Ajoelhe-se! - Uma Nobre Submissa

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"Vegeta, escute-me! Eu não desejo mais ficar com meu marido. Isso está me destruindo! Eu quero ficar com você. É você que eu desejo! Vamos fugir daqui, só eu e você... eu posso te dar uma vida de rei, tenho muito dinheiro e muitas joias caríssimas, além de muitos segredos de gente muito importante que me pagariam fortunas pelo meu silêncio!"

Baronesa de Chevalier

Na ânsia de escapar das imediações das baias, Bulma segurou as pregas de seu vestido longo, buscando abrigo atrás de um volumoso fardo de feno nas escuras cavalariças. Seus olhos, dilatados pelo temor de ser flagrada pelo serviçal e sua mulher adúltera, permitiram-lhe deslizar despercebida além dos portões, correndo velozmente em direção à majestosa residência. Subitamente, os ecos distantes dos cascos de cavalos ressoaram na negra noite, anunciando a iminente chegada de seus pais, que desfrutavam de um jantar na casa do Barão Chevalier.

O coração dela acelerou desenfreadamente, o receio de ser desvendada naquela situação crescia a cada segundo. Com passos cuidadosos, subiu as escadas de pedra e, com cuidado, destrancou a pesada porta do palácio. O interior estava mergulhado na escuridão, salvo pelo tênue fulgor das velas. A jovem herdeira mal conseguia conter a respiração enquanto percorria os corredores, evitando cruzar o caminho dos criados que se recolhiam para dormir.

Por fim, ela alcançou seu quarto e fechou a porta com extremo cuidado, experimentando um alívio quase palpável. Exausta, deixou-se cair na cama, respirando com dificuldade, e sussurrou uma prece silenciosa, na esperança de que seus pais não nutrissem qualquer suspeita sobre sua escapada noturna. O segredo estava protegido, ao menos por enquanto, mas a imagem impactante que testemunhara nas cavalariças e o eco dos cascos dos cavalos continuavam a retumbar em sua mente, lembrando-a de que nem tudo naquela casa era o que parecia.

ㅡAh, meu Deus... ㅡmurmurou para si mesma, com os lábios sussurrando as palavras, enquanto escutava o rangido da porta principal da residência sendo aberta por seus pais.

(...)

A porta do quarto de Bulma deslizou silenciosamente para dentro, e a senhora Panchy adentrou com o máximo de cuidado. A penumbra das velas revelou sua filha profundamente mergulhada em sono. Um afável sorriso desenhou-se em seus lábios ao contemplar a jovem imersa em serenidade, e, com um gesto gentil, fechou a porta, permitindo que Bulma continuasse seu merecido repouso.

Bulma, simulando ainda estar perdida nos braços de Morfeu, aguardou pacientemente até que sua mãe se retirasse antes de mover um músculo. Ergueu-se com graciosidade da cama, com seu longo vestido arrastando pelo chão à medida que seus dedos deslizavam pelos cabelos sedosos. Um outro suspiro de alívio escapou-lhe dos lábios, apegando-se a sensação de segurança por trás da fachada de sono profundo que mantinha.

No entanto, no fundo de seu ser, algo mais estava ocorrendo. Uma faísca de ciúmes havia sido inflamada quando presenciara o belo criado com a cozinheira nas cavalariças. Bulma tinha consciência de que não deveria permitir que esse sentimento aflorasse, afinal, Vegeta era somente um criado em sua propriedade, refletiu ela, mas a mágoa era evidente em seus pensamentos. As imagens do sexo selvagem a atormentavam! As mãos grandes de veias saltadas segurando possessivamente as nádegas brancas da criada estavam lhe causando uma sensação jamais sentida antes.

Seus olhos fecharam-se tentando afastar esses pensamentos ardentes, mas eles insistiam! Era a primeira vez que seus olhos haviam visto um homem nu, e Vegeta não era qualquer homem, era um verdadeiro deus grego! Seu membro avantajado e grosso definitivamente a deixou atraída. A boca dele deslizando pela pele branca da criada a fazia engolir em seco, sem falar no beijo avassalador que os dois deram. Tudo era realmente perturbador para uma jovem donzela, que jamais fora tocada daquela forma por um homem.

A Maldição - Uma Herança SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora