugo poderia ser realmente meu filho.

Bom, independente da resposta, eu sempre me considerei uma pessoa muito positiva e por isso eu não pensaria diferente. Então após todas as altas descobertas e informações, eu simplesmente irei fazer o óbvio e o certo: continuar seguindo em frente e tentar resolver as coisas da melhor forma possível.

Eis que no meio de toda essa confusão, porém com a instabilidade emocional mais canalizada, vi que era o momento certo de algo que estava pronto a semanas.

Ir em frente e conversar com Helena sobre tudo que descobri.

Agora estou aqui em pleno sábado, com minha guitarra em mãos tocando alguns acordes aleatórios esperando eu criar vergonha na cara para bater na porta de Lena e soltar tudo que venho escondendo.

Por fim, a coragem veio, guardei meu instrumento vesti uma camisa qualquer e sai, ficando de frente com a porta da mulher que estava deixando eu sem dormir por dias.

Respirei fundo e dei toques leves. Demorou um pouco até a mesma abrir a porta com o telefone em mãos e a cara nada boa.

- Boa tarde, Morgan. Eu preciso falar com você. - disse e percebi um olhar confuso dela.

- Ah, Noah! - ela chamou. - Me desculpa mas eu não posso falar agora. - ela disse digitando algo no seu celular.

Parecia aflita.

- Ah, está bem, então outra hora eu venho. - falei já me virando pra sair, até que a mesma toca no meu ombro e me chama.

- Noah! Por favor me ajuda? - ela perguntou  juntando as mãos fazendo uma cara de cachorrinho abandonado.

- Ah, Claro, com o quê exatamente? - perguntei colocando minhas mãos no bolso.

- Preciso que cuide do Hugo pra mim. - assim que ela disse arregalei os olhos surpreso.

De fato era novidade ela vim pedir isso para mim. Logo pra mim.

- Eu sei que foi muito repentino, mas não tem mais ninguém que eu confie para ficar com ele. - ela completou.

- Entendo, mas se me permite... por quê? - perguntei.

Ela suspirou, saiu para fora e fechou a porta.

- Meu pai está aqui na cidade, minha mãe ligou para mim dizendo que ele estava à caminho e... eu não quero que Hugo vá. - ela pausou. - Linda está de viagem e não sei quando ela volta, então você foi a única pessoa que eu pensei.

Eʀᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂. Sᴇᴍᴘʀᴇ ғᴏɪ ᴠᴏᴄᴇ̂Onde histórias criam vida. Descubra agora