A Maldição - Uma Herança Selvagem

A Decisão

Querida amiga @42Juliamatos, mais uma vez agradecemos de coração por suas lindas artes, que trouxeram ainda mais vida à nossa história. Nossa gratidão ❣️👏

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De seus lábios fluíam juras de amor, enquanto seus corpos se entregavam aos movimentos lentos... nenhum dos dois com pressa de acabar com o que haviam começado...

Bulma ainda fitava o ponto onde o grande lince havia desaparecido na escuridão da floresta, mas logo seus olhos se voltaram para a mão de Vegeta, estendida para ela.

Ele a ajudou a descer do tronco da árvore com gentileza. Seus olhos se encontraram em um silencioso entendimento ao passo em que ele a guiava suavemente para mais perto. Lentamente, seus lábios se aproximaram dos dela, num gesto implícito e cheio de intensidade, culminando em um beijo ardente que os envolveu completamente.

ㅡ Enquanto eu estiver aqui, não permitirei que nada de ruim te aconteça... ㅡ prometeu ele entre beijos. ㅡ Eu trouxe algo para comermos. Espero que goste de carne de lebre.

Bulma se afastou um pouco e avistou um pedaço de carne já limpa sobre uma folha grande em cima do tronco da árvore.

ㅡ Nossa, e você já até limpou!? ㅡ disse ela, admirada.

ㅡ Sim, já temos o fogo, venha. Amanhã estaremos em algum lugar da aldeia e poderemos comer algo melhor.

Minutos depois, Bulma encontrava-se lambendo os dedos após ter saboreado a iguaria. Nunca na vida pensou que experimentaria carne recém-caçada e preparada ao fogo de uma fogueira. Ela sorria satisfeita, sentindo seu corpo agradecendo pelo alimento. Até mesmo um pequeno arroto atrevido escapou de seus lábios, fazendo Vegeta sorrir, revelando as linhas de expressão de seu rosto.

ㅡ Isto é um bom sinal. ㅡ Riu ele.

A noite havia dominado o céu completamente e, com ela, a temperatura caiu um pouco, fazendo os dois se aproximarem mais da fogueira. Ela se aconchegou nos braços dele, deitando-se de costas contra seu peito musculoso. Sentia-se completamente protegida, sem medo algum do futuro que os esperava.

ㅡ Amor, para onde vamos? Temo que, por meu pai ser bastante conhecido pela região, ele possa me encontrar... ㅡ perguntou Bulma, com a voz repleta de preocupação.

ㅡ Para um lugar bem longe daqui. Não quero que ele a tome de meus braços. Eu não suportaria isso de novo. ㅡ respondeu Vegeta, lembrando-se da ocasião em que Yamcha a tirou de seus braços na propriedade.

ㅡ Não, meu anjo... ㅡ disse Bulma, erguendo o rosto para encontrar o olhar dele.

Os olhos de Vegeta refletiam o brilho da fogueira, mas também algo mais profundo e sombrio, uma decisão feroz de proteger o que era dele a qualquer custo. Bulma podia ver as memórias dolorosas passarem por seus olhos, mas também a promessa silenciosa de que ele jamais permitiria que isso se repetisse.

Ela se levantou ligeiramente e, com um gesto delicado, acariciou o rosto dele, sentindo a aspereza de sua barba por fazer. Seu toque parecia suavizar a dureza de suas feições por um momento.

ㅡ Eu confio em você, Vegeta. Vamos enfrentar tudo juntos. Não importa o quão longe tenhamos que ir. ㅡ disse ela, em tom de voz firme e cheia de convicção.

Vegeta inclinou-se e a beijou novamente. De maneira suave, sua língua foi pedindo passagem durante o irresistível movimento do beijo. Os lábios dela, sempre macios e instigantes, clamavam por sua pele mais uma vez. Bulma deixou o domínio de seus lábios e começou a percorrer a pele dele com beijos delicados. De olhos fechados, ele inclinou a cabeça para o lado, permitindo que as carícias dela arrepiassem cada centímetro de seu corpo. O toque dela era ao mesmo tempo terno e ardente, uma distinção que o fazia se sentir vivo e desejado.