XI- Vizinho

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Dylan Clark:

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Dylan Clark:

Saímos do parque e entramos no carro, dei partida e seguimos viagem de volta pra casa.

Olhei para o lado, Lena estava descansando a cabeça no banco, estava calada e apenas encarava a janela do carro. Voltei meu olhar para a pista, ainda pensando.

Eu não gostava muito de falar do meu passado, por não ser muito feliz e agradável, mas com Helena foi de certo modo, diferente. Me sentia confortável com ela para falar da minha falecida mãe. Olhei para mesma que já estava com os olhos fechados, dormindo como uma criança.

O caminho de volta para casa foi tranquilo, o trânsito está bom, e chegamos até que bem rápido. Cutuquei Lena para que ela acordasse, mas não adiantou muito.

Desci meus olhos até sua boca que estava levemente rosada, ela estava respirando pesado e se movia um pouco, o que me fez pensar que ela poderia está sonhando.

Continuei a fitar sua boca, passei a língua por meus lábios, com a vontade enorme de beijá-la. Fui me aproximando do rosto da mesma, eu só poderia está maluco, não posso fazer isso. Ou, será que posso?

Tentei me conter, mas foi em vão. Já estava sentindo sua respiração bater no meu nariz, deixei de fitar sua boca e olhei para ela. Tão linda. Voltei meu olhar para seus lábios e quando eu ia beijá-los, um sorrisinho se forma na boca da mesma.

Me assustei e imediatamente me afastei.

Ela abriu os olhos e olhou para mim.

- O que foi? - ela perguntou ainda sonolenta. - Já chegamos? - olhou a janela e viu seu apartamento.

Passei a mão nos meu cabelos respirando fundo. - Sim, chegamos. - disse.

Ela olhou para mim assustada. - O que você tava fazendo? - perguntou cerrando os olhos.

Sorri e baixei a cabeça. - Tinha uma folha na sua cabeça, eu só tirei. - falei tentando me explicar.

- Hum...- ela bocejou logo em seguida. - Bom, obrigada. Eu me diverti bastante - sorriu doce.

- Por nada senhorita Morgan, depois levamos Hugo, hum?

Ela assentiu.

Helena Morgan:

Assim que eu ia sair, lembrei da conversa que tive com Dylan no parque. Olhei para ele lembrando do que ele havia me contado, não queria ser muito invasiva e perguntar o que o pai dele tem haver com a morte da mãe. Mas confesso que fiquei curiosa e ao mesmo tempo feliz em saber que ele confia em mim para contar uma coisa tão delicada como essa.

Olhei para ele peguei em sua mão, acariciando suavemente a mesma, Dylan faz o mesmo, devolvendo o gesto.

- Obrigada mais uma vez...- disse olhando nos olhos dele. - Senhor, Dylan. - falei num certo tom de deboche, brincando com o mesmo.

Eʀᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂. Sᴇᴍᴘʀᴇ ғᴏɪ ᴠᴏᴄᴇ̂Onde histórias criam vida. Descubra agora