A Maldição - Uma Herança Selvagem

O Criado Misterioso

Oiê! Esperamos que estejam todos bem 💓 Queremos expressar nossa gratidão mais uma vez pela incrível contribuição artística que dá vida a esta história. Um especial agradecimento à talentosa 42Juliamatos - sua criatividade é verdadeiramente incrível! Obrigada por tornar este projeto ainda mais especial.

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"Com um toque de mistério, respondeu: ㅡ Você acredita em anjos?"

Vegeta Sadala

Bulma, com os lábios entreabertos pela surpresa, permanecia imóvel na varanda de sua propriedade. Seus olhos estavam fixos no jovem criado, misterioso e atraente, que se aproximava a cavalo. Uma sensação indescritível a envolveu, fazendo com que seu corpo estremecesse de maneira nunca antes experimentada, como se seus olhos estivessem cativos, incapazes de se desviarem dele.

O rapaz estreitou os olhos com elegância enquanto descia graciosamente do cavalo, sem jamais desviar seu olhar do dela. Com gestos gentis, acariciou o pescoço do cavalo e puxou suavemente as rédeas, conduzindo o animal até as cavalariças, onde os outros cavalos aguardavam. A moça, hipnotizada, observava cada movimento, com seu coração batendo acelerado em seu peito.

No entanto, antes que ela pudesse pestanejar, um chamado ecoou pelos corredores internos da casa. Seu nome foi sussurrado pelo vento, e ela deu um pulo, percebendo que seu pai a chamava. Com um último olhar na direção do misterioso jovem, ela se afastou da varanda, deixando para trás uma cena que marcaria seu coração com a promessa de um destino desconhecido.

Bulma rapidamente se dirigiu ao chamado de seu pai, que ainda apontava na direção de uma criada da casa. Esta segurava uma bandeja com diversos objetos trazidos da cidade que precisavam ser posicionados em locais específicos na casa. O olhar curioso e distante de Bulma ainda estava presente enquanto ela respondia ao pai:

ㅡDesculpe, pai. Eu... eu estava na varanda.

ㅡAnde, depois eu lhe mostrarei o lugar por completo. Prepare-se para o almoço, pois logo terei uma longa reunião com o capataz e os outros criados. ㅡ disse o Sr. Briefs com um semblante ligeiramente irritado.

A jovem herdeira, após ouvir essas palavras, adentrou seu luxuoso quarto, onde uma mistura de excitação e ansiedade a envolvia. As elegantes tapeçarias, os tecidos finos e os móveis requintados que decoravam o ambiente já não despertavam tanto a sua atenção. Agora, sua mente estava dominada pela figura do jovem criado que a deixara intrigada na varanda.

Após apressar-se até as amplas janelas, seus olhos ansiosos percorreram os arredores da propriedade. E, como se estivesse atendendo a um desejo secreto, ela o avistou. O jovem criado, robusto e de costas largas, exibia pernas bem torneadas, e possuía uma silhueta que parecia esculpida pela própria natureza.

Nunca antes ela havia se deparado com um homem tão belo e vigoroso. Bulma sentiu-se sem fôlego, com seus olhos fixos nele. Parecia que ele tinha conhecimento de que estava sendo observado, pois virou lentamente o rosto na direção da propriedade, mais precisamente em direção ao quarto dela.

Os olhares deles se encontraram através da distância, em um momento de conexão que a fez corar e desviar o olhar. ㅡ Meu Deus, ele me notou. ㅡsussurrou, enquanto sua mão, quase trêmula, pressionava seu peito ofegante.

O jovem permitiu que um sorriso discreto se desenhasse em seus lábios e, então, voltou-se para a frente, unindo-se aos demais criados que se reuniam nas proximidades do celeiro.

(...)

Minutos se desenrolaram, e Bulma encontrou-se diante de uma mesa abundantemente decorada, onde sua refeição aguardava pacientemente. Seus pais, radiantes em seu esplendor, observavam-na em um silêncio eloquente. Sua mãe, Panchy, aguardava com a elegância de uma dama, pronta para ser servida pela mão de uma jovem criada, de cabelos negros, que dedicara horas na preparação meticulosa dos pratos requintados. Enquanto isso, outra criada, de aparência graciosa, emergiu da área da copa, contribuindo com destreza ao arranjo dos talheres sobre a mesa.